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Notícias
13
ago
2013
(BIOENERGIA)
Resíduos industriais de C&P podem gerar biocarvão
Produzido pelo aquecimento de biomassa na ausência de oxigênio ou com baixos teores desse gás, o biocarvão é o processo conhecido como carbonização. O produto foi tema de discussão do III Workshop Brasil-Japão que aconteceu na última semana em Curitiba (PR) e contou com professores de universidades japonesas e pesquisadores de diversas instituições brasileiras. Os participantes discutiram resultados de pesquisas e definiram as próximas ações sobre o tema.
Entre os resultados imediatos do encontro está a formatação de um novo projeto de parceria com as instituições japonesas, liderado pela Universidade de Kyushu, a ser submetida pela Japan Science and Technology Agency, consolidando o intercâmbio e troca de experiências e pesquisas entre Brasil e Japão no tema do biocarvão.
Durante o evento, os pesquisadores apresentaram resultados de testes toxicológicos com indicadores da microfauna do solo. "Os resultados de pesquisas já demonstraram que não há impedimento ambiental para o uso do biocarvão", revela Etelvino Novotny, pesquisador da Embrapa Solos e coordenador de um projeto nacional de pesquisa com biocarvão. Segundo ele, a pesquisa mostrou que não há efeitos negativos para estes indicadores. "Inclusive, pode haver o aumento destes microorganismos”.
Brasil
Nas pesquisas realizadas no Brasil para produção de biocarvão, são testados resíduos orgânicos urbanos sólidos (restos de podas de árvores, lodo de esgoto, lixo urbano), resíduos agrícolas (biomassa florestal e seus resíduos), resíduos industriais (da indústria de papel e celulose, por exemplo) e materiais de origem animal (ossos, estercos).
A pesquisadora Claudia Maia, da Embrapa Florestas, explica que geralmente são utilizados resíduos de difícil descarte, o que pode auxiliar indústrias a reduzir passivos ambientais. "Para o produtor rural, é uma forma de melhorar a sustentabilidade de sua produção”, mostra. Além do biocarvão, podem ser gerados bioóleo e biogás, combustíveis substitutos do petróleo, em quantidades que dependem do tipo de pirólise empregado.
Entre os resultados imediatos do encontro está a formatação de um novo projeto de parceria com as instituições japonesas, liderado pela Universidade de Kyushu, a ser submetida pela Japan Science and Technology Agency, consolidando o intercâmbio e troca de experiências e pesquisas entre Brasil e Japão no tema do biocarvão.
Durante o evento, os pesquisadores apresentaram resultados de testes toxicológicos com indicadores da microfauna do solo. "Os resultados de pesquisas já demonstraram que não há impedimento ambiental para o uso do biocarvão", revela Etelvino Novotny, pesquisador da Embrapa Solos e coordenador de um projeto nacional de pesquisa com biocarvão. Segundo ele, a pesquisa mostrou que não há efeitos negativos para estes indicadores. "Inclusive, pode haver o aumento destes microorganismos”.
Brasil
Nas pesquisas realizadas no Brasil para produção de biocarvão, são testados resíduos orgânicos urbanos sólidos (restos de podas de árvores, lodo de esgoto, lixo urbano), resíduos agrícolas (biomassa florestal e seus resíduos), resíduos industriais (da indústria de papel e celulose, por exemplo) e materiais de origem animal (ossos, estercos).
A pesquisadora Claudia Maia, da Embrapa Florestas, explica que geralmente são utilizados resíduos de difícil descarte, o que pode auxiliar indústrias a reduzir passivos ambientais. "Para o produtor rural, é uma forma de melhorar a sustentabilidade de sua produção”, mostra. Além do biocarvão, podem ser gerados bioóleo e biogás, combustíveis substitutos do petróleo, em quantidades que dependem do tipo de pirólise empregado.
Fonte: Celulose Online
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