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Notícias
31
jul
2014
(SILVICULTURA)
Viveiro em Goiás produz mais de 2 milhões de mudas de madeira nobre por ano
Viveirista há 15 anos, o produtor rural Murilo Couto de Medeiros – da Plante Roots Viveiro Ambiental – empresa situada no município de Inhumas, em Goiás, está de olhos abertos quanto ao futuro mercado promissor de madeiras nobres no Centro-Oeste e em todo o Brasil.
Os números não deixam por menos: são produzidas mais de 2 milhões de mudas de espécies exóticas nobres como mogno africano, acácia mangium, teca e outras (clonadas e de semente), 5 milhões de mudas de eucalipto clonado de várias espécies, 300 mil mudas de seringueira RIM 600 e mais de 500 mil mudas nativas e frutíferas do Cerrado e Mata Atlântica.
De acordo com Murilo Medeiros, essa quantidade vem crescendo a cada ano devido à demanda do mercado. “Estamos trabalhado além do viveiro para produção de mudas. Atuamos como reflorestadora, fazendo planejamento, preparo, correção de solo, plantio, manutenção, beneficiamento e comercialização de povoamentos florestais. Também desenvolvemos trabalhos de consultoria, desde o planejamento e licenciamentos ambientais em geral”, detalhou Murilo de Medeiros.
Em Inhumas, a fazenda Laranjeira - matriz da Plante Roots Viveiro Ambiental - está com mais de 500 hectares de florestas plantadas. A propriedade é considerada uma fazenda modelo em produção e plantio de espécies exóticas, tanto no sistema adensado, como nos sistemas ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta), que vêm sendo adotados para diversificar as atividades agrícolas e agropecuárias, aumentando a produtividade no mesmo espaço geográfico.
No ano de 2002, foi implantada a primeira floresta na propriedade, com eucalipto e um plantio consorciado com teca e mandioca. Também foram feitos diversos sistemas de ILPF com madeiras nobres, como acácia mangium e mogno africano, a partir de 2008. “Buscávamos uma atividade que exigisse baixa mão de obra com alta rentabilidade financeira. Daí surgiu a ideia de implantar mais uma parcela para o experimento do reflorestamento de espécies nobres. A pequena área se estendeu e já ocupa mais de 40% da propriedade”, explicou.
Em um primeiro sistema foi plantado acácia mangium no sistema adensado 3x2. Nos sistemas silvipastoril (pecuária-floresta), foram utilizados espaçamentos 6x3 consorciados direto com a pastagem (brachiária brizanta). Nos espaçamentos 6x3 e 8x4, o plantio foi consorciado com milho sequeiro e mandioca no sistema Silviagrícola (lavoura-floresta). Isso ocorreu durante dois anos e depois foi incorporada a pastagem, finalizando o ciclo completo de ILPF.
A acácia mangium, além de ser uma espécie produtora de madeira nobre, possui outra grande vantagem por ser uma leguminosa, disponibilizando nitrogênio para a lavoura e para a pastagem, por meio de um processo simbiótico entre a planta e as bactérias do gênero rhizobium. Esse processo diminui a seca nas pastagens devido ao sombreamento e nitrogenação que a espécie oferece, trazendo mais lucratividade e desenvolvimento do rebanho.
No outro sistema, foi plantado o mogno africano adensado no espaçamento 3x3, consorciado com mandioca no primeiro ano. No segundo ano, o espaçamento foi de 6x5, com milho e, no terceiro ano, foi inserida a braquiária brizanta. “Os benefícios desses sistemas não cabem nos dedos, pois fizemos uma reforma nas pastagens corrigindo todo o solo plantado, diversificamos a produção, triplicamos a renda e, ainda, temos sombra em abundância para todo o nosso rebanho”, disse Murilo de Medeiros.
O sucesso desse sistema depende de diversos fatores, como a estrutura local e regional de comercialização dos produtos agropecuários e florestais. É necessário planejamento e definição do modelo mais adequado às necessidades de cada propiedade rural. Essa tecnologia consiste na diversificação e integração dos diferentes sistemas produtivos agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, em cultivo consorciado e em sucessão ou rotação, de forma que haja benefícios para todas as atividades.
O cultivo comercial de madeiras nobres consorciado com cultivos agrícolas e pecuários é um dos sistemas de plantios mais rentáveis para grandes e pequenos produtores. Mas, antes de planejar a integração entre lavoura-pecuária-floresta, é importante o produtor procurar assistência técnica para planejar todas as etapas. Depois, verificar quais empreendimentos as terras têm condições, escolher o tipo de investimento que será realizado e, na etapa seguinte, definir as espécies florestais que pretende adotar. Posteriormente, será a hora de escolher a pastagem e o tipo de exploração pecuária e agrícola que pode mudar ano a ano.
Novos projetos da Plante Roots Viveiro Ambiental
Projeto madeira ambiental: Traz a produção de movelaria com madeira de espécies florestais plantadas, juntas com madeiras de aproveitamento dos biomas nativos brasileiros, com peças exclusivas desenvolvidas por artesãos especializados em movelaria rústica. Há móveis com madeira de teca, acácia mangium, mogno africano, eucalipto – todas consorciadas com madeiras nativas como ipês, angicos, pequi, aroeira, peroba e outras. A maioria da madeira utilizada para a confecção dos móveis é produzida na floresta da empresa, além da produção de móveis por encomenda.
Projeto renda verde: A fazenda está localizada no município de Itauçu, em Goiás, com a área plantada com mogno africano (khaya ivorensis), de dois anos, a 60 km da capital goiana. São 41 hectares com 10 mil árvores de mogno africano. O projeto consiste na venda da propriedade e fechamento de contratos pela empresa de manutenção da lavoura até o corte, ou seja, gerando uma oportunidade única para quem quer investir em madeira nobre, mas não possui terras e experiência na área da silvicultura. O investimento vai gerar uma receita de R$ 15 milhões entre 10 e 13 anos
Mais informações:
www.viveiroambiental.com.br
www.comercioambiental.com.br
(62) 8143-9878
(62) 3598-0878
Os números não deixam por menos: são produzidas mais de 2 milhões de mudas de espécies exóticas nobres como mogno africano, acácia mangium, teca e outras (clonadas e de semente), 5 milhões de mudas de eucalipto clonado de várias espécies, 300 mil mudas de seringueira RIM 600 e mais de 500 mil mudas nativas e frutíferas do Cerrado e Mata Atlântica.
De acordo com Murilo Medeiros, essa quantidade vem crescendo a cada ano devido à demanda do mercado. “Estamos trabalhado além do viveiro para produção de mudas. Atuamos como reflorestadora, fazendo planejamento, preparo, correção de solo, plantio, manutenção, beneficiamento e comercialização de povoamentos florestais. Também desenvolvemos trabalhos de consultoria, desde o planejamento e licenciamentos ambientais em geral”, detalhou Murilo de Medeiros.
Em Inhumas, a fazenda Laranjeira - matriz da Plante Roots Viveiro Ambiental - está com mais de 500 hectares de florestas plantadas. A propriedade é considerada uma fazenda modelo em produção e plantio de espécies exóticas, tanto no sistema adensado, como nos sistemas ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta), que vêm sendo adotados para diversificar as atividades agrícolas e agropecuárias, aumentando a produtividade no mesmo espaço geográfico.
No ano de 2002, foi implantada a primeira floresta na propriedade, com eucalipto e um plantio consorciado com teca e mandioca. Também foram feitos diversos sistemas de ILPF com madeiras nobres, como acácia mangium e mogno africano, a partir de 2008. “Buscávamos uma atividade que exigisse baixa mão de obra com alta rentabilidade financeira. Daí surgiu a ideia de implantar mais uma parcela para o experimento do reflorestamento de espécies nobres. A pequena área se estendeu e já ocupa mais de 40% da propriedade”, explicou.
Em um primeiro sistema foi plantado acácia mangium no sistema adensado 3x2. Nos sistemas silvipastoril (pecuária-floresta), foram utilizados espaçamentos 6x3 consorciados direto com a pastagem (brachiária brizanta). Nos espaçamentos 6x3 e 8x4, o plantio foi consorciado com milho sequeiro e mandioca no sistema Silviagrícola (lavoura-floresta). Isso ocorreu durante dois anos e depois foi incorporada a pastagem, finalizando o ciclo completo de ILPF.
A acácia mangium, além de ser uma espécie produtora de madeira nobre, possui outra grande vantagem por ser uma leguminosa, disponibilizando nitrogênio para a lavoura e para a pastagem, por meio de um processo simbiótico entre a planta e as bactérias do gênero rhizobium. Esse processo diminui a seca nas pastagens devido ao sombreamento e nitrogenação que a espécie oferece, trazendo mais lucratividade e desenvolvimento do rebanho.
No outro sistema, foi plantado o mogno africano adensado no espaçamento 3x3, consorciado com mandioca no primeiro ano. No segundo ano, o espaçamento foi de 6x5, com milho e, no terceiro ano, foi inserida a braquiária brizanta. “Os benefícios desses sistemas não cabem nos dedos, pois fizemos uma reforma nas pastagens corrigindo todo o solo plantado, diversificamos a produção, triplicamos a renda e, ainda, temos sombra em abundância para todo o nosso rebanho”, disse Murilo de Medeiros.
O sucesso desse sistema depende de diversos fatores, como a estrutura local e regional de comercialização dos produtos agropecuários e florestais. É necessário planejamento e definição do modelo mais adequado às necessidades de cada propiedade rural. Essa tecnologia consiste na diversificação e integração dos diferentes sistemas produtivos agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, em cultivo consorciado e em sucessão ou rotação, de forma que haja benefícios para todas as atividades.
O cultivo comercial de madeiras nobres consorciado com cultivos agrícolas e pecuários é um dos sistemas de plantios mais rentáveis para grandes e pequenos produtores. Mas, antes de planejar a integração entre lavoura-pecuária-floresta, é importante o produtor procurar assistência técnica para planejar todas as etapas. Depois, verificar quais empreendimentos as terras têm condições, escolher o tipo de investimento que será realizado e, na etapa seguinte, definir as espécies florestais que pretende adotar. Posteriormente, será a hora de escolher a pastagem e o tipo de exploração pecuária e agrícola que pode mudar ano a ano.
Novos projetos da Plante Roots Viveiro Ambiental
Projeto madeira ambiental: Traz a produção de movelaria com madeira de espécies florestais plantadas, juntas com madeiras de aproveitamento dos biomas nativos brasileiros, com peças exclusivas desenvolvidas por artesãos especializados em movelaria rústica. Há móveis com madeira de teca, acácia mangium, mogno africano, eucalipto – todas consorciadas com madeiras nativas como ipês, angicos, pequi, aroeira, peroba e outras. A maioria da madeira utilizada para a confecção dos móveis é produzida na floresta da empresa, além da produção de móveis por encomenda.
Projeto renda verde: A fazenda está localizada no município de Itauçu, em Goiás, com a área plantada com mogno africano (khaya ivorensis), de dois anos, a 60 km da capital goiana. São 41 hectares com 10 mil árvores de mogno africano. O projeto consiste na venda da propriedade e fechamento de contratos pela empresa de manutenção da lavoura até o corte, ou seja, gerando uma oportunidade única para quem quer investir em madeira nobre, mas não possui terras e experiência na área da silvicultura. O investimento vai gerar uma receita de R$ 15 milhões entre 10 e 13 anos
Mais informações:
www.viveiroambiental.com.br
www.comercioambiental.com.br
(62) 8143-9878
(62) 3598-0878
Fonte: Painel Florestal
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