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Notícias
04
set
2014
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Negócios internacionais devem fechar em alta para a indústria madeireira do Brasil
Os dados positivos do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre - crescimento anual de 4,1% - devem refletir nas exportações brasileiras de compensado. De acordo com fabricantes da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), a demanda já aumentou e os resultados devem aparecer nos números de agosto.
O consenso é de que até o final do ano, pelo menos, as exportações para este mercado serão regulares, com ligeiro crescimento. Segundo relatório do Bureau of Economics Analysis (BEA), divulgado em julho, os gastos com a construção de casas e melhorias em imóveis nos Estados Unidos aumentaram 7,5% no segundo trimestre - ponto favorável aos exportadores de compensado. A categoria havia recuado nos dois trimestres anteriores.
De acordo com dados divulgados pela Abimci, o otimismo da indústria se baseia nos resultados obtidos neste ano. Desde março, o volume de compensado de pinus, por exemplo, triplicaram para o mercado norte-americano, atingindo pouco mais de 9 mil m³ em julho para esse destino.
Já os negócios com a Europa, principal destino dos produtos madeireiros brasileiros, devem ter continuidade após as férias de inverno com a retomada dos contratos.
Câmbio
Uma das preocupações de alguns empresários ainda é a taxa cambial. Com o dólar em torno de R$ 2,25 desde abril deste ano, muitos estão em alerta. Na avaliação de produtores de compensado, por exemplo, uma taxa ideal seria entre R$ 2,70 e R$ 2,80.
Para os fabricantes de compensado plastificado, além da dificuldade com o câmbio há fatores que historicamente já impactam nas vendas, como a chegada do inverno europeu. Segundo o coordenador do Comitê de Compensado Plastificado da Abimci, Walter Reichert, a Turquia, principal destino desse produto brasileiro, todos os anos diminui os pedidos. “Exportamos, em média 10 mil m³ e esse número deve cair, nos próximos meses, para 6 ou 7 mil m³”, afirma. Reichert explica que uma pequena parte desse volume pode ser absorvida por outros mercados, como Egito e Arábia Saudita.
Mercado interno
No mercado doméstico o momento também é de atenção. Em maio, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou a previsão de crescimento do setor em 2014, citando a baixa evolução do emprego na construção brasileira. A estimativa é de que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil deverá crescer entre 1% e 2% neste ano. A previsão anterior era de alta de 2,8% em 2014, acima do PIB nacional.
Fabricantes de compensado plastificado afirmam que a falta de demanda interna deve refletir nas vendas desse produto. Segundo Walter Reichert, o mercado interno quer qualidade, que pode ser oferecida, mas não paga por isso.
Encontro
Para outubro, a Abimci já programa um encontro nacional com os fabricantes de compensado para debater questões como mercado, normalização de produtos, certificações e traçar novas estratégias de posicionamento dos produtores nos mercados interno e externo.
O consenso é de que até o final do ano, pelo menos, as exportações para este mercado serão regulares, com ligeiro crescimento. Segundo relatório do Bureau of Economics Analysis (BEA), divulgado em julho, os gastos com a construção de casas e melhorias em imóveis nos Estados Unidos aumentaram 7,5% no segundo trimestre - ponto favorável aos exportadores de compensado. A categoria havia recuado nos dois trimestres anteriores.
De acordo com dados divulgados pela Abimci, o otimismo da indústria se baseia nos resultados obtidos neste ano. Desde março, o volume de compensado de pinus, por exemplo, triplicaram para o mercado norte-americano, atingindo pouco mais de 9 mil m³ em julho para esse destino.
Já os negócios com a Europa, principal destino dos produtos madeireiros brasileiros, devem ter continuidade após as férias de inverno com a retomada dos contratos.
Câmbio
Uma das preocupações de alguns empresários ainda é a taxa cambial. Com o dólar em torno de R$ 2,25 desde abril deste ano, muitos estão em alerta. Na avaliação de produtores de compensado, por exemplo, uma taxa ideal seria entre R$ 2,70 e R$ 2,80.
Para os fabricantes de compensado plastificado, além da dificuldade com o câmbio há fatores que historicamente já impactam nas vendas, como a chegada do inverno europeu. Segundo o coordenador do Comitê de Compensado Plastificado da Abimci, Walter Reichert, a Turquia, principal destino desse produto brasileiro, todos os anos diminui os pedidos. “Exportamos, em média 10 mil m³ e esse número deve cair, nos próximos meses, para 6 ou 7 mil m³”, afirma. Reichert explica que uma pequena parte desse volume pode ser absorvida por outros mercados, como Egito e Arábia Saudita.
Mercado interno
No mercado doméstico o momento também é de atenção. Em maio, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou a previsão de crescimento do setor em 2014, citando a baixa evolução do emprego na construção brasileira. A estimativa é de que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil deverá crescer entre 1% e 2% neste ano. A previsão anterior era de alta de 2,8% em 2014, acima do PIB nacional.
Fabricantes de compensado plastificado afirmam que a falta de demanda interna deve refletir nas vendas desse produto. Segundo Walter Reichert, o mercado interno quer qualidade, que pode ser oferecida, mas não paga por isso.
Encontro
Para outubro, a Abimci já programa um encontro nacional com os fabricantes de compensado para debater questões como mercado, normalização de produtos, certificações e traçar novas estratégias de posicionamento dos produtores nos mercados interno e externo.
Fonte: Assessoria
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