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13
out
2014
(MADEIRA E PRODUTOS)
Indústria brasileira de compensado começa a se recuperar
Depois de cinco anos consecutivos com números negativos na exportação do compensado de pinus, a indústria começa a se recuperar. Em 2013, o segmento registrou um crescimento de 24% em relação ao ano anterior. O principal mercado foi a Europa (71,1%), seguido da América do Norte (13,1%). A Alemanha se destaca com 21,31% do valor total das exportações brasileiras do produto. Até a crise de 2008, os Estados Unidos era o principal comprador desse produto fortemente usado na construção civil americana. No ano passado, esse mercado ficou com apenas 8,64%.
De acordo com o superintendente executivo da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Paulo Roberto Pupo, os bons resultados desse segmento são reflexo de um esforço conjunto dos industriais que conseguiram recuperar parte do mercado perdido com a crise de 2008, melhorando suas estratégias comerciais com a correta leitura desse mercado. “Certamente o câmbio ajudou na recuperação, mas ainda é preciso melhorar alguns cenários, como garantir a estabilização da demanda atual e uma melhora nos preços internacionais ”, avalia.
O ano de 2013 fechou com 1.164 milhões de m³ exportados, que de acordo com o recente Estudo Setorial lançado pela Abimci, representa aproximadamente 50% da produção nacional de compensados. Para se ter uma ideia do potencial de crescimento, em 2007, ano anterior à crise, o Brasil exportou 1.536 milhões de m³. “De 2007 a 2012, o Brasil perdeu 36% do volume exportado e agora, com os volumes mais positivos comercializados em 2013, o cenário se torna um pouco mais atraente”, avalia Pupo.
Na avaliação de alguns empresários, no entanto, apesar da ligeira recuperação, o momento é de alerta. A alta do dólar teria compensado algumas perdas, mas todos são unânimes em afirmar que ainda é preciso melhorar o preço internacional. Além disso, fatores internos têm afetado a produtividade como inflação da matéria-prima e da mão de obra e gargalos logísticos, que impactam diretamente nos custos da produção.
Para Pupo, esses fatores têm prejudicado toda a indústria. “Enfrentamos ainda, em alguns Estados como o Paraná, principal produtor do compensando de pinus, um alto preço dos pedágios e nos valores cobrados para movimentação de contêineres no Porto de Paranaguá, além dos índices de reajuste aplicados ao salário mínimo regional superiores ao de outras regiões do País”, explica.
Segundo os industriais, sem perspectivas de aumento de consumo por parte dos Estados Unidos, 2014 será um ano de cautela nos negócios.
De acordo com o superintendente executivo da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Paulo Roberto Pupo, os bons resultados desse segmento são reflexo de um esforço conjunto dos industriais que conseguiram recuperar parte do mercado perdido com a crise de 2008, melhorando suas estratégias comerciais com a correta leitura desse mercado. “Certamente o câmbio ajudou na recuperação, mas ainda é preciso melhorar alguns cenários, como garantir a estabilização da demanda atual e uma melhora nos preços internacionais ”, avalia.
O ano de 2013 fechou com 1.164 milhões de m³ exportados, que de acordo com o recente Estudo Setorial lançado pela Abimci, representa aproximadamente 50% da produção nacional de compensados. Para se ter uma ideia do potencial de crescimento, em 2007, ano anterior à crise, o Brasil exportou 1.536 milhões de m³. “De 2007 a 2012, o Brasil perdeu 36% do volume exportado e agora, com os volumes mais positivos comercializados em 2013, o cenário se torna um pouco mais atraente”, avalia Pupo.
Na avaliação de alguns empresários, no entanto, apesar da ligeira recuperação, o momento é de alerta. A alta do dólar teria compensado algumas perdas, mas todos são unânimes em afirmar que ainda é preciso melhorar o preço internacional. Além disso, fatores internos têm afetado a produtividade como inflação da matéria-prima e da mão de obra e gargalos logísticos, que impactam diretamente nos custos da produção.
Para Pupo, esses fatores têm prejudicado toda a indústria. “Enfrentamos ainda, em alguns Estados como o Paraná, principal produtor do compensando de pinus, um alto preço dos pedágios e nos valores cobrados para movimentação de contêineres no Porto de Paranaguá, além dos índices de reajuste aplicados ao salário mínimo regional superiores ao de outras regiões do País”, explica.
Segundo os industriais, sem perspectivas de aumento de consumo por parte dos Estados Unidos, 2014 será um ano de cautela nos negócios.
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente
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