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Notícias
10
nov
2014
(MADEIRA E PRODUTOS)
Associação alerta para falta de madeira para venda
A falta de madeira à porta das fábricas é notória, obrigando as empresas a importar madeira ou a não produzir", alertou o presidente da ANEFA, Pedro Serra Ramos, em declarações à agência Lusa à margem de um ciclo de conferências para os associados, em Torres Vedras
Para o dirigente, dentro de pouco tempo o setor pode não ter madeira, porque não há plantações desde há oito anos, situação agravada por doenças nas árvores e pelos fogos florestais que têm vindo a destruir parte dos dois milhões de hectares que estariam aptos para floresta.
"O problema não é só da indústria, mas vai acabar por afligir toda uma cadeira de empresas, desde o produtor florestal até às empresas que fazem os projetos, passando pelos viveiros florestais, empresas que plantam e fazem as preparações de terreno ou as da extração de madeira para as fábricas", disse.
O presidente da ANEFA explicou que o setor só não "colapsou" porque está a ser mantido por plantações feitas pelos "pais e avós" dos atuais proprietários florestais.
Pedro Serra Ramos referiu que a falta de medidas florestais no Plano de Desenvolvimento Rural e de fundos comunitários têm afastado os investidores florestais de um setor em que o rendimento poderá ser apenas obtido dez anos depois de terem plantado algumas espécies arbóreas.
"O fundo de tesouraria podia vir dos fundos comunitários ou do fundo florestal permanente, mas este fundo nunca gastou um euro a plantar uma árvore ou a limpá-la, [gastou] apenas nas faixas contra a propagação de combustíveis", defendeu.
A ANEFA promoveu hoje em Torres Vedras um ciclo de conferências para debater com os seus associados os desafios para o futuro do setor.
Durante as conferências, ficou patente a necessidade de os trabalhadores cumprirem regras de segurança que contribuam para reduzir o elevado número de acidentes de trabalho.
O Programa Operacional de Sanidade Florestal, em vigor desde abrir, é bem visto pelo setor, de modo a prevenir, monitorizar doenças, como as da lagarta dos pinheiros ou o nemátodo da madeira dos pinheiros.
De acordo com a associação, o setor empresa 400 mil trabalhadores, distribuídos por duas mil empresas, e possui uma balança comercial positiva em cerca de 2,5 mil milhões de euros.
Para o dirigente, dentro de pouco tempo o setor pode não ter madeira, porque não há plantações desde há oito anos, situação agravada por doenças nas árvores e pelos fogos florestais que têm vindo a destruir parte dos dois milhões de hectares que estariam aptos para floresta.
"O problema não é só da indústria, mas vai acabar por afligir toda uma cadeira de empresas, desde o produtor florestal até às empresas que fazem os projetos, passando pelos viveiros florestais, empresas que plantam e fazem as preparações de terreno ou as da extração de madeira para as fábricas", disse.
O presidente da ANEFA explicou que o setor só não "colapsou" porque está a ser mantido por plantações feitas pelos "pais e avós" dos atuais proprietários florestais.
Pedro Serra Ramos referiu que a falta de medidas florestais no Plano de Desenvolvimento Rural e de fundos comunitários têm afastado os investidores florestais de um setor em que o rendimento poderá ser apenas obtido dez anos depois de terem plantado algumas espécies arbóreas.
"O fundo de tesouraria podia vir dos fundos comunitários ou do fundo florestal permanente, mas este fundo nunca gastou um euro a plantar uma árvore ou a limpá-la, [gastou] apenas nas faixas contra a propagação de combustíveis", defendeu.
A ANEFA promoveu hoje em Torres Vedras um ciclo de conferências para debater com os seus associados os desafios para o futuro do setor.
Durante as conferências, ficou patente a necessidade de os trabalhadores cumprirem regras de segurança que contribuam para reduzir o elevado número de acidentes de trabalho.
O Programa Operacional de Sanidade Florestal, em vigor desde abrir, é bem visto pelo setor, de modo a prevenir, monitorizar doenças, como as da lagarta dos pinheiros ou o nemátodo da madeira dos pinheiros.
De acordo com a associação, o setor empresa 400 mil trabalhadores, distribuídos por duas mil empresas, e possui uma balança comercial positiva em cerca de 2,5 mil milhões de euros.
Fonte: notícias a minuto
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