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Notícias
15
jul
2014
(MEIO AMBIENTE)
Projeto avalia relações entre o processo de restauração florestal e os recursos hídricos no Cerrado
O subprojeto “Impactos da recuperação de áreas degradadas sobre a quantidade e qualidade dos recursos hídricos”, uma das ações de pesquisa do Projeto Biomas – componente Cerrado tem como objetivo estudar tanto o impacto dos recursos hídricos sobre a vegetação quanto o efeito do componente arbóreo em relação aos recursos hídricos.
Segundo o pesquisador Jorge Werneck, líder do subprojeto, o estudo é de suma importância tanto para o conhecimento das relações entre o ambiente e o processo de restauração da vegetação, quanto para a avaliação do impacto dessas áreas em recuperação sobre os recursos hídricos. “O crescimento da árvore depende do tipo de solo, chuva e clima. A disponibilidade de água no solo é fundamental para o desenvolvimento das plantas e, na medida em que as árvores crescem, sua demanda por água aumenta, podendo alterar o ciclo hidrológico em determinada bacia hidrográfica ou região. Por isso, temos analisado o assunto por esses dois lados, o da oferta e o da demanda hídrica”, explica o pesquisador.
Atualmente, as pesquisas são realizadas em oito locais dentro da Fazenda Entre Rios, propriedade escolhida como modelo para os estudos do Projeto Biomas no Cerrado. “Os solos diferem de um local para outro. Em cada um, é avaliada a disponibilidade de água para os plantios que estão sendo realizados nessas diferentes regiões. Posteriormente, será possível avaliar como a disponibilidade de água pode afetar a sobrevivência das sementes e mudas”, explica Werneck.
Como no Cerrado existem tanto áreas úmidas como secas, somente determinados tipos de árvores são capazes de sobreviver às condições particulares destes ambientes do Bioma. Os pesquisadores estudam por que uma planta se desenvolve bem ou mal em um determinado ambiente. “Para isso, é preciso acompanhar esses ambientes. Esse monitoramento ocorre uma vez por mês, há aproximadamente dois anos, por meio da coleta de amostras do solo para poder determinar a umidade e entender o quanto de água está disponível para as plantas em cada fase do seu desenvolvimento”, afirma o pesquisador.
Essa pesquisa vai gerar indicadores e conhecimentos que possam ser aplicados em outros ambientes. A partir desse subprojeto, que está ligado ao projeto Biomas, será possível identificar áreas na região com características similares, para ter maior possibilidade de acerto. “Apesar de desenvolvermos a pesquisa dentro de uma propriedade, a ideia é gerar conhecimento sobre as relações entre o ambiente e o processo de restauração, possibilitando a aplicação dos conhecimentos gerados para a maximização da chance de acerto na escolha das técnicas e das espécies a serem utilizadas na recuperação da vegetação em áreas do Planalto Central brasileiro”, conclui Werneck.
Sobre o Projeto Biomas
O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira considerando o componente arbóreo em seus sistemas propostos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.
Segundo o pesquisador Jorge Werneck, líder do subprojeto, o estudo é de suma importância tanto para o conhecimento das relações entre o ambiente e o processo de restauração da vegetação, quanto para a avaliação do impacto dessas áreas em recuperação sobre os recursos hídricos. “O crescimento da árvore depende do tipo de solo, chuva e clima. A disponibilidade de água no solo é fundamental para o desenvolvimento das plantas e, na medida em que as árvores crescem, sua demanda por água aumenta, podendo alterar o ciclo hidrológico em determinada bacia hidrográfica ou região. Por isso, temos analisado o assunto por esses dois lados, o da oferta e o da demanda hídrica”, explica o pesquisador.
Atualmente, as pesquisas são realizadas em oito locais dentro da Fazenda Entre Rios, propriedade escolhida como modelo para os estudos do Projeto Biomas no Cerrado. “Os solos diferem de um local para outro. Em cada um, é avaliada a disponibilidade de água para os plantios que estão sendo realizados nessas diferentes regiões. Posteriormente, será possível avaliar como a disponibilidade de água pode afetar a sobrevivência das sementes e mudas”, explica Werneck.
Como no Cerrado existem tanto áreas úmidas como secas, somente determinados tipos de árvores são capazes de sobreviver às condições particulares destes ambientes do Bioma. Os pesquisadores estudam por que uma planta se desenvolve bem ou mal em um determinado ambiente. “Para isso, é preciso acompanhar esses ambientes. Esse monitoramento ocorre uma vez por mês, há aproximadamente dois anos, por meio da coleta de amostras do solo para poder determinar a umidade e entender o quanto de água está disponível para as plantas em cada fase do seu desenvolvimento”, afirma o pesquisador.
Essa pesquisa vai gerar indicadores e conhecimentos que possam ser aplicados em outros ambientes. A partir desse subprojeto, que está ligado ao projeto Biomas, será possível identificar áreas na região com características similares, para ter maior possibilidade de acerto. “Apesar de desenvolvermos a pesquisa dentro de uma propriedade, a ideia é gerar conhecimento sobre as relações entre o ambiente e o processo de restauração, possibilitando a aplicação dos conhecimentos gerados para a maximização da chance de acerto na escolha das técnicas e das espécies a serem utilizadas na recuperação da vegetação em áreas do Planalto Central brasileiro”, conclui Werneck.
Sobre o Projeto Biomas
O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira considerando o componente arbóreo em seus sistemas propostos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.
Fonte: Canal do Produtor
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