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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pequena empresa exporta mais.
As empresas de pequeno porte estão ganhando espaço no mercado internacional este ano. Os valores comercializados ainda são tímidos, mas mostram crescimento contínuo. No primeiro quadrimestre do ano, as vendas externas das pequenas empresas (com valores de exportação inferiores a US$ 600 mil no período) tiveram expansão significativa de 81% na comparação com igual período do ano passado, atingindo US$ 1,6 bilhão, em relação aos US$ 870 milhões do ano anterior, segundo estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Com isso, as empresas de menor porte são as que mostram maior crescimento relativo de vendas em 2003 e foram responsáveis por 17% do aumento total das exportações do País até abril passado (últimos dados disponíveis).
Apesar disso, as exportações brasileiras mantêm alto nível de concentração por empresas e por produtos. Apenas 54 empresas, as maiores do País (com vendas acima de US$ 80 milhões no período), foram responsáveis por quase 50% das exportações totais do Brasil em janeiro/abril último. Juntas, elas exportaram cerca de US$ 9 bilhões até abril último. O resultado torna-se ainda mais impressionante, considerando-se o universo de 12.241 empresas brasileiras que efetuaram exportações no primeiro quadrimestre do ano", observa o economista do Instituto de Ciências Econômicas e Gestão (Iceg) da Universidade Santa Úrsula, Hugo Barros de Castro Faria. Desse total, 10.058 são pequenas empresas, com vendas conjuntas de US$ 1,58 bilhão e participação de apenas 7,62% nas exportações do País nos primeiros quatro meses do ano. Mas em 2002 essa participação era ainda menor, de 5,27% nas vendas brasileiras.
Em termos de produtos exportados, a história se repete. Vinte principais mercadorias responderam por 50% das exportações brasileiras realizadas até maio último, que atingiram US$ 27,1 bilhões. Ou seja, os vinte principais itens geraram receitas cambiais de US$ 13,5 bilhões no período.
A concentração na pauta de produtos não impediu, contudo, alterações significativas no destino das vendas externas do País. O maior destaque é a China, que até maio último ocupa posição de segundo maior mercado para as exportações brasileiras, perdendo apenas para os Estados Unidos. No ano passado, a China ocupava o 12º lugar entre os principais parceiros comerciais do Brasil. Nos primeiros cinco meses do ano, as exportações aos chineses mostram crescimento recorde de 230%, com receitas de US$ 1,77 bilhão. Não passavam de US$ 540 milhões em janeiro/maio de 2002.
Assim, as vendas para a China foram as que mais contribuíram para o crescimento relativo das exportações brasileiras até maio último. Ou seja, as exportações totais do País aumentaram 29,3% no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, na comparação com mesmo período de 2002, sendo que "a contribuição da China neste crescimento global foi de 20%", compara Hugo Faria.
Lívia Ferrari
Fonte: Gazeta
Com isso, as empresas de menor porte são as que mostram maior crescimento relativo de vendas em 2003 e foram responsáveis por 17% do aumento total das exportações do País até abril passado (últimos dados disponíveis).
Apesar disso, as exportações brasileiras mantêm alto nível de concentração por empresas e por produtos. Apenas 54 empresas, as maiores do País (com vendas acima de US$ 80 milhões no período), foram responsáveis por quase 50% das exportações totais do Brasil em janeiro/abril último. Juntas, elas exportaram cerca de US$ 9 bilhões até abril último. O resultado torna-se ainda mais impressionante, considerando-se o universo de 12.241 empresas brasileiras que efetuaram exportações no primeiro quadrimestre do ano", observa o economista do Instituto de Ciências Econômicas e Gestão (Iceg) da Universidade Santa Úrsula, Hugo Barros de Castro Faria. Desse total, 10.058 são pequenas empresas, com vendas conjuntas de US$ 1,58 bilhão e participação de apenas 7,62% nas exportações do País nos primeiros quatro meses do ano. Mas em 2002 essa participação era ainda menor, de 5,27% nas vendas brasileiras.
Em termos de produtos exportados, a história se repete. Vinte principais mercadorias responderam por 50% das exportações brasileiras realizadas até maio último, que atingiram US$ 27,1 bilhões. Ou seja, os vinte principais itens geraram receitas cambiais de US$ 13,5 bilhões no período.
A concentração na pauta de produtos não impediu, contudo, alterações significativas no destino das vendas externas do País. O maior destaque é a China, que até maio último ocupa posição de segundo maior mercado para as exportações brasileiras, perdendo apenas para os Estados Unidos. No ano passado, a China ocupava o 12º lugar entre os principais parceiros comerciais do Brasil. Nos primeiros cinco meses do ano, as exportações aos chineses mostram crescimento recorde de 230%, com receitas de US$ 1,77 bilhão. Não passavam de US$ 540 milhões em janeiro/maio de 2002.
Assim, as vendas para a China foram as que mais contribuíram para o crescimento relativo das exportações brasileiras até maio último. Ou seja, as exportações totais do País aumentaram 29,3% no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, na comparação com mesmo período de 2002, sendo que "a contribuição da China neste crescimento global foi de 20%", compara Hugo Faria.
Lívia Ferrari
Fonte: Gazeta
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