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Notícias
10
out
2014
(MEIO AMBIENTE)
Indiano ensina como plantar uma floresta no espaço ocupado por 6 carros
Como engenheiro industrial, o indiano Shubhendu Sharma sempre pensou em formas de tornar a produção mais eficiente. Por anos a sua especialidade foi desenvolver carros, até o momento em que conheceu o japonês Akira Mitawaki. A partir daí o seu foco foi plantar florestas e ele encontrou um jeito de otimizar isso e ainda espalhar o método para o mundo.
Em seu discurso no TED ele mostrou o que o motivou a ser um criador de florestas e quais foram os resultados obtidos. Assim que conheceu o senhor Mitawaki, o indiano logo se interessou pela forma como o japonês ensinava as pessoas a plantarem.

Foto: Reprodução/Facebook
Diferente do reflorestamento tradicional, que deixa um grande espaço entre as árvores, a técnica japonesa prevê o plantio de espécies nativas de várias espécies em uma área muito pequena. Após ser apresentado à técnica, Sharma se apaixonou pelo modelo e o replicou.
O primeiro local a receber a mini floresta foi a sua própria casa. O indiano usou um espaço livre em seu quintal, começou a plantar e em pouco tempo os resultados já eram muito visíveis. Ele monitorou o processo e explica que, três anos depois, o desenvolvimento tinha sido muito superior aos índices tradicionais.
As mini florestas apresentaram crescimento dez vezes mais rápido, 30 vezes mais denso, com cem vezes mais biodiversidade e totalmente orgânico. Em consequência disso, Sharmam explica que a absorção do solo melhorou muito, assim como a qualidade do ar, a quantidade de pássaros na região dobrou e ele consegue até colher frutas em seu próprio quintal.

Foto: Reprodução/Facebook
O modelo é tão eficiente que é possível ter uma pequena floresta com 300 árvores no mesmo espaço em que seriam estacionados apenas seis carros. As mudas são dispostas muito próximas umas às outras e a única fonte extra de fertilização é a biomassa, obtida localmente. Os custos desse grande plantio em uma pequena área é inferior ao de um iPhone, ressalta o indiano.
Para possibilitar que a ideia seja replicada em outros locais, ele criou uma empresa de consultoria que ajuda e dá instruções para que qualquer pessoa possa plantar sua própria floresta. Além disso, ele disponibiliza as informações on-line e pretende criar um aplicativo e um GPS que permitam o monitoramento dos projetos e as disponibilização das instruções em tempo real para qualquer pessoa do mundo. Veja abaixo as dicas para seguir o exemplo do indiano.
Como plantar uma floresta?
O primeiro cuidado é com a análise do solo e com a identificação de quais espécies serão usada no plantio, lembrando que é preciso sempre optar por plantas nativas e pela maior diversidade possível.
Para o solo o ideal é usar apenas o adubo orgânico ou a biomassa de algum insumo natural para a fertilização. Com isto feito, você já pode começar a trabalhar com as mudas, que devem ter, no máximo, 80 centímetros de altura. O ideal é ter uma floresta bastante densa, por isso, serão plantadas de três a cinco mudas por metro quadrado.

Foto: Reprodução/Facebook
O ideal é que a área usada para o plantio tenha, ao menos cem metros quadrados. Em oito meses a plantação já estará tão densa que os raios do sol não conseguirão mais alcançar o chão. A partir daí, a pequena mata é autossustentável. As gotas da chuva permanecem por mais tempo no solo e as folhas que caem são usadas como adubo natural. Mesmo assim, ela ainda precisará ser regada pelos dois primeiros anos, até o seu ecossistema estar totalmente estabelecido.
Em seu discurso no TED ele mostrou o que o motivou a ser um criador de florestas e quais foram os resultados obtidos. Assim que conheceu o senhor Mitawaki, o indiano logo se interessou pela forma como o japonês ensinava as pessoas a plantarem.

Foto: Reprodução/Facebook
Diferente do reflorestamento tradicional, que deixa um grande espaço entre as árvores, a técnica japonesa prevê o plantio de espécies nativas de várias espécies em uma área muito pequena. Após ser apresentado à técnica, Sharma se apaixonou pelo modelo e o replicou.
O primeiro local a receber a mini floresta foi a sua própria casa. O indiano usou um espaço livre em seu quintal, começou a plantar e em pouco tempo os resultados já eram muito visíveis. Ele monitorou o processo e explica que, três anos depois, o desenvolvimento tinha sido muito superior aos índices tradicionais.
As mini florestas apresentaram crescimento dez vezes mais rápido, 30 vezes mais denso, com cem vezes mais biodiversidade e totalmente orgânico. Em consequência disso, Sharmam explica que a absorção do solo melhorou muito, assim como a qualidade do ar, a quantidade de pássaros na região dobrou e ele consegue até colher frutas em seu próprio quintal.

Foto: Reprodução/Facebook
O modelo é tão eficiente que é possível ter uma pequena floresta com 300 árvores no mesmo espaço em que seriam estacionados apenas seis carros. As mudas são dispostas muito próximas umas às outras e a única fonte extra de fertilização é a biomassa, obtida localmente. Os custos desse grande plantio em uma pequena área é inferior ao de um iPhone, ressalta o indiano.
Para possibilitar que a ideia seja replicada em outros locais, ele criou uma empresa de consultoria que ajuda e dá instruções para que qualquer pessoa possa plantar sua própria floresta. Além disso, ele disponibiliza as informações on-line e pretende criar um aplicativo e um GPS que permitam o monitoramento dos projetos e as disponibilização das instruções em tempo real para qualquer pessoa do mundo. Veja abaixo as dicas para seguir o exemplo do indiano.
Como plantar uma floresta?
O primeiro cuidado é com a análise do solo e com a identificação de quais espécies serão usada no plantio, lembrando que é preciso sempre optar por plantas nativas e pela maior diversidade possível.
Para o solo o ideal é usar apenas o adubo orgânico ou a biomassa de algum insumo natural para a fertilização. Com isto feito, você já pode começar a trabalhar com as mudas, que devem ter, no máximo, 80 centímetros de altura. O ideal é ter uma floresta bastante densa, por isso, serão plantadas de três a cinco mudas por metro quadrado.

Foto: Reprodução/Facebook
O ideal é que a área usada para o plantio tenha, ao menos cem metros quadrados. Em oito meses a plantação já estará tão densa que os raios do sol não conseguirão mais alcançar o chão. A partir daí, a pequena mata é autossustentável. As gotas da chuva permanecem por mais tempo no solo e as folhas que caem são usadas como adubo natural. Mesmo assim, ela ainda precisará ser regada pelos dois primeiros anos, até o seu ecossistema estar totalmente estabelecido.
Fonte: Redação CicloVivo
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