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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Setor de embalagens deve superar estimativa de crescimento na produção
Considerado um termômetro da economia, o setor de embalagens está trabalhando a todo vapor e deve superar a taxa de crescimento prevista de 1,5% na produção. Parece pouco, mas esse resultado já é comemorado pelos fabricantes, que de janeiro a agosto deste ano contrataram 10.028 trabalhadores. Fábio Mestriner, presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), disse que havia uma expectativa, no início do ano, de abrir sete mil vagas.
Ele informou que, apesar do bom desempenho, sobretudo nas exportações que cresceram 10%, 2004 ainda será apenas um ano de recuperação. No início do ano, o setor contava com a reversão do resultado ruim de 2003, mas houve um recuo de 6,7% na produção. A reação do mercado demorou um pouco mais e só chegou no segundo semestre, revelou Mestriner.
Em agosto, a produção teve saldo positivo em 11,32% sobre igual período de 2003, o melhor desempenho desde fevereiro de 2000, mês em que a produção subiu 11,76%. Com esse aumento, foi possível reduzir a taxa negativa no acumulado do ano, de -2,48% até julho para -0,86%.
De acordo com o Mestriner, os resultados de setembro e outubro ainda estão sendo fechados, mas já é possível estimar um crescimento acima de 1,5% no acumulado do ano. "Nossa expectativa é de fechar o ano no positivo e faturar algo em torno de R$ 26 bilhões, esse é o tamanho do nosso setor", disse.
Ele observou que, no início do ano, a queda de consumo no mercado interno de produtos alimentícios e de bebidas acabou afetando a produção porque esses segmentos representam 60% da demanda doméstica por embalagens.
A compensação foi a excelente posição no mercado internacional, destacou Mestriner, lembrando que só neste mês o país obteve oito prêmios, na Índia, pela sua alta capacitação em design.
Segundo ele, o nível tecnológico e o design têm tornado o Brasil competitivo e apto a conquistar novos mercados. A exemplo dos demais segmentos da economia, as empresas têm participado de feiras no exterior, como acontece esta semana, na Pack Expo, feira internacional em Chicago, nos Estados Unidos. No ano passado, as vendas externas tiveram aumento de 30% sobre 2002, com faturamento de US$ 250 milhões. Neste ano, a previsão é de uma alta de 10%.
O empresário citou também a vantagem que o Brasil tem por contar com o fornecimento interno de toda a matéria-prima necessária, como aço, alumínio, papel, papelão e resinas plásticas, vidro e madeira.
Como exemplo de domínio tecnológico, apontou o recurso da Atmosfera Modificada, técnica pela qual é feita a remoção do oxigênio no interior da embalagem e adicionado um gás inerte para prolongar a vida útil do produto. Além do envio das embalagens que serão utilizadas pelos clientes externos, do país saem mercadorias diversas com embalagens nacionais.
Fonte: Agência Brasil – 10/11/2004
Ele informou que, apesar do bom desempenho, sobretudo nas exportações que cresceram 10%, 2004 ainda será apenas um ano de recuperação. No início do ano, o setor contava com a reversão do resultado ruim de 2003, mas houve um recuo de 6,7% na produção. A reação do mercado demorou um pouco mais e só chegou no segundo semestre, revelou Mestriner.
Em agosto, a produção teve saldo positivo em 11,32% sobre igual período de 2003, o melhor desempenho desde fevereiro de 2000, mês em que a produção subiu 11,76%. Com esse aumento, foi possível reduzir a taxa negativa no acumulado do ano, de -2,48% até julho para -0,86%.
De acordo com o Mestriner, os resultados de setembro e outubro ainda estão sendo fechados, mas já é possível estimar um crescimento acima de 1,5% no acumulado do ano. "Nossa expectativa é de fechar o ano no positivo e faturar algo em torno de R$ 26 bilhões, esse é o tamanho do nosso setor", disse.
Ele observou que, no início do ano, a queda de consumo no mercado interno de produtos alimentícios e de bebidas acabou afetando a produção porque esses segmentos representam 60% da demanda doméstica por embalagens.
A compensação foi a excelente posição no mercado internacional, destacou Mestriner, lembrando que só neste mês o país obteve oito prêmios, na Índia, pela sua alta capacitação em design.
Segundo ele, o nível tecnológico e o design têm tornado o Brasil competitivo e apto a conquistar novos mercados. A exemplo dos demais segmentos da economia, as empresas têm participado de feiras no exterior, como acontece esta semana, na Pack Expo, feira internacional em Chicago, nos Estados Unidos. No ano passado, as vendas externas tiveram aumento de 30% sobre 2002, com faturamento de US$ 250 milhões. Neste ano, a previsão é de uma alta de 10%.
O empresário citou também a vantagem que o Brasil tem por contar com o fornecimento interno de toda a matéria-prima necessária, como aço, alumínio, papel, papelão e resinas plásticas, vidro e madeira.
Como exemplo de domínio tecnológico, apontou o recurso da Atmosfera Modificada, técnica pela qual é feita a remoção do oxigênio no interior da embalagem e adicionado um gás inerte para prolongar a vida útil do produto. Além do envio das embalagens que serão utilizadas pelos clientes externos, do país saem mercadorias diversas com embalagens nacionais.
Fonte: Agência Brasil – 10/11/2004
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