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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Nível de CO2 na atmosfera cresce mais que o esperado
A presença de dióxido de carbono na atmosfera cresceu de forma preocupante entre 2001 e 2003, segundo estatísticas reveladas nesta segunda-feira (11) pela imprensa britânica, na véspera de uma conferência do grupo ambientalista Greenpeace, em Londres.
Segundo o "The Guardian" e o "The Independent", é a primeira vez que a quantidade de dióxido de carbono aumentou em mais de 2 unidades por milhão de partículas (ppm). O crescimento foi registrado em dois anos consecutivamente.
Entre 2001 e 2002, o número de partículas de dióxido de carbono por milhão de partículas passou de 371,02 para 373,10 -um índice de 2,08 ppm/ano. No ano seguinte, aumento para 375,64 -2,54 ppm. O levantamento é registrado anualmente no pico do monte Mauna Loa, no Havaí, desde 1958, pelo cientista americano Charles Keeling, 74.
Segundo Keeling, apenas em 1973, 1988, 1994 e 1998 houve registros acima de 2 ppm. "O aumento do número de partículas de dióxido de carbono por dois anos seguidos é um fenômeno novo", diz o cientista. O que mais preocupa Keeling é que em 2001 e 2002 não aconteceu o fenômeno do El Niño, como havia ocorrido nas outras quatro vezes.
Para o cientista, uma das explicações seria o enfraquecimento da capacidade da Terra de absorver o excesso de dióxido de carbono, o aquecimento do planeta e a incapacidade de oceanos e florestas absorverem o dióxido de carbono, associado à mudança brusca do clima. Segundo o "The Guardian", estes dados serão debatidos nesta terça-feira (12) no congresso anual do Greenpeace.
Fonte: Ambiente Brasil – 13/10/2004
Segundo o "The Guardian" e o "The Independent", é a primeira vez que a quantidade de dióxido de carbono aumentou em mais de 2 unidades por milhão de partículas (ppm). O crescimento foi registrado em dois anos consecutivamente.
Entre 2001 e 2002, o número de partículas de dióxido de carbono por milhão de partículas passou de 371,02 para 373,10 -um índice de 2,08 ppm/ano. No ano seguinte, aumento para 375,64 -2,54 ppm. O levantamento é registrado anualmente no pico do monte Mauna Loa, no Havaí, desde 1958, pelo cientista americano Charles Keeling, 74.
Segundo Keeling, apenas em 1973, 1988, 1994 e 1998 houve registros acima de 2 ppm. "O aumento do número de partículas de dióxido de carbono por dois anos seguidos é um fenômeno novo", diz o cientista. O que mais preocupa Keeling é que em 2001 e 2002 não aconteceu o fenômeno do El Niño, como havia ocorrido nas outras quatro vezes.
Para o cientista, uma das explicações seria o enfraquecimento da capacidade da Terra de absorver o excesso de dióxido de carbono, o aquecimento do planeta e a incapacidade de oceanos e florestas absorverem o dióxido de carbono, associado à mudança brusca do clima. Segundo o "The Guardian", estes dados serão debatidos nesta terça-feira (12) no congresso anual do Greenpeace.
Fonte: Ambiente Brasil – 13/10/2004
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