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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Potência mundial
Com cerca de 19,6 mil empresas, 220,2 mil trabalhadores e 303,45 milhões de hectares de florestas, a cadeia produtiva moveleira dos quatro países do Mercosul hoje representa menos de 1% do mercado internacional do setor. Pois é justamente nesse ramo - que movimenta US$ 115 bilhões por ano em todo o mundo - que está a maior aposta de cooperação para efetivação do bloco econômico. Segundo análise de dirigentes nacionais do segmento, se a pretendida integração - com os devidos investimentos e remoção de gargalos - vingar, o Mercosul pode vir a ser um dos maiores produtores de móveis do mundo.
O desafio foi lançado em discursos feitos por representantes do setor durante a 3ª Reunião Plenária da Cadeia Produtiva da Madeira e do Mobiliário do Mercosul, realizada em setembro, em Bento Gonçalves. Para se ter uma idéia do tamanho da empreitada, a Itália, sozinha, exportou no ano passado US$ 8,3 bilhões em móveis. Já o Brasil, melhor colocado entre os quatro países do bloco no segmento, vendeu em 2003 US$ 531 milhões para o mercado internacional - 15,63 vezes menos.
- Havendo união dos governos e das políticas de incentivos dos países, em 20 anos chegamos lá. Temos aqui as maiores indústrias de móveis da América Latina, e o Uruguai, o sul do Paraguai e o norte da Argentina são as melhores regiões do mundo para se plantar madeira. Cada um se ocupando de um elo da cadeia, temos mercado garantido - acredita Alcides Pasquali Filho, presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário (Sindmóveis) de Bento Gonçalves.
O otimismo, porém, não encontra tanto apoio entre os dirigentes da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). O presidente da entidade, Domingos Sávio Rigoni, apóia a integração, mas acredita que a falta de políticas industriais voltadas à exportação, ainda embrionárias nos quatro países, é fatal para o sucesso do projeto.
- Não podemos ser ufanistas nem pessimistas. Podemos melhorar nossa participação no mercado mundial sim, mas ainda estamos longe de alcançar a Europa e a China. Se daqui há 20 anos o Mercosul estiver mais desenvolvido, imagine como estarão os europeus, que já são desenvolvidos agora - argumenta Miguel Sanchez, superintendente executivo da Abimóvel.
Fonte: Jornal Pioneiro – 07/10/2004
O desafio foi lançado em discursos feitos por representantes do setor durante a 3ª Reunião Plenária da Cadeia Produtiva da Madeira e do Mobiliário do Mercosul, realizada em setembro, em Bento Gonçalves. Para se ter uma idéia do tamanho da empreitada, a Itália, sozinha, exportou no ano passado US$ 8,3 bilhões em móveis. Já o Brasil, melhor colocado entre os quatro países do bloco no segmento, vendeu em 2003 US$ 531 milhões para o mercado internacional - 15,63 vezes menos.
- Havendo união dos governos e das políticas de incentivos dos países, em 20 anos chegamos lá. Temos aqui as maiores indústrias de móveis da América Latina, e o Uruguai, o sul do Paraguai e o norte da Argentina são as melhores regiões do mundo para se plantar madeira. Cada um se ocupando de um elo da cadeia, temos mercado garantido - acredita Alcides Pasquali Filho, presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário (Sindmóveis) de Bento Gonçalves.
O otimismo, porém, não encontra tanto apoio entre os dirigentes da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). O presidente da entidade, Domingos Sávio Rigoni, apóia a integração, mas acredita que a falta de políticas industriais voltadas à exportação, ainda embrionárias nos quatro países, é fatal para o sucesso do projeto.
- Não podemos ser ufanistas nem pessimistas. Podemos melhorar nossa participação no mercado mundial sim, mas ainda estamos longe de alcançar a Europa e a China. Se daqui há 20 anos o Mercosul estiver mais desenvolvido, imagine como estarão os europeus, que já são desenvolvidos agora - argumenta Miguel Sanchez, superintendente executivo da Abimóvel.
Fonte: Jornal Pioneiro – 07/10/2004
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