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Notícias
28
nov
2013
(LOGÍSTICA)
Licenciamento e logística estão entre maiores problemas do setor madeireiro na Amazônia
Certificação e baixa qualificação tecnológica e de mão de obra também estão entre 'gargalos' do setor
Um dos territórios com maior potencial para produção de madeira do mundo, o Amazonas, busca há anos tornar-se um produtor respeitável neste setor, mas ainda esbarra em diversos problemas, como logística, licenciamento, certificação e baixa qualificação tecnológica e de mão de obra. Para tentar buscar soluções, lideranças e representantes do segmento madeireiro reúnem-se em Manaus, nesta semana, para mais uma rodada de debates.
Aplicar metodologias que agreguem valor à produção madeireira do Amazonas é a proposta do seminário 'Diagnóstico da Cadeia de Valor de Madeira do Estado do Amazonas', iniciado nesta segunda feira (25) com duração de três dias.
O seminário espera ao final consolidar compromissos governamentais e com setores estratégicos para frear os entraves que contribuíram para a queda da produção amazonense. Estão previstos no seminário a apresentação de relatos de experiência (vídeos de associações comunitárias), a divulgação de leis específicas para o manejo florestal de pequena escala, de linhas de créditos para esta atividade econômica, além de plenárias e a estruturação de um plano de monitoramento de atividades para o aperfeiçoamento da cadeia produtiva da madeira.
O estudo é baseado nas oficinas de aplicação de metodologia ministradas nestes municípios, desde o mês de agosto, conforme explicou o analista de conservação da WWF-Brasil, Marcelo Cortez, “em cada cidade que recebeu as oficinas, vimos realidades diferentes, umas mais comerciais, outras com foco na indústria, mas todas com dificuldades semelhantes. O estudo para ser mais abrangente, precisou ser dividido em partes, em quatro elos fundamentais da cadeia: insumos, produção, transformação e comércio”.
Entre as propostas do seminário está a discussão e a busca por melhorias no setor que ainda é incipiente no Estado. Cortez citou a burocracia como um dos principais entraves para a produção no Amazonas “para se conseguir o licenciamento para o comércio, se espera uma média de 340 dias à partir da requisição. Nenhum produtor aguenta ficar tanto tempo com a produção na espera. Em conversas com o setor, foi estipulado como tempo hábil, 120 dias. Isso não pararia a produção,evitaria a perda de madeira e a tentação do produtor de comercializar de forma ilegal”.
De acordo com Cortez, o comércio ilegal seria facilmente combatido com novas políticas florestais “é necessário a criação de mecanismos que promovam a cadeia de valores da madeira, em uma produção sustentável e manejada. A falta de certificação leva o consumidor para o ilegal, já que a madeira usada na região provém de floresta nativa, que não atende a demanda do Estado. A tentação em comercializar e adquirir é grande, já que a madeira ilegal chega a ser 50% mais barata”, contou o analista do WWF-Brasil.
Um dos territórios com maior potencial para produção de madeira do mundo, o Amazonas, busca há anos tornar-se um produtor respeitável neste setor, mas ainda esbarra em diversos problemas, como logística, licenciamento, certificação e baixa qualificação tecnológica e de mão de obra. Para tentar buscar soluções, lideranças e representantes do segmento madeireiro reúnem-se em Manaus, nesta semana, para mais uma rodada de debates.
Aplicar metodologias que agreguem valor à produção madeireira do Amazonas é a proposta do seminário 'Diagnóstico da Cadeia de Valor de Madeira do Estado do Amazonas', iniciado nesta segunda feira (25) com duração de três dias.
O seminário espera ao final consolidar compromissos governamentais e com setores estratégicos para frear os entraves que contribuíram para a queda da produção amazonense. Estão previstos no seminário a apresentação de relatos de experiência (vídeos de associações comunitárias), a divulgação de leis específicas para o manejo florestal de pequena escala, de linhas de créditos para esta atividade econômica, além de plenárias e a estruturação de um plano de monitoramento de atividades para o aperfeiçoamento da cadeia produtiva da madeira.
O estudo é baseado nas oficinas de aplicação de metodologia ministradas nestes municípios, desde o mês de agosto, conforme explicou o analista de conservação da WWF-Brasil, Marcelo Cortez, “em cada cidade que recebeu as oficinas, vimos realidades diferentes, umas mais comerciais, outras com foco na indústria, mas todas com dificuldades semelhantes. O estudo para ser mais abrangente, precisou ser dividido em partes, em quatro elos fundamentais da cadeia: insumos, produção, transformação e comércio”.
Entre as propostas do seminário está a discussão e a busca por melhorias no setor que ainda é incipiente no Estado. Cortez citou a burocracia como um dos principais entraves para a produção no Amazonas “para se conseguir o licenciamento para o comércio, se espera uma média de 340 dias à partir da requisição. Nenhum produtor aguenta ficar tanto tempo com a produção na espera. Em conversas com o setor, foi estipulado como tempo hábil, 120 dias. Isso não pararia a produção,evitaria a perda de madeira e a tentação do produtor de comercializar de forma ilegal”.
De acordo com Cortez, o comércio ilegal seria facilmente combatido com novas políticas florestais “é necessário a criação de mecanismos que promovam a cadeia de valores da madeira, em uma produção sustentável e manejada. A falta de certificação leva o consumidor para o ilegal, já que a madeira usada na região provém de floresta nativa, que não atende a demanda do Estado. A tentação em comercializar e adquirir é grande, já que a madeira ilegal chega a ser 50% mais barata”, contou o analista do WWF-Brasil.
Fonte: Portal Amazônia
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