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Notícias
23
fev
2015
(GERAL)
30 milhões de árvores poderiam reduzir crise da água em SP
A Cantareira precisa de 30 milhões de árvores para recompor sua mata ciliar em 34 mil hectares, segundo técnicos da Embrapa Informática e da GV Agro ouvidos pelo jornal Estado de S. Paulo.
Tal extensão é o mínimo necessário para cumprir com a determinação legal de faixa prevista pelo novo Código Florestal, que já a reduziu ao mudar os parâmetros de cálculos (passou a medir Áreas de Preservação Permanente a partir do leito regular do rio, e não mais de sua largura máxima).
Ao longo da história, a Cantareira já perdeu quase 80% de sua vegetação original. Os impactos do desmatamento em áreas de manancial são significativos. Além de filtrar poluentes trazidos por enxurradas, as matas ciliares têm papel essencial na prevenção de secas, pois ajudam a reabastecer os lençóis freáticos e impedem a erosão do solo e o assoreamento de rios.
Um dos problemas mais evidentes da supressão de mata nativa é a redução na recarga das águas subterrâneas, o que afeta a drenagem das águas de chuva. Sem as árvores, pouca água é absorvida pelo solo.
Em entrevista ao jornal, o especialista Ricardo Rodrigues, da Esalq, a Escola de Agronomia da USP, explicou que não seria preciso plantar todas as 30 milhões de mudas.
Segundo ele, o plantio direto poderia ser aplicado à metade da área. Em outros 25%, seria possível induzir a regeneração natural, principalmente onde houver vegetação próxima. Os restantes 25% exigiriam enriquecimento com espécies.
Conforme o jornal, o projeto custaria R$ 195,5 milhões e surtiria efeito em cinco anos. O valor é inferior ao das grandes obras de engenharia anunciadas pelo governo paulista para tirar SP do sufoco.
Apenas a transposição entre as Represas Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul, e Atibainha, do Sistema Cantareira, está estimada em R$ 830,5 milhões.
Tal extensão é o mínimo necessário para cumprir com a determinação legal de faixa prevista pelo novo Código Florestal, que já a reduziu ao mudar os parâmetros de cálculos (passou a medir Áreas de Preservação Permanente a partir do leito regular do rio, e não mais de sua largura máxima).
Ao longo da história, a Cantareira já perdeu quase 80% de sua vegetação original. Os impactos do desmatamento em áreas de manancial são significativos. Além de filtrar poluentes trazidos por enxurradas, as matas ciliares têm papel essencial na prevenção de secas, pois ajudam a reabastecer os lençóis freáticos e impedem a erosão do solo e o assoreamento de rios.
Um dos problemas mais evidentes da supressão de mata nativa é a redução na recarga das águas subterrâneas, o que afeta a drenagem das águas de chuva. Sem as árvores, pouca água é absorvida pelo solo.
Em entrevista ao jornal, o especialista Ricardo Rodrigues, da Esalq, a Escola de Agronomia da USP, explicou que não seria preciso plantar todas as 30 milhões de mudas.
Segundo ele, o plantio direto poderia ser aplicado à metade da área. Em outros 25%, seria possível induzir a regeneração natural, principalmente onde houver vegetação próxima. Os restantes 25% exigiriam enriquecimento com espécies.
Conforme o jornal, o projeto custaria R$ 195,5 milhões e surtiria efeito em cinco anos. O valor é inferior ao das grandes obras de engenharia anunciadas pelo governo paulista para tirar SP do sufoco.
Apenas a transposição entre as Represas Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul, e Atibainha, do Sistema Cantareira, está estimada em R$ 830,5 milhões.
Fonte: Exame
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