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Notícias

08
jan
2015
(EXPORTAÇÃO)
Exportação de madeira serrada de pinus alcança um milhão de m³ em 2014
As exportações brasileiras de madeira serrada de pinus alcançaram algo em torno de um milhão de m³ em 2014, um crescimento de mais de 30% com relação ao ano anterior. No caso do compensado de pinus, os volumes exportados ultrapassaram 1,2 milhão de m³ no mesmo período, representando aumento de quase 10% frente ao volume exportado em 2013.

O levantamento, feito pela Tree Trading, empresa da Tree Florestal, apontou entre os principais responsáveis por este crescimento, a retomada no crescimento da economia dos Estados Unidos, sobretudo do mercado da construção civil, e a apreciação do dólar americano frente ao real, em um patamar entre R$ 2,55 e R$ 2,65 a cotação.

De acordo com o CEO da Tree Trading, Marco Tuoto, a desaceleração da economia brasileira também impactará positivamente nas exportações, uma vez que muitas empresas que estavam operando exclusivamente no mercado doméstico com um nível de ociosidade bastante elevado estão agora redirecionando sua produção para atender o mercado externo.

A economia norte-americana deverá ser responsável, até o final de 2014, por 45% das exportações brasileiras de madeira serrada de pinus. Outros destinos importantes são: Arábia Saudita, Vietnã, México e China. O valor total exportado deverá contribuir com pouco mais de US$ 210 milhões para balança comercial brasileira neste mesmo período.

Já o compensado de pinus é principalmente exportado para Europa, a qual responde por pouco mais de 2/3 das exportações brasileiras. A expectativa é que, em 2014, as exportações brasileiras de compensado de pinus contribuam com algo em torno de US$ 470 milhões para a nossa balança comercial.

De qualquer maneira, os volumes exportados em 2014, tanto de madeira serrada de pinus como compensado de pinus, estão ainda bastante abaixo dos níveis recordes experimentados antes da crise americana em 2008. “Isso, em princípio, indica um espaço para crescimento nas exportações brasileiras nos próximos anos”, afirma Tuoto.

Fonte: CeluloseOnline

ITTO Sindimadeira_rs