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Notícias
30
out
2014
(GERAL)
Resinagem pode paralisar Instituto florestal e Aresb teme desemprego
A Associação dos Resinadores do Brasil (Aresb) teme demissões com a paralisação da extração das resinas nas Fazendas Experimentais, do Instituto Florestal. O diretor da entidade, Jurandir Proença Lopes, informou que até o final do mês 80 funcionários serão demitidos somente em Itapetininga. Ele conta que há dois anos não são feitas licitações para que empresas possam retirar resinas. Na Fazenda do Estado em Itapetininga, o pinus ocupa 3 mil hectares.
Conforme Lopes, as estações experimentais do Instituto Florestal permitem a retirada anual de aproximadamente 10 mil toneladas de resina por ano. Isso significa que a instituição pública deixa de recolher R$ 25 milhões anuais. Em Itapetininga, seria possível recolher 4 mil toneladas de resina, com o ingresso de R$ 10 milhões aos cofres do órgão público.
“Hoje é zero. Além de resinas, não são também vendidas madeiras e sementes”, reclama Jurandir Proença Lopes. Ele explica que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Instituto Florestal não informam o motivo da paralisação. Desde 1º de julho do ano passado, a associação enviou um ofício informando o risco de demissões no setor extrativista.
“Não houve resposta. Grande parte das empresas de resina depende exclusivamente das florestas de pinus do Instituto Florestal”, reforça a entidade. Também foi alertado que há um efeito em cascata no setor industrial que precisa importar a matéria-prima do norte de Minas Gerais. Três indústrias de Itapetininga já apresentam problemas de abastecimento, informa.
“Tem que dizer o que vai fazer. Precisa de maior agilidade e transparência”, reclama o diretor da entidade. “Há 35 anos é feita a extração da goma de resina, uma atividade sustentável ao meio ambiente, que origina uma linha de produtos, como tintas, colas, vernizes, chicletes, borrachas, perfumaria, desinfetantes, feitas por meio de parceria com o Instituto Florestal”, explica o diretor.
O potencial na geração de emprego é de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. Lopes explica que a extração da resina exige a contratação de um grande número de empregados que irão trabalhar nas árvores de pinus. Conta que as estações experimentais contam com 4 milhões de árvores plantadas, espalhadas nas cidades de Itapetininga, Angatuba, Itapeva, Itararé, Paranapanema, Buri, Altinópolis, Assis, Batatais, Casa Branca, Manduri, Mogi-Guaçu, Paraguaçu Paulista e Pederneiras.
De importador a exportador
Desde que as fazendas experimentais foram implantadas, o Brasil evolui no desenvolvimento genético de pinus. “Neste período, o Brasil passou de importador desta matéria-prima para exportador. Hoje, ocupa o 2º lugar na produção mundial de resina, espelhado nas técnicas de manejo do Instituto Florestal e, principalmente, em face das sementes com melhoramento genético obtido por seus pesquisadores”, observou o diretor da entidade.
“As sementes de linhagens de altíssima produção de resina, sem similar no mercado nacional, estão indisponíveis”, destacou o diretor. Sem a licitação, não é feita a poda adequada que é feita pela empresa que explora a resina. A Secretaria do Meio Ambiente não emitiu pronunciamento sobre o assunto.
Conforme Lopes, as estações experimentais do Instituto Florestal permitem a retirada anual de aproximadamente 10 mil toneladas de resina por ano. Isso significa que a instituição pública deixa de recolher R$ 25 milhões anuais. Em Itapetininga, seria possível recolher 4 mil toneladas de resina, com o ingresso de R$ 10 milhões aos cofres do órgão público.
“Hoje é zero. Além de resinas, não são também vendidas madeiras e sementes”, reclama Jurandir Proença Lopes. Ele explica que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Instituto Florestal não informam o motivo da paralisação. Desde 1º de julho do ano passado, a associação enviou um ofício informando o risco de demissões no setor extrativista.
“Não houve resposta. Grande parte das empresas de resina depende exclusivamente das florestas de pinus do Instituto Florestal”, reforça a entidade. Também foi alertado que há um efeito em cascata no setor industrial que precisa importar a matéria-prima do norte de Minas Gerais. Três indústrias de Itapetininga já apresentam problemas de abastecimento, informa.
“Tem que dizer o que vai fazer. Precisa de maior agilidade e transparência”, reclama o diretor da entidade. “Há 35 anos é feita a extração da goma de resina, uma atividade sustentável ao meio ambiente, que origina uma linha de produtos, como tintas, colas, vernizes, chicletes, borrachas, perfumaria, desinfetantes, feitas por meio de parceria com o Instituto Florestal”, explica o diretor.
O potencial na geração de emprego é de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. Lopes explica que a extração da resina exige a contratação de um grande número de empregados que irão trabalhar nas árvores de pinus. Conta que as estações experimentais contam com 4 milhões de árvores plantadas, espalhadas nas cidades de Itapetininga, Angatuba, Itapeva, Itararé, Paranapanema, Buri, Altinópolis, Assis, Batatais, Casa Branca, Manduri, Mogi-Guaçu, Paraguaçu Paulista e Pederneiras.
De importador a exportador
Desde que as fazendas experimentais foram implantadas, o Brasil evolui no desenvolvimento genético de pinus. “Neste período, o Brasil passou de importador desta matéria-prima para exportador. Hoje, ocupa o 2º lugar na produção mundial de resina, espelhado nas técnicas de manejo do Instituto Florestal e, principalmente, em face das sementes com melhoramento genético obtido por seus pesquisadores”, observou o diretor da entidade.
“As sementes de linhagens de altíssima produção de resina, sem similar no mercado nacional, estão indisponíveis”, destacou o diretor. Sem a licitação, não é feita a poda adequada que é feita pela empresa que explora a resina. A Secretaria do Meio Ambiente não emitiu pronunciamento sobre o assunto.
Fonte: Correio de Itapetininga
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