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Notícias
07
fev
2014
(MÓVEIS)
Resgate da cultura é tendência na indústria moveleira
Originalidade é a palavra do momento. E se ela nos remeter a sensações que lembrem nossas raízes, melhor ainda
Num mundo cada vez mais sem fronteiras, ter a sensação de pertencer a algum lugar é reconfortante. Ao perceber esta tendência de resgate cultural, o setor do mobiliário aposta no desenvolvimento de artigos únicos, exclusivos e que tenham a ver com a memória afetiva de cada um.
O tema "Móveis com Identidade", apresentado no relatório de inteligência do Sistema de Informação Setorial do Sebrae, trata deste assunto e mostra como o investimento em produtos com personalidade podem ampliar a competitividade de um produto, já que os códigos culturais formatam nosso comportamento e nossas escolhas, mesmo inconscientemente!
Um dos melhores exemplos da identidade brasileira utilizada em favor do mobiliário vem dos premiados Irmãos Campana. Eles foram os responsáveis pela criação da cadeira Favela, inspirada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro. Feita de sarrafos de madeira fixados em uma base de madeira de forma assimétrica, o design do mobiliário recria a estrutura da maior favela urbana do país. O móvel se tornou tão badalado que ganhou uma versão em miniatura pela fabricante italiana de móveis Vitra, ao lado de cadeiras famosas como Panton, Swan e Marshmallow.
Quem quer ganhar mercado e se diferenciar num segmento bastante competitivo, a dica é apresentar produtos diferenciados incluindo materiais e linhas que valorizem locais específicos e culturas regionais. Mas para criar móveis com identidade é preciso compreender os códigos culturais predominantes em cada mercado específico - em cada região do planeta predominam comportamentos distintos, traduzidos em produtos de diferentes formas. No Brasil, por exemplo, o estilo de vida e a cultura dos moradores do Nordeste são completamente opostos aos do Sul.
Nordeste: Os móveis retratam códigos culturais tipicamente nordestinos, como informalidade e sincretismo. Os tecidos e outros itens do design de interiores também refletem a cultura nordestina em sua composição e esta tendência influencia diretamente as cartelas de acabamento dos fabricantes (e lojistas) de móveis que distribuem seus produtos em todo o território nacional.
Materiais: Madeira laqueada, cores primárias (amarelos, azuis e vermelhos) em tons vibrantes, revestimentos em tecidos leves, estampados e tramas abertas.
Sul: Os imigrantes alemães e italianos que colonizaram a região construíam seus próprios móveis com a madeira maciça retirada da localidade. O clima frio também impacta na preferência por madeira, já que é um material que reflete mais aconchego e calor.
Materiais: Madeira maciça, cores em tons terrosos, revestimentos em couro natural e tramas fechadas.
A atenção a estas particularidades é caminho seguro para o desenvolvimento de produtos que serão reconhecidos e valorizados pelos consumidores em cada região do país.
Num mundo cada vez mais sem fronteiras, ter a sensação de pertencer a algum lugar é reconfortante. Ao perceber esta tendência de resgate cultural, o setor do mobiliário aposta no desenvolvimento de artigos únicos, exclusivos e que tenham a ver com a memória afetiva de cada um.
O tema "Móveis com Identidade", apresentado no relatório de inteligência do Sistema de Informação Setorial do Sebrae, trata deste assunto e mostra como o investimento em produtos com personalidade podem ampliar a competitividade de um produto, já que os códigos culturais formatam nosso comportamento e nossas escolhas, mesmo inconscientemente!
Um dos melhores exemplos da identidade brasileira utilizada em favor do mobiliário vem dos premiados Irmãos Campana. Eles foram os responsáveis pela criação da cadeira Favela, inspirada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro. Feita de sarrafos de madeira fixados em uma base de madeira de forma assimétrica, o design do mobiliário recria a estrutura da maior favela urbana do país. O móvel se tornou tão badalado que ganhou uma versão em miniatura pela fabricante italiana de móveis Vitra, ao lado de cadeiras famosas como Panton, Swan e Marshmallow.
Quem quer ganhar mercado e se diferenciar num segmento bastante competitivo, a dica é apresentar produtos diferenciados incluindo materiais e linhas que valorizem locais específicos e culturas regionais. Mas para criar móveis com identidade é preciso compreender os códigos culturais predominantes em cada mercado específico - em cada região do planeta predominam comportamentos distintos, traduzidos em produtos de diferentes formas. No Brasil, por exemplo, o estilo de vida e a cultura dos moradores do Nordeste são completamente opostos aos do Sul.
Nordeste: Os móveis retratam códigos culturais tipicamente nordestinos, como informalidade e sincretismo. Os tecidos e outros itens do design de interiores também refletem a cultura nordestina em sua composição e esta tendência influencia diretamente as cartelas de acabamento dos fabricantes (e lojistas) de móveis que distribuem seus produtos em todo o território nacional.
Materiais: Madeira laqueada, cores primárias (amarelos, azuis e vermelhos) em tons vibrantes, revestimentos em tecidos leves, estampados e tramas abertas.
Sul: Os imigrantes alemães e italianos que colonizaram a região construíam seus próprios móveis com a madeira maciça retirada da localidade. O clima frio também impacta na preferência por madeira, já que é um material que reflete mais aconchego e calor.
Materiais: Madeira maciça, cores em tons terrosos, revestimentos em couro natural e tramas fechadas.
A atenção a estas particularidades é caminho seguro para o desenvolvimento de produtos que serão reconhecidos e valorizados pelos consumidores em cada região do país.
Fonte: Assessoria Sebrae
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