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Notícias
25
jun
2014
(MADEIRA E PRODUTOS)
Eucaliptos clonados invadem a paisagem florestal de MS
A clonagem é um dos grandes motivos de discussões entre cientistas do mundo inteiro. Sempre é levado em consideração o respeito da ética e dos limites da pesquisa científica quanto os experimentos destinados a fazer cópias genéticas, seja animal ou ser humano. Porém em uma área essas experiências têm obtido grande sucesso sem provocar controvérsia. É a clonagem de árvores.
No mundo inteiro, a clonagem de árvores tem os objetivos de aumentar a produtividade das florestas cultivadas e tentar salvar espécies vegetais ameaçadas de extinção em virtude da destruição das matas nativas. No Brasil, já estão sendo cultivadas em bancos genéticos espécies como araucária, pau-brasil, mogno e canela.
Há menos de cinco anos instaladas em Três Lagoas (MS) as fábricas Eldorado e uma unidade da Fibria já possuem florestas de eucalipto plantadas que abastecem as fábricas e se espalham pela região, exibindo árvores com altura e folhagem idênticas a distância.
O conjunto não forma a paisagem mais interessante do mundo, mas a técnica utilizada proporciona ganhos maiores aos produtores: as pragas são controladas, e os pesquisadores preveem com segurança as etapas do ciclo de produção. Não é preciso ajustar as máquinas constantemente, já que os troncos das árvores possuem espessura igual. “Nossas plantações têm baixa mortalidade e alta produtividade porque são homogêneas”, comenta o coordenador de silvicultura da Fibria, Miguel Cadini.
As pesquisas que permitiram a criação de espécies próprias de eucalipto, mais adaptadas ao clima e ao solo brasileiros, começaram ainda na década de 70. A iniciativa foi da Aracruz Celulose, hoje incorporada à Fibria. Os eucaliptos plantados no Brasil estão prontos para a derrubada em até sete anos, um tempo menor do que a média internacional. Além disso, a tecnologia torna possível um aproveitamento maior do espaço plantado. O uso da clonagem fez a produtividade dobrar. E os testes para a produção de mudas mais resistentes continuam.
Enquanto isso, os vizinhos matogrossenses contam os ganhos de mais uma colheita recorde. Na safra 2012/ 2013, a produtividade da soja nacional ficou em 2,94 toneladas por hectare, 10% acima da dos Estados Unidos, o principal concorrente do Brasil. Em Mato Grosso, o resultado foi de 3,35 toneladas por hectare. A região de Sorriso (MT) é a que mais contribui para esse número. Nos últimos anos, a agricultura de alta precisão vem ganhando espaço em Mato Grosso.
Em vez de colherem apenas amostras do solo e calcularem os fertilizantes com base em uma estimativa geral, os produtores passaram a mapear áreas inteiras das propriedades e a corrigir o solo de acordo com a gradação de cada pequeno pedaço de terra. Isso permite o uso de máquinas de alta precisão, com GPS, para fertilizar o solo e plantar. Os tratores operam praticamente sozinhos. O incentivo às inovações é uma das explicações para o sucesso de Sorriso e se deu graças à iniciativa privada. O estado veio a reboque, como quase sempre acontece no Brasil que dá certo.
No mundo inteiro, a clonagem de árvores tem os objetivos de aumentar a produtividade das florestas cultivadas e tentar salvar espécies vegetais ameaçadas de extinção em virtude da destruição das matas nativas. No Brasil, já estão sendo cultivadas em bancos genéticos espécies como araucária, pau-brasil, mogno e canela.
Há menos de cinco anos instaladas em Três Lagoas (MS) as fábricas Eldorado e uma unidade da Fibria já possuem florestas de eucalipto plantadas que abastecem as fábricas e se espalham pela região, exibindo árvores com altura e folhagem idênticas a distância.
O conjunto não forma a paisagem mais interessante do mundo, mas a técnica utilizada proporciona ganhos maiores aos produtores: as pragas são controladas, e os pesquisadores preveem com segurança as etapas do ciclo de produção. Não é preciso ajustar as máquinas constantemente, já que os troncos das árvores possuem espessura igual. “Nossas plantações têm baixa mortalidade e alta produtividade porque são homogêneas”, comenta o coordenador de silvicultura da Fibria, Miguel Cadini.
As pesquisas que permitiram a criação de espécies próprias de eucalipto, mais adaptadas ao clima e ao solo brasileiros, começaram ainda na década de 70. A iniciativa foi da Aracruz Celulose, hoje incorporada à Fibria. Os eucaliptos plantados no Brasil estão prontos para a derrubada em até sete anos, um tempo menor do que a média internacional. Além disso, a tecnologia torna possível um aproveitamento maior do espaço plantado. O uso da clonagem fez a produtividade dobrar. E os testes para a produção de mudas mais resistentes continuam.
Enquanto isso, os vizinhos matogrossenses contam os ganhos de mais uma colheita recorde. Na safra 2012/ 2013, a produtividade da soja nacional ficou em 2,94 toneladas por hectare, 10% acima da dos Estados Unidos, o principal concorrente do Brasil. Em Mato Grosso, o resultado foi de 3,35 toneladas por hectare. A região de Sorriso (MT) é a que mais contribui para esse número. Nos últimos anos, a agricultura de alta precisão vem ganhando espaço em Mato Grosso.
Em vez de colherem apenas amostras do solo e calcularem os fertilizantes com base em uma estimativa geral, os produtores passaram a mapear áreas inteiras das propriedades e a corrigir o solo de acordo com a gradação de cada pequeno pedaço de terra. Isso permite o uso de máquinas de alta precisão, com GPS, para fertilizar o solo e plantar. Os tratores operam praticamente sozinhos. O incentivo às inovações é uma das explicações para o sucesso de Sorriso e se deu graças à iniciativa privada. O estado veio a reboque, como quase sempre acontece no Brasil que dá certo.
Fonte: Veja / Adaptado por CeluloseOnline
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