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Notícias
14
nov
2013
()
Setor de madeira e móveis discute exportação para a Itália
“Empresas querem comprar qualidade, somente madeira certificada”, garante representante do país europeu
Possibilidades de exportação de madeira e móveis para a Itália, inovação e melhoria de processos foram os temas centrais da reunião entre empresários filiados aos sindicatos das indústrias de madeira e móveis do Estado do Acre (Sindusmad e Sindmóveis), no fim da tarde de quinta-feira, 7 de novembro, na FIEAC. Além de empresários dos segmentos, também estiveram presentes o diretor regional do SENAI, João César Dotto, e o consultor Giovanni Moretti, da Associazone Amazzonia Brasile, que é, atualmente, o elo entre o Estado e o país europeu.
Moretti discorreu sobre empresas que demonstraram interesse em importar matéria-prima acreana e quais seriam as possibilidades das indústrias locais de atender a demanda. Além disso, falou da importância de uma nova participação na Feira de Milão, no próximo ano, e na Exposição Mundial, evento que tem duração de seis meses, em 2015, a fim de tornar o Acre mais conhecido naquele continente. “As empresas italianas querem comprar madeira de qualidade, madeira certificada. Elas sabem que isso tem um preço e estão dispostas a pagar por isso”, garantiu o consultor.
No entanto, é preciso que as indústrias locais superem alguns gargalos para romper as fronteiras entre ambos os países. De acordo com a presidente do Sindusmad, Adelaide de Fátima Oliveira, uma das maiores barreiras levantadas pelos empresários são as altas cargas tributárias, que encarecem demais a produção. Devido aos encargos, uma conta de energia pode ter seu valor triplicado, gerando sérios danos ao orçamento desses empreendimentos. Outro impasse é o fato de que, no Estado, a maioria das indústrias é de micro e pequeno porte, ao passo que a demanda italiana é inversamente proporcional.
“Todos aqui queremos vender matéria-prima para a Itália e precisamos encontrar meios de superar todos esses obstáculos. Mas só o fato de haver essa oportunidade de poder negociar já é uma boa notícia”, comemorou Fátima. Para César Dotto, tornar o Acre cada vez mais conhecido e com uma linha de produção sólida, com design diferenciado e à pronta-entrega, é um dos primeiros passos para começar a ganhar o mercado europeu. “Temos que estar preparados. Temos que ter produtos para mostrar e vender, efetivamente, nessas feiras”, concluiu.
Possibilidades de exportação de madeira e móveis para a Itália, inovação e melhoria de processos foram os temas centrais da reunião entre empresários filiados aos sindicatos das indústrias de madeira e móveis do Estado do Acre (Sindusmad e Sindmóveis), no fim da tarde de quinta-feira, 7 de novembro, na FIEAC. Além de empresários dos segmentos, também estiveram presentes o diretor regional do SENAI, João César Dotto, e o consultor Giovanni Moretti, da Associazone Amazzonia Brasile, que é, atualmente, o elo entre o Estado e o país europeu.
Moretti discorreu sobre empresas que demonstraram interesse em importar matéria-prima acreana e quais seriam as possibilidades das indústrias locais de atender a demanda. Além disso, falou da importância de uma nova participação na Feira de Milão, no próximo ano, e na Exposição Mundial, evento que tem duração de seis meses, em 2015, a fim de tornar o Acre mais conhecido naquele continente. “As empresas italianas querem comprar madeira de qualidade, madeira certificada. Elas sabem que isso tem um preço e estão dispostas a pagar por isso”, garantiu o consultor.
No entanto, é preciso que as indústrias locais superem alguns gargalos para romper as fronteiras entre ambos os países. De acordo com a presidente do Sindusmad, Adelaide de Fátima Oliveira, uma das maiores barreiras levantadas pelos empresários são as altas cargas tributárias, que encarecem demais a produção. Devido aos encargos, uma conta de energia pode ter seu valor triplicado, gerando sérios danos ao orçamento desses empreendimentos. Outro impasse é o fato de que, no Estado, a maioria das indústrias é de micro e pequeno porte, ao passo que a demanda italiana é inversamente proporcional.
“Todos aqui queremos vender matéria-prima para a Itália e precisamos encontrar meios de superar todos esses obstáculos. Mas só o fato de haver essa oportunidade de poder negociar já é uma boa notícia”, comemorou Fátima. Para César Dotto, tornar o Acre cada vez mais conhecido e com uma linha de produção sólida, com design diferenciado e à pronta-entrega, é um dos primeiros passos para começar a ganhar o mercado europeu. “Temos que estar preparados. Temos que ter produtos para mostrar e vender, efetivamente, nessas feiras”, concluiu.
Fonte: O Rio Branco
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