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Notícias
05
nov
2014
(GERAL)
Supervisório é a tecnologia de ponta usada no gerenciamento e controle da carbonização
Buscando soluções para o monitoramento do processo de carbonização na produção de carvão vegetal, o engenheiro florestal e coordenador de Qualidade e Desenvolvimento da Plantar Siderúrgica, Celso Dotta Lopes Junior, abriu o segundo dia de atividades do III Fórum Nacional de Carvão Vegetal, realizado em Belo Horizonte.
Ele apresentou a palestra "Sistemas de gerenciamento e controle da carbonização via supervisório", dentro do quarto painel do encontro dedicado aos “Avanços tecnológicos da produção de carvão vegetal”, moderado pelo sócio-diretor da BiomTec, Augusto Valência.
Supervisório é um programa que permite visualizar as temperaturas internas de diferentes regiões do forno. A tecnologia, desenvolvida pela Plantar em parceria com a Coal Tech Engenharia, tem como objetivo reduzir o tempo de resposta no controle de temperatura bem como os focos de fogo na abertura do forno, aumentar a queima de carvão e a vida útil do sistema.
Celso Dotta explica que para carbonizar o carvão corretamente é preciso manter a faixa de temperatura dentro dos limites preestabelecidos. Semelhante a um termômetro, o supervisório faz a leitura dos dados e fornece a informação para quem deve tomar a ação. A temperatura é coletada pelo termopar e vai para um aquisitor de dados que armazena e transmite a informação para o computador.
“O programa é hoje a tecnologia de ponta existente no mercado de carbonização, sendo viável para qualquer tipo de forno, inclusive para os pequenos produtores. Hoje já conseguimos reduzir os custos em torno de 80%, se comparado ao investimento de 30 anos atrás", comenta.
Na Plantar, o processo de monitoramento na carbonização começou em 2003 com medições de emissões em fornos circulares. Ao longo dos anos, foram implantados outros sistemas como o de monitoramento via pirômetro infravermelho, mas ainda não apresentavam resultados satisfatórios.
Desde 2013, a Plantar trabalha com 60 fornos retangulares padrão Plantar (FRP's) monitorados em sua unidade de carbonização, que é composta por 120 fornos retangulares, em uma área de 40 hectares. "A previsão é que até 2015 tenhamos os 120 fornos FRP's monitorados via supervisório", adianta Celso.
Segundo o engenheiro, com o uso do sistema de supervisório, o forno monitorado registrou aumento em 8,6% por forno na produção mensal de carvão vegetal e reduziu em cerca de 8% os focos de fogo. "Com a diminuição do fogo foi possível também aumentar a qualidade do produto", completa.
Apesar de ganhos expressivos, Celso afirma que ainda há muito o que fazer para os próximos anos. "O grande desafio agora é permitir a automação total do processo de carbonização para que o controle de válvula seja feito automático de acordo com o sensor de temperatura, não sendo mais necessária uma pessoa em tempo integral acompanhando a atividade".
Perspectivas
Entre as perspectivas para o futuro, o palestrante enumera: a elaboração de relatórios operacionais e gerenciais, o acesso web e via tablet na planta de carbonização, a correlação entre temperatura e rendimento gravimétrico e a integração de todo o controle de produção da planta.
Para tornar isso possível, Dotta acredita ser necessário baratear os custos de produção, mesmo diante de um mercado em crise. “O controle de carbonização sempre foi muito empírico e a pessoa sentia a temperatura com a mão, o que é muito relativo. Por isso o controle de processos é um dos complementos essenciais para conseguir aumentar o rendimento gravimétrico, tornar o setor mais competitivo e ao mesmo tempo reduzir as emissões atmosféricas, além de atentar para questões como estruturas dos fornos, planejamento e logística de colheita e transporte”, finaliza.
Ele apresentou a palestra "Sistemas de gerenciamento e controle da carbonização via supervisório", dentro do quarto painel do encontro dedicado aos “Avanços tecnológicos da produção de carvão vegetal”, moderado pelo sócio-diretor da BiomTec, Augusto Valência.
Supervisório é um programa que permite visualizar as temperaturas internas de diferentes regiões do forno. A tecnologia, desenvolvida pela Plantar em parceria com a Coal Tech Engenharia, tem como objetivo reduzir o tempo de resposta no controle de temperatura bem como os focos de fogo na abertura do forno, aumentar a queima de carvão e a vida útil do sistema.
Celso Dotta explica que para carbonizar o carvão corretamente é preciso manter a faixa de temperatura dentro dos limites preestabelecidos. Semelhante a um termômetro, o supervisório faz a leitura dos dados e fornece a informação para quem deve tomar a ação. A temperatura é coletada pelo termopar e vai para um aquisitor de dados que armazena e transmite a informação para o computador.
“O programa é hoje a tecnologia de ponta existente no mercado de carbonização, sendo viável para qualquer tipo de forno, inclusive para os pequenos produtores. Hoje já conseguimos reduzir os custos em torno de 80%, se comparado ao investimento de 30 anos atrás", comenta.
Na Plantar, o processo de monitoramento na carbonização começou em 2003 com medições de emissões em fornos circulares. Ao longo dos anos, foram implantados outros sistemas como o de monitoramento via pirômetro infravermelho, mas ainda não apresentavam resultados satisfatórios.
Desde 2013, a Plantar trabalha com 60 fornos retangulares padrão Plantar (FRP's) monitorados em sua unidade de carbonização, que é composta por 120 fornos retangulares, em uma área de 40 hectares. "A previsão é que até 2015 tenhamos os 120 fornos FRP's monitorados via supervisório", adianta Celso.
Segundo o engenheiro, com o uso do sistema de supervisório, o forno monitorado registrou aumento em 8,6% por forno na produção mensal de carvão vegetal e reduziu em cerca de 8% os focos de fogo. "Com a diminuição do fogo foi possível também aumentar a qualidade do produto", completa.
Apesar de ganhos expressivos, Celso afirma que ainda há muito o que fazer para os próximos anos. "O grande desafio agora é permitir a automação total do processo de carbonização para que o controle de válvula seja feito automático de acordo com o sensor de temperatura, não sendo mais necessária uma pessoa em tempo integral acompanhando a atividade".
Perspectivas
Entre as perspectivas para o futuro, o palestrante enumera: a elaboração de relatórios operacionais e gerenciais, o acesso web e via tablet na planta de carbonização, a correlação entre temperatura e rendimento gravimétrico e a integração de todo o controle de produção da planta.
Para tornar isso possível, Dotta acredita ser necessário baratear os custos de produção, mesmo diante de um mercado em crise. “O controle de carbonização sempre foi muito empírico e a pessoa sentia a temperatura com a mão, o que é muito relativo. Por isso o controle de processos é um dos complementos essenciais para conseguir aumentar o rendimento gravimétrico, tornar o setor mais competitivo e ao mesmo tempo reduzir as emissões atmosféricas, além de atentar para questões como estruturas dos fornos, planejamento e logística de colheita e transporte”, finaliza.
Fonte: Polo de Excelência em florestas / Interface
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