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Notícias
16
mai
2014
(CERTIFICAÇÃO)
Nova ISO vai padronizar selos florestais para orientar consumidor, diz Jorge Cajazeira
Quando o consumidor adquire um jornal, revista, móvel, nem sempre sabe a origem da madeira que gerou aqueles produto. Se tem procedência legal, controlada, se não é fruto de desmatamento ou se não destruiu área de comunidade, por exemplo. Para ajudar a resolver essa questão está para ser criada a ISO 19.288, que definirá as normas de gestão florestal a serem adotadas mundialmente.
O diretor de relações internacionais da Suzano Papel e Celulose, Jorge Cajazeira, foi escolhido para presidir o Comitê Internacional da nova ISO. No dia 19 de maio ele comanda, em Berlim (Alemanha), a primeira de uma série de reuniões acerca do tema.
“Ela [a norma] reúne 50 países e técnicos de florestas do mundo inteiro para construir, a partir daí, as normas para estabelecer o padrão internacional da gestão florestal”, explicou Cajazeira em entrevista ao jornal A Tarde. “O que a ISO, entidade reconhecida pela ONU para gerar normas, vai fazer é a padronização desses selos florestais existentes”, completou o executivo baiano, que também liderou o processo de elaboração da ISO 26000, primeira norma mundial de responsabilidade social.
Cajazeira acredita que, em três anos, as normas internacionais para a gestão de florestas estejam definidas para, então, serem adotadas pelo Brasil. “É preciso que os governadores, o (a) presidente da república, todos os poderes, tenham sabedoria para conciliar estas questões todas. É preciso ter equilíbrio entre facilidades de se produzir e a não extrapolação da produção para a degradação ambiental”, defendeu.
Arcabouço sério
Para o presidente do Comitê Internacional da ISO 19.288, o Brasil, comparado com outras nações, tem um arcabouço legal sério na questão ambiental. “Existem bons mecanismos de controle, normas, um Ministério Público atuante, exigência de licenciamento ambiental e bons instrumentos legais. Tem ferramentas suficientes para encarar a questão da sustentabilidade”, reforçou.
Sobre o fato de um brasileiro ter sido escolhido para liderar mais esse processo, Jorge Cajazeira ressaltou que a escolha coloca o país em um plano de liderança. “A OMC (Organização Mundial do Comércio) reconhece que, na ausência de uma lei, a norma ISO vale, por tratar-se de um conceito internacional. Ao mesmo tempo, é uma demonstração de que o país está preparado para este jogo: temos arcabouço legal, fiscalização, controle e empresas fortes”, concluiu.
O diretor de relações internacionais da Suzano Papel e Celulose, Jorge Cajazeira, foi escolhido para presidir o Comitê Internacional da nova ISO. No dia 19 de maio ele comanda, em Berlim (Alemanha), a primeira de uma série de reuniões acerca do tema.
“Ela [a norma] reúne 50 países e técnicos de florestas do mundo inteiro para construir, a partir daí, as normas para estabelecer o padrão internacional da gestão florestal”, explicou Cajazeira em entrevista ao jornal A Tarde. “O que a ISO, entidade reconhecida pela ONU para gerar normas, vai fazer é a padronização desses selos florestais existentes”, completou o executivo baiano, que também liderou o processo de elaboração da ISO 26000, primeira norma mundial de responsabilidade social.
Cajazeira acredita que, em três anos, as normas internacionais para a gestão de florestas estejam definidas para, então, serem adotadas pelo Brasil. “É preciso que os governadores, o (a) presidente da república, todos os poderes, tenham sabedoria para conciliar estas questões todas. É preciso ter equilíbrio entre facilidades de se produzir e a não extrapolação da produção para a degradação ambiental”, defendeu.
Arcabouço sério
Para o presidente do Comitê Internacional da ISO 19.288, o Brasil, comparado com outras nações, tem um arcabouço legal sério na questão ambiental. “Existem bons mecanismos de controle, normas, um Ministério Público atuante, exigência de licenciamento ambiental e bons instrumentos legais. Tem ferramentas suficientes para encarar a questão da sustentabilidade”, reforçou.
Sobre o fato de um brasileiro ter sido escolhido para liderar mais esse processo, Jorge Cajazeira ressaltou que a escolha coloca o país em um plano de liderança. “A OMC (Organização Mundial do Comércio) reconhece que, na ausência de uma lei, a norma ISO vale, por tratar-se de um conceito internacional. Ao mesmo tempo, é uma demonstração de que o país está preparado para este jogo: temos arcabouço legal, fiscalização, controle e empresas fortes”, concluiu.
Fonte: (EcoD)
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