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Notícias
09
abr
2014
(EXPORTAÇÃO)
Indústrias de madeira esperam aumentar exportações para EUA e Europa este ano
Os números dos negócios internacionais da indústria de madeira brasileira começam a refletir a esperada recuperação do segmento. No ano passado, o país embarcou para os Estados Unidos 86 mil metros cúbicos de madeira serrada, contra 70 mil em 2012.
A exportação de compensado de pinus também para esse mercado registrou um ganho ainda maior: de 40 mil metros cúbicos em 2012 saltou para 120 mil em 2013. A expectativa para este ano é que o volume embarcado deste produto para os norte-americanos chegue a 143 mil metros cúbicos.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), José Carlos Januário, os Estados Unidos são sempre uma surpresa, mas o cenário é positivo. “A expectativa é de que este ano o cenário seja um pouco melhor do que 2013”, declara Januário.
Oportunidades
Na análise do coordenador do Comitê de Relações Internacionais da Abimci, Isac Zugman, o setor deve estar atento a outras oportunidades de negócios. “Há uma reversão na China, que encontra dificuldades para plantar e já começam a importar lâminas e toras de pinus inclusive do Brasil. No Japão, o volume da economia não decolou no ano passado, mas pode decolar este ano, já que estão previstas produções em larga escala que vão puxar produtos para lá”, avalia.
A Europa, principal destino das exportações de compensado de pinus brasileiro, também deve receber atenção, segundo Zugman. A Alemanha, por exemplo, apesar da recessão, registrou um crescimento da importação de compensado de pinus do Brasil passando de 11.106 metros cúbicos em janeiro para 15.092 em fevereiro, fato que, segundo a Abimci, deve-se ao aumento no volume de casas construídas, que vem crescendo desde o primeiro trimestre do ano passado. Países como Bélgica, Itália e Reino Unido também estão compraram mais desse produto brasileiro.
Ainda na Europa, o coordenador aponta outras movimentações importantes que sinalizam boas chances de negócios. “A saída de alguns fabricantes tradicionais do mercado internacional, como os finlandeses, que estão com dificuldades de abastecimento; a falta de produto estrutural na Rússia, obrigando o país a buscar produtos em outros países; e uma boa aceitação do produto brasileiro no Leste Europeu”, afirma.
Outro importante mercado que pode gerar novas oportunidades de negócios para a indústria de madeira brasileira é o da América do Sul. De acordo com dados da consultoria britânica Economist Intelligence Unit divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, países como Peru, Equador e Chile terão a média de crescimento entre os anos de 2011 e 2013 maiores que o Brasil. “Precisamos ficar atentos para compor nosso pensamento mercadológico”, reforça Zugman.
A exportação de compensado de pinus também para esse mercado registrou um ganho ainda maior: de 40 mil metros cúbicos em 2012 saltou para 120 mil em 2013. A expectativa para este ano é que o volume embarcado deste produto para os norte-americanos chegue a 143 mil metros cúbicos.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), José Carlos Januário, os Estados Unidos são sempre uma surpresa, mas o cenário é positivo. “A expectativa é de que este ano o cenário seja um pouco melhor do que 2013”, declara Januário.
Oportunidades
Na análise do coordenador do Comitê de Relações Internacionais da Abimci, Isac Zugman, o setor deve estar atento a outras oportunidades de negócios. “Há uma reversão na China, que encontra dificuldades para plantar e já começam a importar lâminas e toras de pinus inclusive do Brasil. No Japão, o volume da economia não decolou no ano passado, mas pode decolar este ano, já que estão previstas produções em larga escala que vão puxar produtos para lá”, avalia.
A Europa, principal destino das exportações de compensado de pinus brasileiro, também deve receber atenção, segundo Zugman. A Alemanha, por exemplo, apesar da recessão, registrou um crescimento da importação de compensado de pinus do Brasil passando de 11.106 metros cúbicos em janeiro para 15.092 em fevereiro, fato que, segundo a Abimci, deve-se ao aumento no volume de casas construídas, que vem crescendo desde o primeiro trimestre do ano passado. Países como Bélgica, Itália e Reino Unido também estão compraram mais desse produto brasileiro.
Ainda na Europa, o coordenador aponta outras movimentações importantes que sinalizam boas chances de negócios. “A saída de alguns fabricantes tradicionais do mercado internacional, como os finlandeses, que estão com dificuldades de abastecimento; a falta de produto estrutural na Rússia, obrigando o país a buscar produtos em outros países; e uma boa aceitação do produto brasileiro no Leste Europeu”, afirma.
Outro importante mercado que pode gerar novas oportunidades de negócios para a indústria de madeira brasileira é o da América do Sul. De acordo com dados da consultoria britânica Economist Intelligence Unit divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, países como Peru, Equador e Chile terão a média de crescimento entre os anos de 2011 e 2013 maiores que o Brasil. “Precisamos ficar atentos para compor nosso pensamento mercadológico”, reforça Zugman.
Fonte: Assessoria
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