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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros de Sinop buscam na Justiça direito para exportar madeira
A greve dos servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) -que está suspensa- além de trazer prejuízos para as indústrias madeireiras que precisam transportar seus produtos dentro do país, também afetou em cheio os empresários que precisam mandar para outros países aquilo que produzem aqui.
O madeireiro Nestor Miguel Werlang sentiu no bolso o preço para evitar um prejuízo ainda maior com a carga parada no porto à espera de uma vistoria dos técnicos do órgão. O empresário explicou ao Só Notícias que além da ATPF (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) para transporte rodoviário da origem até o porto, é necessário uma vistoria da carga -no porto- onde os fiscais entregam uma guia de despacho para embarque dos containeres. Mas em greve os fiscais não estavam fazendo o serviço.
A saída para evitar um prejuízo maior onde é cobrado de cada cliente R$ 6 por tonelada armazenada no porto a cada 15 dias -que no caso dele uma carga com 720 toneladas de madeira beneficiada custaria R$ 4.320 mil a cada 15 dias de espera até que a greve terminasse- Nestor buscou na Justiça Federal o direito de despachar a carga para fora. O empresário entrou com liminares para garantir o despacho dos containeres. Cada liminar custa R$ 400, dinheiro que, de acordo com Nestor, deve ser pago adiantado. “Tive que entrar com 18 liminares para garantir o despacho das cargas que estavam paradas no porto. No final das contas gastei R$ 7,2 mil para liberar os containeres”, calculou. “É um dinheiro que tive que tirar do bolso antecipado”, salientou. “Se não fizesse isso iria gastar mais de R$ 4 mil a cada 15 dias sabe-se lá até quando, pois a greve não tem prazo para terminar”, assinalou.
O empresário embora saiba que os gastos são injustos, disse que a melhor coisa a fazer é bancar o custo extra. “É melhor entrar na Justiça pagar este preço e garantir a venda da carga, pois, além da honra do compromisso, garante também o recebimento da venda, pois se a carga não embarca o comprador lá fora não paga”, destacou. “Isso sem falar que existe uma multa caso o contrato não seja cumprido”, lembrou. A multa segundo ele equivale de 30% a 40% conforme o valor da madeira negociada.
Nestor Werlang espera que esta greve realmente chegue ao fim e tenha mais que gastar coma Justiça para garantir a entrega do seu produto já comercializado. Segundo Nestor ele não é o único empresário que teve que entrar na Justiça para garantir o cumprimento dos negócios.
Fonte: 24 Horas News – 03/11/2004
O madeireiro Nestor Miguel Werlang sentiu no bolso o preço para evitar um prejuízo ainda maior com a carga parada no porto à espera de uma vistoria dos técnicos do órgão. O empresário explicou ao Só Notícias que além da ATPF (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) para transporte rodoviário da origem até o porto, é necessário uma vistoria da carga -no porto- onde os fiscais entregam uma guia de despacho para embarque dos containeres. Mas em greve os fiscais não estavam fazendo o serviço.
A saída para evitar um prejuízo maior onde é cobrado de cada cliente R$ 6 por tonelada armazenada no porto a cada 15 dias -que no caso dele uma carga com 720 toneladas de madeira beneficiada custaria R$ 4.320 mil a cada 15 dias de espera até que a greve terminasse- Nestor buscou na Justiça Federal o direito de despachar a carga para fora. O empresário entrou com liminares para garantir o despacho dos containeres. Cada liminar custa R$ 400, dinheiro que, de acordo com Nestor, deve ser pago adiantado. “Tive que entrar com 18 liminares para garantir o despacho das cargas que estavam paradas no porto. No final das contas gastei R$ 7,2 mil para liberar os containeres”, calculou. “É um dinheiro que tive que tirar do bolso antecipado”, salientou. “Se não fizesse isso iria gastar mais de R$ 4 mil a cada 15 dias sabe-se lá até quando, pois a greve não tem prazo para terminar”, assinalou.
O empresário embora saiba que os gastos são injustos, disse que a melhor coisa a fazer é bancar o custo extra. “É melhor entrar na Justiça pagar este preço e garantir a venda da carga, pois, além da honra do compromisso, garante também o recebimento da venda, pois se a carga não embarca o comprador lá fora não paga”, destacou. “Isso sem falar que existe uma multa caso o contrato não seja cumprido”, lembrou. A multa segundo ele equivale de 30% a 40% conforme o valor da madeira negociada.
Nestor Werlang espera que esta greve realmente chegue ao fim e tenha mais que gastar coma Justiça para garantir a entrega do seu produto já comercializado. Segundo Nestor ele não é o único empresário que teve que entrar na Justiça para garantir o cumprimento dos negócios.
Fonte: 24 Horas News – 03/11/2004
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