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Notícias
28
fev
2014
(LOGÍSTICA)
Chuvas em excesso e estradas ruins elevam custos da madeira
A retirada dos produtos florestais de Mato Grosso para os principais centros consumidores fica mais difícil a cada dia. Com os índices pluviométricos acima da média para o período, vários municípios voltam a ficar isolados nessa época do ano. Faltam pontes e sobram buracos e atoleiros em estradas sem pavimentação ou conservação. Com as dificuldades de tráfego, os empresários do setor de base florestal pagam até 36% mais caro pelo transporte das cargas, na comparação com os valores registrados em dezembro.
Em menos de dois meses, o reajuste no frete já chega a 10%, calcula o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte no Estado de Mato Grosso (Sindinorte), Claudinei Melo de Freitas. Para retirar os produtos de Nova Maringá, a 305 quilômetros de Cuiabá, o custo atual do frete atinge R$ 220 a tonelada até o polo consumidor de São José do Rio Preto (São Paulo). Em dezembro de 2013, o valor cobrado se aproximava de R$ 200.
A situação mobilizou o Sindicato a requerer do governo do Estado um desconto de 10% no preço referência (pauta) dos produtos madeireiros da região. “Não temos mais como retirar nossos produtos desde a semana passada, porque neste ano as chuvas aumentaram muito, não há condição de transporte e falta caminhão”, explica Freitas.
Na região de Juína, o problema se agrava. Na última terça-feira, 25, a ponte sobre o Rio Canamã, a 60 quilômetros do município de Colniza, a 1.041 mil quilômetros de Cuiabá, foi carregada pelas águas, dois segundos após a travessia de um ônibus com passageiros. Dois dias antes, um bueiro desabou próximo ao rio Vermelho, entre os municípios de Juruena e Castanheira, na BR 174.
De acordo com o executivo do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Valdinei Bento, a situação atual elevará ainda mais o custo do frete, já que para escoar os produtos será preciso realizar um percurso mais longo. “O problema é que não sabemos também qual é a situação de alguns desvios”, acrescenta Bento.
Hoje, o custo do frete de Colniza até Paranaguá (Paraná) alcança R$ 405 por tonelada transportada, sendo 6,57% acima do valor cobrado em dezembro de 2013. Para o trajeto originado em Colniza até Itajaí (Santa Catarina), o preço sobe para R$ 425, numa alta de 3,65% sobre os R$ 410 contabilizados no final de 2013. Para atender o mercado interno, os custos são ainda maiores: de Colniza para o Espírito Santo, por exemplo, estão 36% maiores e saltaram de R$ 360 para R$ 490 por tonelada transportada nos últimos dois meses.
Em menos de dois meses, o reajuste no frete já chega a 10%, calcula o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte no Estado de Mato Grosso (Sindinorte), Claudinei Melo de Freitas. Para retirar os produtos de Nova Maringá, a 305 quilômetros de Cuiabá, o custo atual do frete atinge R$ 220 a tonelada até o polo consumidor de São José do Rio Preto (São Paulo). Em dezembro de 2013, o valor cobrado se aproximava de R$ 200.
A situação mobilizou o Sindicato a requerer do governo do Estado um desconto de 10% no preço referência (pauta) dos produtos madeireiros da região. “Não temos mais como retirar nossos produtos desde a semana passada, porque neste ano as chuvas aumentaram muito, não há condição de transporte e falta caminhão”, explica Freitas.
Na região de Juína, o problema se agrava. Na última terça-feira, 25, a ponte sobre o Rio Canamã, a 60 quilômetros do município de Colniza, a 1.041 mil quilômetros de Cuiabá, foi carregada pelas águas, dois segundos após a travessia de um ônibus com passageiros. Dois dias antes, um bueiro desabou próximo ao rio Vermelho, entre os municípios de Juruena e Castanheira, na BR 174.
De acordo com o executivo do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Valdinei Bento, a situação atual elevará ainda mais o custo do frete, já que para escoar os produtos será preciso realizar um percurso mais longo. “O problema é que não sabemos também qual é a situação de alguns desvios”, acrescenta Bento.
Hoje, o custo do frete de Colniza até Paranaguá (Paraná) alcança R$ 405 por tonelada transportada, sendo 6,57% acima do valor cobrado em dezembro de 2013. Para o trajeto originado em Colniza até Itajaí (Santa Catarina), o preço sobe para R$ 425, numa alta de 3,65% sobre os R$ 410 contabilizados no final de 2013. Para atender o mercado interno, os custos são ainda maiores: de Colniza para o Espírito Santo, por exemplo, estão 36% maiores e saltaram de R$ 360 para R$ 490 por tonelada transportada nos últimos dois meses.
Fonte: Assessoria
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