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Notícias
07
fev
2014
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Abimaq estima que importações se mantenham estável esse ano
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) estima que o faturamento do setor mantenha-se estável este ano ou tenha apenas um pequeno acréscimo em relação a 2013.
Segundo levantamento divulgado, no ano passado, a movimentação financeira com as vendas ficou em R$ 79,079 bilhões, o que representa recuo de 5,7% na comparação com 2012. “Devemos terminar este ano em nível igual ou um pouco melhor. Portanto, um ano ruim. Dizer que vamos voltar aos R$ 80 bilhões é arriscado”, disse o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.
De acordo com Velloso, o setor registra queda pelo segundo ano consecutivo. “Em 2012, tivemos um recuo de 3,4%. E agora, 5,7%. Praticamente 8,9% de queda no faturamento nos últimos dois anos”, ressaltou o presidente da Abimaq.
Para ele, o resultado revela a crise que toda a indústria da transformação enfrenta no país. “Nós somos a indústria que faz a indústria.” De acordo com Velloso, um dos fatores que explicam o resultado é a volatilidade do câmbio, que favorece as importações de maquinário para o setor produtivo.
A balança comercial da indústria brasileira de bens e capitais mecânicos fechou o ano com déficit de US$ 20,143 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2012. As importações cresceram 7% no período e somaram US$ 32,617 bilhões. Houve aumento da compra de bens estrangeiros em cinco dos sete setores que consomem esse tipo de equipamento.
O destaque foi o setor de máquinas para petróleo e energia renovável, com avanço de 96,6%. Em seguida, está o setor de componentes para a indústria de bens de capital, com 18% de crescimento.
Os Estados Unidos são o principal país de origem das importações de máquinas e equipamentos, com 25,2% do volume, seguido pela China (16,6%). A Alemanha (12,5%) e a Itália (7,8%) também têm percentual relevante de participação no mercado nacional.
Quanto ao volume de bens capital comprados no exterior, no entanto, os produtos chineses lideram o ranking. “Importamos muito mais da China, a um preço muito baixo”, destacou Velloso. Segundo ele, até 2005, o setor tinha balança comercial positiva.
As exportações somaram US$ 12,475 no último ano, o que representa recuo de 7% na comparação com 2012. Apesar do resultado negativo, Velloso chama a atenção para o percentual que o setor de máquinas representa em relação ao total exportado pelo Brasil.
“O país exportou US$ 93 bilhões, e nosso setor representou 13,5% desse total.” A maior queda ocorreu na exportação de máquinas para logística e construção civil, informou.Os principais destinos dos produtos brasileiros foram a América Latina (37,9%), os Estados Unidos (24,6%) e a Europa (19,7%).
Na comparação anual, no entanto, houve recuo de 11,7% do volume de produtos vendidos para os países latinos. Quando observados somente os membros do Mercosul, houve acréscimo de 4,7%. Os europeus também reduziram em 12,5% a compra de produtos brasileiros. Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 10,9%.Com o dólar em um patamar de, aproximadamente, R$ 2,40, o presidente executivo da Abimaq avalia que o nível ainda não é o bastante para fortalecer a produção nacional.
“Mudança cambial por si só é importante, porque traz competitividade, mas só vai refletir no resultado do aumento das exportações a médio e longo prazos”, disse ele, que aponta como patamar ideal o dólar acima de R$ 2,50.
Segundo levantamento divulgado, no ano passado, a movimentação financeira com as vendas ficou em R$ 79,079 bilhões, o que representa recuo de 5,7% na comparação com 2012. “Devemos terminar este ano em nível igual ou um pouco melhor. Portanto, um ano ruim. Dizer que vamos voltar aos R$ 80 bilhões é arriscado”, disse o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.
De acordo com Velloso, o setor registra queda pelo segundo ano consecutivo. “Em 2012, tivemos um recuo de 3,4%. E agora, 5,7%. Praticamente 8,9% de queda no faturamento nos últimos dois anos”, ressaltou o presidente da Abimaq.
Para ele, o resultado revela a crise que toda a indústria da transformação enfrenta no país. “Nós somos a indústria que faz a indústria.” De acordo com Velloso, um dos fatores que explicam o resultado é a volatilidade do câmbio, que favorece as importações de maquinário para o setor produtivo.
A balança comercial da indústria brasileira de bens e capitais mecânicos fechou o ano com déficit de US$ 20,143 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2012. As importações cresceram 7% no período e somaram US$ 32,617 bilhões. Houve aumento da compra de bens estrangeiros em cinco dos sete setores que consomem esse tipo de equipamento.
O destaque foi o setor de máquinas para petróleo e energia renovável, com avanço de 96,6%. Em seguida, está o setor de componentes para a indústria de bens de capital, com 18% de crescimento.
Os Estados Unidos são o principal país de origem das importações de máquinas e equipamentos, com 25,2% do volume, seguido pela China (16,6%). A Alemanha (12,5%) e a Itália (7,8%) também têm percentual relevante de participação no mercado nacional.
Quanto ao volume de bens capital comprados no exterior, no entanto, os produtos chineses lideram o ranking. “Importamos muito mais da China, a um preço muito baixo”, destacou Velloso. Segundo ele, até 2005, o setor tinha balança comercial positiva.
As exportações somaram US$ 12,475 no último ano, o que representa recuo de 7% na comparação com 2012. Apesar do resultado negativo, Velloso chama a atenção para o percentual que o setor de máquinas representa em relação ao total exportado pelo Brasil.
“O país exportou US$ 93 bilhões, e nosso setor representou 13,5% desse total.” A maior queda ocorreu na exportação de máquinas para logística e construção civil, informou.Os principais destinos dos produtos brasileiros foram a América Latina (37,9%), os Estados Unidos (24,6%) e a Europa (19,7%).
Na comparação anual, no entanto, houve recuo de 11,7% do volume de produtos vendidos para os países latinos. Quando observados somente os membros do Mercosul, houve acréscimo de 4,7%. Os europeus também reduziram em 12,5% a compra de produtos brasileiros. Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 10,9%.Com o dólar em um patamar de, aproximadamente, R$ 2,40, o presidente executivo da Abimaq avalia que o nível ainda não é o bastante para fortalecer a produção nacional.
“Mudança cambial por si só é importante, porque traz competitividade, mas só vai refletir no resultado do aumento das exportações a médio e longo prazos”, disse ele, que aponta como patamar ideal o dólar acima de R$ 2,50.
Fonte: Agência Brasil
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