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Notícias
22
abr
2014
(GERAL)
Estudo afirma que comunidades podem monitorar florestas como especialistas
Fitas métricas e estacas são comparadas aos equipamentos modernos e as comunidades locais podem monitorar florestas como especialistas, segundo o estudo “Monitoramento comunitário para Redd – promessas internacionais e realidades em campo”, do Centro Mundial Agroflorestal (Icraf, da sigla em inglês). Estudo defende maior engajamento de moradores de áreas de mata, a fim de garantir informações precisas e confiáveis sobre reserva de carbono em áreas verdes.
O grupo, formado por 22 cientistas, chegou ao resultado a partir de pesquisas feitas em 289 áreas verdes no sudeste da Ásia, onde moradores contaram árvores, mediram diâmetros de troncos e calcularam a quantidade de biomassa por hectare. Os pesquisadores depois compararam as medidas com as que haviam sido coletadas pelos especialistas com ajuda de computadores. O resultado é que os moradores de pequenas comunidades e de baixa escolaridade conseguem ir a campo e monitorar com sucesso a biomassa de florestas.
O levantamento das reservas de carbono em uma área verde é importante para que especialistas possam, com base na biomassa preservada, incluir na contabilidade das emissões de gases estufa as liberações evitadas com a redução do desmatamento. Este é o conceito da chamada Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd). O ecologista finlandês Finn Danielsen, coordenador da pesquisa, vai além. Para ele, a falta de engajamento local pode fazer com com que levantamentos sobre as reservas de carbono corram sérios riscos de não resultarem em medidas concretas.
Além do efeito positivo na preservação das áreas, para Danielsen o engajamento das comunidades pode ainda se converter em fonte de renda para a população, que oferece sua mão de obra. Além disso, o monitoramento por parte das populações pode ainda servir como um contraponto para validar os levantamentos feitos pelos governos, já que dependendo do país a credibilidade dos dados sobre as florestas pode ser questionada.
O grupo, formado por 22 cientistas, chegou ao resultado a partir de pesquisas feitas em 289 áreas verdes no sudeste da Ásia, onde moradores contaram árvores, mediram diâmetros de troncos e calcularam a quantidade de biomassa por hectare. Os pesquisadores depois compararam as medidas com as que haviam sido coletadas pelos especialistas com ajuda de computadores. O resultado é que os moradores de pequenas comunidades e de baixa escolaridade conseguem ir a campo e monitorar com sucesso a biomassa de florestas.
O levantamento das reservas de carbono em uma área verde é importante para que especialistas possam, com base na biomassa preservada, incluir na contabilidade das emissões de gases estufa as liberações evitadas com a redução do desmatamento. Este é o conceito da chamada Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd). O ecologista finlandês Finn Danielsen, coordenador da pesquisa, vai além. Para ele, a falta de engajamento local pode fazer com com que levantamentos sobre as reservas de carbono corram sérios riscos de não resultarem em medidas concretas.
Além do efeito positivo na preservação das áreas, para Danielsen o engajamento das comunidades pode ainda se converter em fonte de renda para a população, que oferece sua mão de obra. Além disso, o monitoramento por parte das populações pode ainda servir como um contraponto para validar os levantamentos feitos pelos governos, já que dependendo do país a credibilidade dos dados sobre as florestas pode ser questionada.
Fonte: Madeira Total / Adaptado por CeluloseOnline
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