Voltar
Notícias
04
dez
2014
(MÓVEIS)
Produtores de eucalipto querem atender mercado moveleiro de Umuarama
Os produtores de eucalipto de Umuarama e região estão de olho no mercado moveleiro, pois a cidade está em segundo lugar no ranking de consumo do Estado. Para atingir o objetivo, os agricultores estão se organizando em uma associação e buscam a profissionalização da cultura na região.
A estimativa da Secretaria Municipal de Agricultura de Umuarama é que a área plantada seja de 25 mil hectares em toda a região da Amerios.
Dados da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio revelam que são pelo menos 100 empresas que fabricam estofados, colchões e marcenarias que utilizam a madeira como matéria prima. Atualmente, o produto é trazido de outros regiões do Estado, principalmente Centro-Sul. “Já sabemos que em breve essa madeira importada será utilizada para outros fins, principalmente a fabricação de celulose. Portanto, é um momento propício para os produtores pensarem na cultura da madeira para suprir a necessidade de nosso mercado local”, afirmou o secretário da Indústria e Comércio Rômulo Rauem.
A mobilização do setor passa pela profissionalização da cultura, com o investimento em mudas de qualidade, manejo adequado e seleção da madeira para o corte. O prazo médio é de 15 anos para obter a madeira para beneficiamento.
Hoje, tem propriedades em Umuarama que o investimento em qualidade de mudas e manejo correto, já mostra a diferença em plantações com menos de três anos, com eucalipto tendo mais de 50 cm de diâmetro. “Se continuar nesse ritmo, essa madeira vai estar pronta para o corte antes dos 15 anos. Com 10 já terá qualidade”, explicou o biólogo Edson Luís Garcia, que atua no setor.
Apesar de demorada comparativamente a outras culturas, mais tradicionais como a soja, a rentabilidade do plantio do eucalipto está sendo o chamariz. Os primeiros valores surgem a partir do segundo ou terceiro ano do cultivo, com a desrama, ou seja, a poda dos galhos mais baixos para impedir o surgimento de nós no tronco. Esses galhos são vendidos como lenha para abastecer indústrias e outros setores da economia que utilizam caldeiras.
No quinto ano, faz-se um manejo com a retirada das árvores defeituosas, ou seja, tortas, bifurcadas e finas demais. “O objetivo é fortalecer as árvores, por isso é importante aumentar a distância para permitir a entrada do sol na plantação”, explicou Garcia. Essa lenha é que vai pagar o investimento na plantação, sendo transformada me maravalha ou destinada a queima como lenha.
Com sete anos, ocorre um novo manejo. Os pés não classificados são retirados e destinados à paletes. O que restar, cerca de mil árvores, são as selecionadas para a indústria moveleira. Em cinco anos, o alqueire de eucalipto rende cerca de R$ 40 mil. Em 10 anos, o valor do alqueire plantado pode chegar a R$ 200 mil. “Nenhuma cultura agrega tanto valor por área plantada”, explicou o Secretário Municipal de Agricultura, Antonio Fávaro.
De olho no mercado
E é de olho nesse filão do mercado, que agrega maior valor econômico, que os produtores de Umuarama estão se organizando para abocanhar nos próximos anos. Atualmente não existe um índice econômico da madeira. “Temos que ter esse indicador, como acontece com a cotação de outras culturas, como a soja, o milho, a pecuária. Mas para isso, temos que nos profissionalizar”, ressaltou o vice-presidente da Associação Florestal Aliança, Luciano Paulo Gomes Souto.
Com cerca de 60 hectares plantados, Souto espera obter lucro com o investimento a médio prazo. “A madeira não perde valor. Ao contrário, agrega. Também tem a vantagem de poder esperar o melhor momento para a colheita, diferente do que ocorre em outras culturas sazonais”, explicou Souto.
Até o momento, 35 produtores estão participando do processo de formação da Associação Florestal Aliança. No próximo dia 03 de dezembro, há assembléia geral marcada em propriedade em Altônia, há 90 km de Umuarama, para deliberar sobre a formalização da entidade.
Segundo Souto, o primeiro passo é fazer um mapeamento de todos os produtores. “Tem muita gente que planta mas, ainda não participa conosco. Convidamos a todos para que venham , para trocarmos experiências e fortalecermos o setor”, disse.
A estimativa da Secretaria Municipal de Agricultura de Umuarama é que a área plantada seja de 25 mil hectares em toda a região da Amerios.
Dados da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio revelam que são pelo menos 100 empresas que fabricam estofados, colchões e marcenarias que utilizam a madeira como matéria prima. Atualmente, o produto é trazido de outros regiões do Estado, principalmente Centro-Sul. “Já sabemos que em breve essa madeira importada será utilizada para outros fins, principalmente a fabricação de celulose. Portanto, é um momento propício para os produtores pensarem na cultura da madeira para suprir a necessidade de nosso mercado local”, afirmou o secretário da Indústria e Comércio Rômulo Rauem.
A mobilização do setor passa pela profissionalização da cultura, com o investimento em mudas de qualidade, manejo adequado e seleção da madeira para o corte. O prazo médio é de 15 anos para obter a madeira para beneficiamento.
Hoje, tem propriedades em Umuarama que o investimento em qualidade de mudas e manejo correto, já mostra a diferença em plantações com menos de três anos, com eucalipto tendo mais de 50 cm de diâmetro. “Se continuar nesse ritmo, essa madeira vai estar pronta para o corte antes dos 15 anos. Com 10 já terá qualidade”, explicou o biólogo Edson Luís Garcia, que atua no setor.
Apesar de demorada comparativamente a outras culturas, mais tradicionais como a soja, a rentabilidade do plantio do eucalipto está sendo o chamariz. Os primeiros valores surgem a partir do segundo ou terceiro ano do cultivo, com a desrama, ou seja, a poda dos galhos mais baixos para impedir o surgimento de nós no tronco. Esses galhos são vendidos como lenha para abastecer indústrias e outros setores da economia que utilizam caldeiras.
No quinto ano, faz-se um manejo com a retirada das árvores defeituosas, ou seja, tortas, bifurcadas e finas demais. “O objetivo é fortalecer as árvores, por isso é importante aumentar a distância para permitir a entrada do sol na plantação”, explicou Garcia. Essa lenha é que vai pagar o investimento na plantação, sendo transformada me maravalha ou destinada a queima como lenha.
Com sete anos, ocorre um novo manejo. Os pés não classificados são retirados e destinados à paletes. O que restar, cerca de mil árvores, são as selecionadas para a indústria moveleira. Em cinco anos, o alqueire de eucalipto rende cerca de R$ 40 mil. Em 10 anos, o valor do alqueire plantado pode chegar a R$ 200 mil. “Nenhuma cultura agrega tanto valor por área plantada”, explicou o Secretário Municipal de Agricultura, Antonio Fávaro.
De olho no mercado
E é de olho nesse filão do mercado, que agrega maior valor econômico, que os produtores de Umuarama estão se organizando para abocanhar nos próximos anos. Atualmente não existe um índice econômico da madeira. “Temos que ter esse indicador, como acontece com a cotação de outras culturas, como a soja, o milho, a pecuária. Mas para isso, temos que nos profissionalizar”, ressaltou o vice-presidente da Associação Florestal Aliança, Luciano Paulo Gomes Souto.
Com cerca de 60 hectares plantados, Souto espera obter lucro com o investimento a médio prazo. “A madeira não perde valor. Ao contrário, agrega. Também tem a vantagem de poder esperar o melhor momento para a colheita, diferente do que ocorre em outras culturas sazonais”, explicou Souto.
Até o momento, 35 produtores estão participando do processo de formação da Associação Florestal Aliança. No próximo dia 03 de dezembro, há assembléia geral marcada em propriedade em Altônia, há 90 km de Umuarama, para deliberar sobre a formalização da entidade.
Segundo Souto, o primeiro passo é fazer um mapeamento de todos os produtores. “Tem muita gente que planta mas, ainda não participa conosco. Convidamos a todos para que venham , para trocarmos experiências e fortalecermos o setor”, disse.
Fonte: Portal Moveleiro
Notícias em destaque

A árvore que deita e dorme no inverno, como se fosse um urso
Na tundra siberiana cresce uma árvore peculiar que leva o nome de “stlánik”. Se trata de um tipo de cedro das montanhas,...
(GERAL)

Meta substitui aço e concreto por madeira maciça para construção sustentável de data center
• A Meta começa a usar madeira maciça em campi de data centers dos EUA para reduzir o carbono incorporado em materiais de...
(MADEIRA E PRODUTOS)

EUA aumentam taxas antidumping sobre madeira serrada de coníferas canadense
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou sua decisão final na sexta revisão administrativa da ordem de direitos...
(INTERNACIONAL)

Show Florestal 2025 - Casa do Adubo destaca estrutura nacional e soluções exclusivas
Referência em distribuição de insumos florestais no Brasil, rede leva ao evento tecnologias exclusivas de alto desempenho para...
(EVENTOS)

APRE comenta MP do Tarifaço e defende continuidade da negociação para redução da tarifa
O presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), Fabio Brun, avaliou como positiva a Medida...
(GERAL)

Parceria entre ciência e indústria cria eucalipto tolerante à seca em MS
Iniciativa une produtividade e sustentabilidade e protege a cadeia diante das mudanças climáticas
Em meio às extremidades...
(MADEIRA E PRODUTOS)