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Notícias
10
jun
2014
(REFLORESTAMENTO)
Homens coletam água de neblina para fazer reflorestamento no Chile
Em quatro anos, uma comunidade conseguiu coletar 800 mil litros de água. O suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares
O clima seco facilita a observação das estrelas, mas também desafia a vida no Chile. A paisagem verde que insiste em ocupar um pequeno pedaço do deserto do Atacama é considerada um milagre da natureza.
Gotas de chuva só aparecem duas ou três vezes por ano aqui. Mesmo assim as árvores crescem frondosas.
Um pequeno bosque sobrevive graças à carícia inesgotável da chamada "camanchaca", a neblina que nasce no Pacífico.
Durante pelo menos 200 dias por ano o que se vê aqui nesta região é a neblina avançando do mar em direção ao bosque. E uma planta é uma das que mais contribuem para a manutenção da vida neste lugar. É que a neblina costuma bater, as gotículas condensam e umedecem o terreno.
A névoa é uma benção dos céus. Fornece dez vezes mais água do que as raras nuvens de chuva nesta região. Ela mantém a vida no Parque Nacional Fray Jorge. Isso foi tudo o que sobrou de um período pré-histórico. Antes da última Era Glacial, há 30 mil anos, o deserto do Atacama era verdinho.
O Globo Repórter chega no pedaço do Chile que mais sofre com o avanço implacável do deserto. No lugar onde a água é rara, a neblina é preciosa. Lá vivem os chamados caçadores de nuvens, homens que fazem uma espécie de armadilha para capturar neblina. Uma invenção batizada de Atrapanieblas.
Cada atrapaniebla desta produz por dia 45 litros de água, não é pouco. O sistema funciona de um jeito bem simples: as gotículas de neblina condensam na rede, caem na canaleta e descem por um cano até um reservatório d'água. Em quatro anos a comunidade de Penã Blanca conseguiu coletar 800 mil litros de água da neblina.
O suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares e alimentar a esperança de resgatar a vida dos vales e montanhas.
O clima seco facilita a observação das estrelas, mas também desafia a vida no Chile. A paisagem verde que insiste em ocupar um pequeno pedaço do deserto do Atacama é considerada um milagre da natureza.
Gotas de chuva só aparecem duas ou três vezes por ano aqui. Mesmo assim as árvores crescem frondosas.
Um pequeno bosque sobrevive graças à carícia inesgotável da chamada "camanchaca", a neblina que nasce no Pacífico.
Durante pelo menos 200 dias por ano o que se vê aqui nesta região é a neblina avançando do mar em direção ao bosque. E uma planta é uma das que mais contribuem para a manutenção da vida neste lugar. É que a neblina costuma bater, as gotículas condensam e umedecem o terreno.
A névoa é uma benção dos céus. Fornece dez vezes mais água do que as raras nuvens de chuva nesta região. Ela mantém a vida no Parque Nacional Fray Jorge. Isso foi tudo o que sobrou de um período pré-histórico. Antes da última Era Glacial, há 30 mil anos, o deserto do Atacama era verdinho.
O Globo Repórter chega no pedaço do Chile que mais sofre com o avanço implacável do deserto. No lugar onde a água é rara, a neblina é preciosa. Lá vivem os chamados caçadores de nuvens, homens que fazem uma espécie de armadilha para capturar neblina. Uma invenção batizada de Atrapanieblas.
Cada atrapaniebla desta produz por dia 45 litros de água, não é pouco. O sistema funciona de um jeito bem simples: as gotículas de neblina condensam na rede, caem na canaleta e descem por um cano até um reservatório d'água. Em quatro anos a comunidade de Penã Blanca conseguiu coletar 800 mil litros de água da neblina.
O suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares e alimentar a esperança de resgatar a vida dos vales e montanhas.
Fonte: Globo Repórter
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