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Notícias
06
jan
2014
(PAPEL E CELULOSE)
Em 2014, celulose vai ter excesso de oferta no mercado, afirma executivo
O jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma matéria nos últimos dias afirmando que o atraso no início de operação das fábricas da Suzano Papel e Celulose e da Montes del Plata deve reduzir a pressão sobre o preço internacional da celulose no início de 2014.
Devido ao atraso dos dois projetos, o mercado de celulose de fibra curta (caso do eucalipto) teve adição líquida de 500 mil toneladas no mercado em 2013, inferior ao excedente de 3,6 milhões de toneladas estimado antes, conforme material apresentado pela Fibria.
“Acredito que o mercado nos próximos meses estará bastante tranquilo e demandado. Com as duas unidades, minha percepção é que teremos excesso de oferta no mercado”, diz o presidente da Suzano, Walter Schalka.
Esse excesso, contudo, deve provocar uma correção dos preços, e não uma queda brusca como se vislumbrava meses atrás. “Pode haver uma correção (de preços), mas nada parecido com o desastre anunciado anteriormente”, diz o vice-presidente da Stora Enso para a América Latina, Otávio Pontes. A análise é compartilhada pelo vice-presidente da Pöyry no Brasil, Carlos Farinha e Silva. “Esperamos alguma turbulência em 2014, mas será menor do que aquela prevista seis meses atrás”.”
Juntas, a fábrica da Suzano em Imperatriz (MA) e a unidade uruguaia da Montes del Plata, uma joint venture entre a chilena Arauco e a sueco-finlandesa Stora Enso, adicionarão 2,8 milhões de toneladas anuais à capacidade mundial de celulose - um acréscimo de quase 10% da atual oferta mundial.
A primeira, que deveria produzir a partir de abril do ano passado, iniciou produção em 30 de dezembro e só deverá atingir a plena capacidade em meados deste ano. Já a unidade uruguaia, com início de operação previsto para o terceiro trimestre de 2013, deve produzir somente a partir do primeiro trimestre de 2014, embora no mercado há quem duvide que o novo cronograma será cumprido.
Devido ao atraso dos dois projetos, o mercado de celulose de fibra curta (caso do eucalipto) teve adição líquida de 500 mil toneladas no mercado em 2013, inferior ao excedente de 3,6 milhões de toneladas estimado antes, conforme material apresentado pela Fibria.
“Acredito que o mercado nos próximos meses estará bastante tranquilo e demandado. Com as duas unidades, minha percepção é que teremos excesso de oferta no mercado”, diz o presidente da Suzano, Walter Schalka.
Esse excesso, contudo, deve provocar uma correção dos preços, e não uma queda brusca como se vislumbrava meses atrás. “Pode haver uma correção (de preços), mas nada parecido com o desastre anunciado anteriormente”, diz o vice-presidente da Stora Enso para a América Latina, Otávio Pontes. A análise é compartilhada pelo vice-presidente da Pöyry no Brasil, Carlos Farinha e Silva. “Esperamos alguma turbulência em 2014, mas será menor do que aquela prevista seis meses atrás”.”
Juntas, a fábrica da Suzano em Imperatriz (MA) e a unidade uruguaia da Montes del Plata, uma joint venture entre a chilena Arauco e a sueco-finlandesa Stora Enso, adicionarão 2,8 milhões de toneladas anuais à capacidade mundial de celulose - um acréscimo de quase 10% da atual oferta mundial.
A primeira, que deveria produzir a partir de abril do ano passado, iniciou produção em 30 de dezembro e só deverá atingir a plena capacidade em meados deste ano. Já a unidade uruguaia, com início de operação previsto para o terceiro trimestre de 2013, deve produzir somente a partir do primeiro trimestre de 2014, embora no mercado há quem duvide que o novo cronograma será cumprido.
Fonte: O Estado de S. Paulo / adaptado por CeluloseOnline
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