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Notícias
05
dez
2013
(SETOR FLORESTAL)
Engenheiro florestal diz que demanda e oferta por produtos florestais são crescentes
A preocupação com o meio ambiente tem se tornado uma discussão constante ao redor do mundo. A consciência das pessoas a respeito do assunto vem mudando e a nova geração procura formas para fazer a sua parte e salvar o planeta. Nesse contexto, o engenheiro florestal João Mancini, sócio da Valor Florestal, diz que as empresas devem se preparar para uma demanda maior no setor florestal. Mancini participou do Simpósio Madeira & Construção, em Curitiba, com a palestra “Oferta de Produtos Florestais”.
“Muitas empresas estão preocupadas com a questão da madeira estrutural com mais qualidade. Cada vez mais o setor florestal tem investido em mecanização florestal e, com isso, ganhamos em produtividade e diminuímos custos. As indústrias estão fazendo manejo florestal para proporcionar ao mercado produtos de maior valor agregado, que possam ser utilizados na construção civil”, comenta o engenheiro.
Para Mancini, as florestas plantadas estão sendo cultivadas de acordo com princípios e critérios que garantem a sustentabilidade das unidades de manejo. As ações são planejadas para serem ambientalmente corretas, socialmente responsáveis e economicamente viáveis. Hoje, existe uma preocupação muito grande com a manutenção da biodiversidade, da fauna e da flora. Os produtos ofertados pelas empresas do setor florestal, segundo o engenheiro, estão adaptadas à demanda de mercado e a cadeia produtiva da construção civil é um importante mercado para o setor de floretas plantadas.
Outro ponto abordado por Mancini durante a palestra foi a questão de como a madeira é tratada fora do Brasil. A construção em wood frame, por exemplo, está consagrada na América do Norte há mais de 90 anos e ele acredita que o Brasil também tem potencial para o crescimento de construções sustentáveis. A tendência para a madeira, conforme ele diz, é de ganhar mercado ao longo dos anos, à medida que os consumidores finais passem a confiar no produto como material construtivo.
“É importante ressaltar que quanto mais utilizarmos a madeira de floresta plantada, evitaremos os desmatamentos e as afrontas em relação às matas nativas. Precisamos promover o uso sustentável da madeira na construção civil. O setor florestal conta com muitas empresas que são consideradas modelos na preservação e conservação dos recursos naturais, na qualidade dos serviços, nas pesquisas, na produtividade, bem como no trabalho responsável junto aos trabalhadores do campo e comunidades regionais. A evolução da normatização dos produtos poderá aumentar a demanda pela construção civil. Dessa forma, o segmento da floresta plantada estará pronto para atender às demandas da construção civil, além das outras cadeias produtivas da madeira”, completa João Mancici.
Evento
A Expo Madeira & Construção e o Simpósio são promovidos pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Arauco, Guararapes, Triângulo Pisos de Madeira e Tree Florestal.
Apoiam a realização dos eventos: Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR), Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Paraná, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Senai, Sinduscon PR, Companhia de Habitação do Paraná (Coahapar), Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem) e Embrapa Florestas.
“Muitas empresas estão preocupadas com a questão da madeira estrutural com mais qualidade. Cada vez mais o setor florestal tem investido em mecanização florestal e, com isso, ganhamos em produtividade e diminuímos custos. As indústrias estão fazendo manejo florestal para proporcionar ao mercado produtos de maior valor agregado, que possam ser utilizados na construção civil”, comenta o engenheiro.
Para Mancini, as florestas plantadas estão sendo cultivadas de acordo com princípios e critérios que garantem a sustentabilidade das unidades de manejo. As ações são planejadas para serem ambientalmente corretas, socialmente responsáveis e economicamente viáveis. Hoje, existe uma preocupação muito grande com a manutenção da biodiversidade, da fauna e da flora. Os produtos ofertados pelas empresas do setor florestal, segundo o engenheiro, estão adaptadas à demanda de mercado e a cadeia produtiva da construção civil é um importante mercado para o setor de floretas plantadas.
Outro ponto abordado por Mancini durante a palestra foi a questão de como a madeira é tratada fora do Brasil. A construção em wood frame, por exemplo, está consagrada na América do Norte há mais de 90 anos e ele acredita que o Brasil também tem potencial para o crescimento de construções sustentáveis. A tendência para a madeira, conforme ele diz, é de ganhar mercado ao longo dos anos, à medida que os consumidores finais passem a confiar no produto como material construtivo.
“É importante ressaltar que quanto mais utilizarmos a madeira de floresta plantada, evitaremos os desmatamentos e as afrontas em relação às matas nativas. Precisamos promover o uso sustentável da madeira na construção civil. O setor florestal conta com muitas empresas que são consideradas modelos na preservação e conservação dos recursos naturais, na qualidade dos serviços, nas pesquisas, na produtividade, bem como no trabalho responsável junto aos trabalhadores do campo e comunidades regionais. A evolução da normatização dos produtos poderá aumentar a demanda pela construção civil. Dessa forma, o segmento da floresta plantada estará pronto para atender às demandas da construção civil, além das outras cadeias produtivas da madeira”, completa João Mancici.
Evento
A Expo Madeira & Construção e o Simpósio são promovidos pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Arauco, Guararapes, Triângulo Pisos de Madeira e Tree Florestal.
Apoiam a realização dos eventos: Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR), Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Paraná, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Senai, Sinduscon PR, Companhia de Habitação do Paraná (Coahapar), Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem) e Embrapa Florestas.
Fonte: Assessoria
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