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Notícias

01
jul
2014
(GERAL)
Título de bola da vez volta para Mato Grosso do Sul
Tudo indica que um novo ciclo de prosperidade florestal está começando em Mato Grosso do Sul. Talvez o Estado nem tenha perdido o título que ostentou nos últimos quando sediou os principais investimentos do setor no país.

De VCP (Atual Fibria) e International Paper a Aspebras e Eucalipto Brasil muita água passou pela ponte da Jupiá, usina hidrelétrica localizada em Três Lagoas, na fronteira com o estado de São Paulo.

A expansão florestal está chegando em municípios mais distantes do pólo florestal fronteiriço. Em Ribas do Rio Pardo, antiga Capital do Gado (o município chegou a possuir o maior rebanho bovino do país), a Eucalipto Brasil plantou 60 mil hectares de eucalipto em pouco tempo.

A iniciativa, liderada pelo empresário Mário Celso Lopes, suspendeu novos plantios até o fim do ano. Mesmo assim, deverá garantir o fornecimento de madeira para a fábrica de celulose do grupo.

Na próxima quinta-feira, 3, inclusive, está marcada a audiência pública para implantação da CRPE (Celulose Rio Pardense e Energia) em Ribas do Rio Pardo.

Empresas como Grupo Mutum, Brookfield, Grupo Vetorial e Copa Investimentos também estão investindo na expansão de seus maciços no município distante apenas 90 quilômetros da capital, Campo Grande.

A Ramires Reflorestamentos, com mais de 40 anos de atuação em Mato Grosso do Sul, deve ampliar para 40 mil hectares a área plantada de eucalipto nos próximos cinco anos. Hoje, a empresa possui 17 mil na região de Ribas.

A acolhedora Água Clara

Nesse novo ciclo, chegou a vez da vizinha Água Clara. Além das florestas destinadas à celulose de Três Lagoas e carvão vegetal, o município vai sediar a primeira fábrica de MDF de Mato Grosso do Sul, com investimentos de mais R$ 300 milhões.

O grupo Aspebras pretende plantar aproximadamente 12 mil hectares até o final do próximo ano.

Investimentos de empresas como Grupo Lacan, Valor Florestal, Amata, Brasilwood e Innovatech engrossam as expansões do maciço florestal sul-mato-grossense.

Fibria e Eldorado Brasil, que andaram se estranhando ultimamente, correm por fora. A primeira, mais cautelosa e comemorando resultados positivos recentes, continua estudando e planejando sua expansão.

A segunda, mais arrojada, deve plantar 50 mil hectares em 2014 alcançando 210 mil, volume mais do que suficiente para abastecer a nova linha de produção que já tem terraplanagem marcada para iniciar em julho.

Ao todo, até 2020, estima-se mais R$ 18 bilhões em investimentos da indústria brasileira de árvores (como o setor quer se tornar conhecido a partir de agora) em Mato Grosso do Sul. Um número que, com certeza, continuará posicionando o Estado como referência por muitos e muitos anos.

Fonte: Painel Florestal

Sindimadeira_rs ITTO