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Notícias
03
nov
2014
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Para ABIMAQ, Dilma terá que olhar com mais carinho para a indústria
A afirmação foi feita José Velloso, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), durante a entrevista coletiva que divulgou os números do setor, referentes ao mês de setembro/14. No acumulado do ano, até este mês, o faturamento do setor fechou com queda de 16%, comparando com o mesmo período de 2013. Por sinal, naquele ano, também tivemos queda nos lucros do setor de bens de capital, perante 2012. No entanto, quando comparado com o mês de agosto de 2014, houve uma relativa estabilidade dos resultados, com o faturamento do setor fechando com aumento de 6,4%.
A ABIMAQ destaca que, neste ano, os preços de máquinas e equipamentos passaram a crescer menos do que a variação de custos, reduzindo ainda mais as margens do setor. “O IPP (Índice de Preços ao Produtor) acumulado em 2014 é de -0,3%, contra +4,6% do IPCA”, afirma o presidente executivo, reconhecendo o estado “anêmico” do mercado de máquinas .
A associação que congrega os fabricantes de máquinas e equipamentos ressalta que o resultado do mês só não foi pior em razão das exportações, que totalizaram US$ 1,087 bilhão em setembro, alta de 7,9% ante setembro de 2013. O destaque negativo ficou para o setor de infraestrutura e indústria de base, cujo peso é de 22,7% na exportação da indústria de bens de capital mecânicos, que reduziu suas exportações em 3,6% no mês, embora tenha crescido 36,9% no acumulado do ano.
O maior recuo nas exportações em porcentual absoluto, contudo, ocorreu no segmento de máquinas para petróleo e energia renovável (cuja participação é de 10,2%). Para José Velloso, esses números comprovam que a prioridade de conteúdo local nos equipamentos do setor é mera fantasia. “Tudo que está sendo investido nessa área no Brasil é importado”, garante.
Já as importações, somaram US$ 2,389 bilhões em setembro, o que significa alta de 6,1% em relação a agosto e queda de 6,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 10,2% no acumulado de 2014.
De janeiro a setembro, quase todos os grupos setoriais tiveram queda, com exceção do de máquinas petróleo e energia renovável, que apresentou crescimento de 15,2%. A ABIMAQ registrou queda de 0,7% no quadro de pessoal no mês de setembro/14 quando comparado com agosto/14. No ano, o setor já desempregou perto de 10 mil trabalhadores.
De acordo com Velloso, no novo mandato, a presidenta Dilma Roussef terá que ter priorizar definitivamente o crescimento do pais. “Nesta questão, obrigatoriamente, terá que voltar os olhos com mais carinho para o setor industrial”, avalia.
A ABIMAQ destaca que, neste ano, os preços de máquinas e equipamentos passaram a crescer menos do que a variação de custos, reduzindo ainda mais as margens do setor. “O IPP (Índice de Preços ao Produtor) acumulado em 2014 é de -0,3%, contra +4,6% do IPCA”, afirma o presidente executivo, reconhecendo o estado “anêmico” do mercado de máquinas .
A associação que congrega os fabricantes de máquinas e equipamentos ressalta que o resultado do mês só não foi pior em razão das exportações, que totalizaram US$ 1,087 bilhão em setembro, alta de 7,9% ante setembro de 2013. O destaque negativo ficou para o setor de infraestrutura e indústria de base, cujo peso é de 22,7% na exportação da indústria de bens de capital mecânicos, que reduziu suas exportações em 3,6% no mês, embora tenha crescido 36,9% no acumulado do ano.
O maior recuo nas exportações em porcentual absoluto, contudo, ocorreu no segmento de máquinas para petróleo e energia renovável (cuja participação é de 10,2%). Para José Velloso, esses números comprovam que a prioridade de conteúdo local nos equipamentos do setor é mera fantasia. “Tudo que está sendo investido nessa área no Brasil é importado”, garante.
Já as importações, somaram US$ 2,389 bilhões em setembro, o que significa alta de 6,1% em relação a agosto e queda de 6,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 10,2% no acumulado de 2014.
De janeiro a setembro, quase todos os grupos setoriais tiveram queda, com exceção do de máquinas petróleo e energia renovável, que apresentou crescimento de 15,2%. A ABIMAQ registrou queda de 0,7% no quadro de pessoal no mês de setembro/14 quando comparado com agosto/14. No ano, o setor já desempregou perto de 10 mil trabalhadores.
De acordo com Velloso, no novo mandato, a presidenta Dilma Roussef terá que ter priorizar definitivamente o crescimento do pais. “Nesta questão, obrigatoriamente, terá que voltar os olhos com mais carinho para o setor industrial”, avalia.
Fonte: Abimaq
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