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Notícias

22
ago
2014
(MÓVEIS)
Setor moveleiro do Ceará busca a recuperação
Após o desaquecimento nas vendas causado pela Copa, o setor moveleiro do Ceará espera fazer novos negócios e mostrar a lojistas, arquitetos e demais profissionais da área o que será tendência entre os consumidores.

Esse é o objetivo da 13ª edição da Top Móvel Brasil, realizada pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário do Ceará (Sindmóveis). Durante a feira, são esperados 25 mil visitantes, com perspectiva de R$ 240 milhões de negócios fechados até 10 meses após o evento.

“A produção local representa apenas 20% do mercado de móveis, sendo que 80% vêm das regiões Sul e Sudeste” aponta Osterno Júnior, presidente do Sindmóveis. “No entanto, temos polos que são referência na área, como as cidades de Marco e Iguatu, e iniciativas de êxito como a criação de centros distribuidores de matérias-primas para a indústria. A feira funciona como espaço para troca de ideias”, complementa.

Segundo a entidade, o faturamento das indústrias moveleiras do Nordeste cresceu 375% nos últimos 10 anos. Em junho, enquanto houve retração nas vendas no Brasil em 7,4%, o Nordeste cresceu 4,3%, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio.

Em relação ao Ceará, o estado liderou as vendas de móveis no primeiro trimestre deste ano, com alta de 23,1% em relação a 2013, de acordo com o IBGE.

“As empresas têm buscado investir mais no mercado interno, pois a alta do câmbio, aliado ao preço do frete, têm desestimulado as exportações”, afirma Leonardo Aguiar, presidente da Fabricantes Associados de Marco.

“Gargalos como falta de mão de obra qualificada e defasagem na tecnologia têm sido superados aos poucos”, aponta.

Elzeny Machado e Tereza Otoch possuem lojas de estofados no Piauí e estavam no evento para conferir as novidades. “É nossa oportunidade de renovar a cartela e apostar no que será sucesso de vendas”, explica Elzeny.

Serviço


Top Móveis Brasil
Quando: até 22 de agosto, das 16 às 22h
Onde: Centro de Eventos do Ceará
Acesso restrito a lojistas e profissionais do setor

Fonte: O Povo

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