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04
ago
2014
(MADEIRA E PRODUTOS)
Setor florestal prevê crise de abastecimento de toras em uma década
Demanda por toras grossas no estado é projetada em 10 milhões de toneladas por ano, segundo Apre
As empresas de base florestal identificaram alto risco de falta de madeira grossa na Região Sul do Brasil dentro de uma década e decidiram se mobilizar imediatamente para evitar desabastecimento. O setor reivindica estímulo do governo aos pequenos e médios produtores para que eles façam os desbastes (cortes) de árvores menores agora. Com o corte, abre-se clareiras para que as demais árvores plantadas recebam luz, cresçam e ganhem diâmetro, favorecendo a oferta de toras grossas no futuro (usadas nas indústrias de móveis e perfilados). Caso contrário, toda a área plantada dará toras finas.
Os produtores estão evitando fazer a colheita de parte das áreas, porque os custos estão praticamente empatados com os valores de venda da madeira, que estão entre R$ 50 e R$ 60 por tonelada de tora, afirma o diretor executivo da Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre), Carlos Mendes.
Segundo ele, hoje não há problema de oferta de toras grossas, mas o risco de que falte o produto no médio prazo é alto. “A expectativa é que a demanda tanto por toras como por madeira fina aumente nos próximos anos, com a conclusão de projetos de indústrias no Paraná. É o caso da Klabin, nos Campos Gerais. Ou seja, há um risco duplo de desabastecimento”, afirma Mendes.
As grandes fornecedoras do setor também contribuem para esse cenário. Elas alteraram o manejo das florestas para atender um nicho de mercado, que é celulose e energia.
Para que o Programa Agrícola e Pecuário (PAP) passe a incluir apoio específico à produção de madeira grossa, é necessária a autorização do governo federal e do Conselho Monetário Nacional, bem como apoio dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento.
As empresas de base florestal começaram sua jornada sensibilizando o governo do estado, que tende a se tornar aliado nas articulações em Brasília.
O Paraná é o estado que mais dedica área a espécie de Pinnus no Brasil, com mais de 600 mil hectares. A produção local de madeira é calculada em 40 milhões de metros cúbicos anuais.
Cota
R$ 25 mil em financiamento para cada pequeno produtor de madeira. Essa é a reivindicação do setor agroflorestal para estimular a produção de toras grossas.
As empresas de base florestal identificaram alto risco de falta de madeira grossa na Região Sul do Brasil dentro de uma década e decidiram se mobilizar imediatamente para evitar desabastecimento. O setor reivindica estímulo do governo aos pequenos e médios produtores para que eles façam os desbastes (cortes) de árvores menores agora. Com o corte, abre-se clareiras para que as demais árvores plantadas recebam luz, cresçam e ganhem diâmetro, favorecendo a oferta de toras grossas no futuro (usadas nas indústrias de móveis e perfilados). Caso contrário, toda a área plantada dará toras finas.
Os produtores estão evitando fazer a colheita de parte das áreas, porque os custos estão praticamente empatados com os valores de venda da madeira, que estão entre R$ 50 e R$ 60 por tonelada de tora, afirma o diretor executivo da Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre), Carlos Mendes.
Segundo ele, hoje não há problema de oferta de toras grossas, mas o risco de que falte o produto no médio prazo é alto. “A expectativa é que a demanda tanto por toras como por madeira fina aumente nos próximos anos, com a conclusão de projetos de indústrias no Paraná. É o caso da Klabin, nos Campos Gerais. Ou seja, há um risco duplo de desabastecimento”, afirma Mendes.
As grandes fornecedoras do setor também contribuem para esse cenário. Elas alteraram o manejo das florestas para atender um nicho de mercado, que é celulose e energia.
Para que o Programa Agrícola e Pecuário (PAP) passe a incluir apoio específico à produção de madeira grossa, é necessária a autorização do governo federal e do Conselho Monetário Nacional, bem como apoio dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento.
As empresas de base florestal começaram sua jornada sensibilizando o governo do estado, que tende a se tornar aliado nas articulações em Brasília.
O Paraná é o estado que mais dedica área a espécie de Pinnus no Brasil, com mais de 600 mil hectares. A produção local de madeira é calculada em 40 milhões de metros cúbicos anuais.
Cota
R$ 25 mil em financiamento para cada pequeno produtor de madeira. Essa é a reivindicação do setor agroflorestal para estimular a produção de toras grossas.
Fonte: Gazeta do Povo
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