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Notícias
15
ago
2013
(MÓVEIS)
Empresas apostam na venda online de móveis para conquistar brasileiros
Max Reichel conta que teve a ideia após ter dificuldades para comprar móveis quando veio morar no Brasil. Na mesma linha, outro site une a compra coletiva com a venda de móveis e decoração
Um alemão comanda no Brasil uma empresa pioneira, com quase 200 funcionários. Há três anos, era estudante de Harvard com planos para montar um negócio no país. “Pretendo começar um negócio de viagens online. A base seria em São Paulo, teremos umas viagens para dentro do Brasil, no começo, mas depois mudaríamos para viagens internacionais”, disse Max Reichel.
Max manteve a aposta na internet - mas mirou em um negócio completamente diferente. “Em dois meses eu fiz um pouco o papel do cliente. Eu quis comprar móveis, uma mesa e cadeiras, e me dei conta do quanto o preço era alto e a qualidade, baixa. E naquele momento, liguei para uns amigos, comecei a pesquisar mais ainda do que antes, e decidi não pela agência de viagem, mas pelos móveis”, conta o CEO.
Criar um site de venda de móveis e produtos de decoração foi uma ideia suficientemente boa e inovadora para fazer o fundo de investimento Valar Ventures colocar US$ 13 milhões no negócio. Foi o primeiro aporte feito em uma empresa brasileira pelo bilionário Peter Thiel - um dos fundadores do site de transações monetárias PayPal e um dos primeiros a colocar dinheiro no Facebook.
“Ele viu que o que fazíamos era diferente, com alto crescimento, que teria uma demanda grande por parte da população brasileira, só porque propõe algo que agrega valor”, afirma Max.
O site tem menos de três anos e vende de estantes a canecas. Tudo, garantem, por um preço em média 30% mais baixo do que o que se encontra no mercado. Ninguém fala sobre faturamento, mas sabe-se que a Oppa cresceu 40% ao mês no ano passado. Para esse ano, estima ver o lucro saltar 800%.
Tudo o que está aqui prestes a ir para a casa do cliente foi pensado por uma equipe de designers. Pensar, desenhar e fazer os próprios produtos é o que faz Max afirmar que a Oppa não é só uma empresa de venda na internet. “Nós não vendemos marcas de outras pessoas. Acho que essa é a chave, temos que construir uma marca que as pessoas amem”, afirma.
SUCESSO DA COMPRA COLETIVA
O Westwing tem um modelo de negócios parecido, mas com uma característica que está muito em moda no mercado: as compras coletivas. Móveis e objetos de decoração entram em oferta toda semana, por um período limitado. “Esse volume muito grande em um curto período de vendas permite que nosso fornecedor também ofereça um desconto adicional em função do volume de vendas geradas. Todo mês a gente vende duas vezes o que a gente vendeu no mês anterior há quase 15 meses”, afirma o CEO Antony Martins.
O site já chegou a quase três milhões de clientes cadastrados não só o Brasil, mas outros países emergentes, como a Rússia ou a Austrália. “São países nos quais o Westwing foi lançado porque o mercado cresce muito e porque e o potencial de crescimento, especialmente da indústria de casa e decoração é ainda maior”, afirma o CEO.
Um alemão comanda no Brasil uma empresa pioneira, com quase 200 funcionários. Há três anos, era estudante de Harvard com planos para montar um negócio no país. “Pretendo começar um negócio de viagens online. A base seria em São Paulo, teremos umas viagens para dentro do Brasil, no começo, mas depois mudaríamos para viagens internacionais”, disse Max Reichel.
Max manteve a aposta na internet - mas mirou em um negócio completamente diferente. “Em dois meses eu fiz um pouco o papel do cliente. Eu quis comprar móveis, uma mesa e cadeiras, e me dei conta do quanto o preço era alto e a qualidade, baixa. E naquele momento, liguei para uns amigos, comecei a pesquisar mais ainda do que antes, e decidi não pela agência de viagem, mas pelos móveis”, conta o CEO.
Criar um site de venda de móveis e produtos de decoração foi uma ideia suficientemente boa e inovadora para fazer o fundo de investimento Valar Ventures colocar US$ 13 milhões no negócio. Foi o primeiro aporte feito em uma empresa brasileira pelo bilionário Peter Thiel - um dos fundadores do site de transações monetárias PayPal e um dos primeiros a colocar dinheiro no Facebook.
“Ele viu que o que fazíamos era diferente, com alto crescimento, que teria uma demanda grande por parte da população brasileira, só porque propõe algo que agrega valor”, afirma Max.
O site tem menos de três anos e vende de estantes a canecas. Tudo, garantem, por um preço em média 30% mais baixo do que o que se encontra no mercado. Ninguém fala sobre faturamento, mas sabe-se que a Oppa cresceu 40% ao mês no ano passado. Para esse ano, estima ver o lucro saltar 800%.
Tudo o que está aqui prestes a ir para a casa do cliente foi pensado por uma equipe de designers. Pensar, desenhar e fazer os próprios produtos é o que faz Max afirmar que a Oppa não é só uma empresa de venda na internet. “Nós não vendemos marcas de outras pessoas. Acho que essa é a chave, temos que construir uma marca que as pessoas amem”, afirma.
SUCESSO DA COMPRA COLETIVA
O Westwing tem um modelo de negócios parecido, mas com uma característica que está muito em moda no mercado: as compras coletivas. Móveis e objetos de decoração entram em oferta toda semana, por um período limitado. “Esse volume muito grande em um curto período de vendas permite que nosso fornecedor também ofereça um desconto adicional em função do volume de vendas geradas. Todo mês a gente vende duas vezes o que a gente vendeu no mês anterior há quase 15 meses”, afirma o CEO Antony Martins.
O site já chegou a quase três milhões de clientes cadastrados não só o Brasil, mas outros países emergentes, como a Rússia ou a Austrália. “São países nos quais o Westwing foi lançado porque o mercado cresce muito e porque e o potencial de crescimento, especialmente da indústria de casa e decoração é ainda maior”, afirma o CEO.
Fonte: G1
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