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Notícias
11
out
2013
(GERAL)
Acre assume presidência da Força-Tarefa para o Clima e Floresta
Os membros da Força-Tarefa para o Clima e Floresta (GCF) elegeram na última semana o governador do Acre, Tião Viana, para presidir o grupo, que reúne estados do Brasil, Espanha, Estados Unidos, Indonésia, México e Nigéria.
“O Acre tem um programa para reduzir emissões baseado na promoção de um novo modelo de desenvolvimento. Isso tem sido possível graças a 14 anos de investimentos em políticas públicas inovadoras. Estamos no momento apropriado para presidir o GCF, para compartilhar nossa experiência e continuar e progredir usando a inteligência de outros membros do GFC”, colocou Rodrigo Neves, presidente do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre.
Além da escolha do Acre para a presidência da força-tarefa, três estados peruanos, San Martin, Loreto, e Ucayali, se uniram oficialmente ao GFC.
Os três estados peruanos fazem parte do Conselho Inter-regional da Amazônia Peruana (CIAM), um quadro que promove o desenvolvimento sustentável nas cinco regiões da Amazônia no Peru através de políticas, projetos e programas públicos.
Segundo autoridades locais peruanas, essas regiões apresentam altas taxas de desmatamento, embora nos últimos anos tenham desenvolvimento alguns projetos para a conservação das florestas.
San Martin, por exemplo, tem 72% das suas florestas ainda em pé, embora esses dados positivos escondam o fato de que, desde 2000, o estado foi o mais desmatado do Peru, com um pico de 50 mil hectares desmatados por ano.
Felizmente, San Martin demonstrou como projetos que protegem áreas naturais ao invés de destruí-las podem ser benéficos. Há quatro projetos florestais validados em San Martin. Um deles, o Parque Nacional Cordilheira Azul, é responsável pela proteção de mais de meio milhão de hectares de floresta.
A força-tarefa também lançou o Fundo GCF, um mecanismo de financiamento independente que apoia necessidades e atividades comunitárias, assim como outras iniciativas dos membros da GCF.
A GCF é uma plataforma que age nos esforços existentes na luta contra o desmatamento. A parceria possibilita a capacitação em províncias subnacionais, regiões e estados nos quais o GCF opera.
A força-tarefa inclui estados e províncias que estão liderando o caminho para criar abordagens abrangentes para reduzir o desmatamento e promover o desenvolvimento de baixo carbono. Mais de 20% das florestas tropicais estão em estados e províncias do GCF, incluindo mais de 75% das florestas brasileiras, mais da metade das florestas indonésias e agora 80% das peruanas.
Por: Jéssica Lipinski
“O Acre tem um programa para reduzir emissões baseado na promoção de um novo modelo de desenvolvimento. Isso tem sido possível graças a 14 anos de investimentos em políticas públicas inovadoras. Estamos no momento apropriado para presidir o GCF, para compartilhar nossa experiência e continuar e progredir usando a inteligência de outros membros do GFC”, colocou Rodrigo Neves, presidente do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre.
Além da escolha do Acre para a presidência da força-tarefa, três estados peruanos, San Martin, Loreto, e Ucayali, se uniram oficialmente ao GFC.
Os três estados peruanos fazem parte do Conselho Inter-regional da Amazônia Peruana (CIAM), um quadro que promove o desenvolvimento sustentável nas cinco regiões da Amazônia no Peru através de políticas, projetos e programas públicos.
Segundo autoridades locais peruanas, essas regiões apresentam altas taxas de desmatamento, embora nos últimos anos tenham desenvolvimento alguns projetos para a conservação das florestas.
San Martin, por exemplo, tem 72% das suas florestas ainda em pé, embora esses dados positivos escondam o fato de que, desde 2000, o estado foi o mais desmatado do Peru, com um pico de 50 mil hectares desmatados por ano.
Felizmente, San Martin demonstrou como projetos que protegem áreas naturais ao invés de destruí-las podem ser benéficos. Há quatro projetos florestais validados em San Martin. Um deles, o Parque Nacional Cordilheira Azul, é responsável pela proteção de mais de meio milhão de hectares de floresta.
A força-tarefa também lançou o Fundo GCF, um mecanismo de financiamento independente que apoia necessidades e atividades comunitárias, assim como outras iniciativas dos membros da GCF.
A GCF é uma plataforma que age nos esforços existentes na luta contra o desmatamento. A parceria possibilita a capacitação em províncias subnacionais, regiões e estados nos quais o GCF opera.
A força-tarefa inclui estados e províncias que estão liderando o caminho para criar abordagens abrangentes para reduzir o desmatamento e promover o desenvolvimento de baixo carbono. Mais de 20% das florestas tropicais estão em estados e províncias do GCF, incluindo mais de 75% das florestas brasileiras, mais da metade das florestas indonésias e agora 80% das peruanas.
Por: Jéssica Lipinski
Fonte: Instituto CarbonoBrasil
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