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Notícias
10
mar
2015
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III Encontro Mundial da ISO Florestal acontece na Bahia
Em todo o mundo, as florestas estão sendo desmatadas a um ritmo alarmante: mais de cinco milhões de hectares por ano. Agravando a situação, o comércio de madeira ilegal é um importante elo dessa cadeia nefária, pois provê os recursos necessários que financiam esse desmatamento. Na soma de esforços para minimizar esses impactos, a cúpula mundial que trabalha na construção da Norma Florestal ISO 19.228 se reunirá entre os dias 16 e 20 de março na capital baiana para discutir minuciosamente os padrões internacionais e princípios mundiais da certificação florestal.
Para o evento, que é capitaneado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia – Sindpacel foi programada uma agenda de reuniões que englobam debates acerca de temas variados como: manejo florestal, legalidade e procedência da madeira comercializada, inclusão de pequenos produtores no contexto da norma, mecanismos de controle, gerenciamento de fornecedores, entre outros.
Nas reuniões, que serão realizadas à portas fechadas, estarão presentes mais de 50 representantes das principais economias mundiais interessadas na produção e no comércio responsável de madeira – norma florestal 19.228, que prenuncia impactar diretamente todos os produtores, distribuidores e revendedores de produtos florestais. Em regiões como América Latina, Sudeste Asiático e África, por exemplo, estima-se que o impacto seja ainda maior, pois são regiões com baixo percentual de produtos florestais com rastreabilidade.
Impactos da norma
Em última análise realizada pelo comitê mundial, se chegou à conclusão que o consumidor final será o grande beneficiário dessa empreitada, uma vez que ao comprar um produto de uma empresa certificada na norma, ele terá a garantia de que a madeira tem uma origem legal, e que sua compra não está contribuindo para a destruição das florestas. “Ela beneficia a coletividade. Empresas, governos ou membros da sociedade civil organizada estão ávidos por poderem contribuir com a proteção florestal e o bem-estar social, mas a grande maioria não sabe como, e é exatamente aí que a ISO Florestal se encaixa perfeitamente”, esclarece Jorge Cajazeira, chairman mundial da ISO 19.228 e presidente do Sindpacel.
Cajazeira esclarece ainda que o setor privado tem um papel fundamental na conservação das florestas em todo o mundo e que é através do uso responsável dos recursos florestais que o setor poderá usar a força econômica como instrumento de proteção ambiental. “As empresas líderes já enxergaram essa tendência e já se articularam 20 anos atrás quando criaram os primeiros sistemas de certificação florestal voluntários. Agora essa tendência chega para todas as empresas, e aquelas que ficarem de fora certamente enfrentarão dificuldades crescentes para comercializar seus produtos, no Brasil e no exterior”.
Este será o terceiro encontro que ocorre para discussões sobre a estruturação da ISO Florestal, que promete ser uma importante ferramenta de apoio para que as empresas possam atender as legislações e facilitar o comércio entre países do hemisfério sul, tais como o BRICS (Brasil, Rússia, China e Africa do Sul). As reuniões anteriores ocorreram no ano de 2014 nas cidades de Berlim e Paris, e as próximas estão programadas para ocorrer em Londres (2015) e Estocolmo (2016).
Para o evento, que é capitaneado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia – Sindpacel foi programada uma agenda de reuniões que englobam debates acerca de temas variados como: manejo florestal, legalidade e procedência da madeira comercializada, inclusão de pequenos produtores no contexto da norma, mecanismos de controle, gerenciamento de fornecedores, entre outros.
Nas reuniões, que serão realizadas à portas fechadas, estarão presentes mais de 50 representantes das principais economias mundiais interessadas na produção e no comércio responsável de madeira – norma florestal 19.228, que prenuncia impactar diretamente todos os produtores, distribuidores e revendedores de produtos florestais. Em regiões como América Latina, Sudeste Asiático e África, por exemplo, estima-se que o impacto seja ainda maior, pois são regiões com baixo percentual de produtos florestais com rastreabilidade.
Impactos da norma
Em última análise realizada pelo comitê mundial, se chegou à conclusão que o consumidor final será o grande beneficiário dessa empreitada, uma vez que ao comprar um produto de uma empresa certificada na norma, ele terá a garantia de que a madeira tem uma origem legal, e que sua compra não está contribuindo para a destruição das florestas. “Ela beneficia a coletividade. Empresas, governos ou membros da sociedade civil organizada estão ávidos por poderem contribuir com a proteção florestal e o bem-estar social, mas a grande maioria não sabe como, e é exatamente aí que a ISO Florestal se encaixa perfeitamente”, esclarece Jorge Cajazeira, chairman mundial da ISO 19.228 e presidente do Sindpacel.
Cajazeira esclarece ainda que o setor privado tem um papel fundamental na conservação das florestas em todo o mundo e que é através do uso responsável dos recursos florestais que o setor poderá usar a força econômica como instrumento de proteção ambiental. “As empresas líderes já enxergaram essa tendência e já se articularam 20 anos atrás quando criaram os primeiros sistemas de certificação florestal voluntários. Agora essa tendência chega para todas as empresas, e aquelas que ficarem de fora certamente enfrentarão dificuldades crescentes para comercializar seus produtos, no Brasil e no exterior”.
Este será o terceiro encontro que ocorre para discussões sobre a estruturação da ISO Florestal, que promete ser uma importante ferramenta de apoio para que as empresas possam atender as legislações e facilitar o comércio entre países do hemisfério sul, tais como o BRICS (Brasil, Rússia, China e Africa do Sul). As reuniões anteriores ocorreram no ano de 2014 nas cidades de Berlim e Paris, e as próximas estão programadas para ocorrer em Londres (2015) e Estocolmo (2016).
Fonte: Assessoria Sindpacel
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