Voltar
Notícias
31
jul
2013
(GERAL)
Pesquisadores descobrem fórmula que combate fungo na seringueira
Em meio aos talhões saudáveis e produtivos, os trabalhadores rurais percebem facilmente quando algo não vai bem. A árvore atingida por fungo fica ressecada e a casca apodrece, ficando difícil extrair o látex.
Os pesquisadores da Unesp de Botucatu percorrem as lavouras da região em busca de plantas com a fusariose, doença causada por um fungo do solo. Em uma fazenda que fica em Pirajuí, no centro-oeste paulista, foram plantados 450 hectares. São 200 mil pés de seringueira, onde 30% dos talhões estão doentes, 10 vezes mais do que o índice normal.
Para evitar que a produtividade da lavoura fosse totalmente prejudicada, os agricultores do interior de São Paulo tiveram de mudar a forma de manejo. Primeiro, eles marcam as árvores atingidas pelo fungo. Depois, invertem a sangria e fazem o corte de baixo para cima, escolhendo partes da planta que ainda não foram afetadas.
O processo ajuda a manter a produção, mas não livra a lavoura do fungo, por isso, depois de muito estudo, os pesquisadores da Unesp conseguiram desenvolver uma fórmula para combater a doença.
A mistura é simples: meio litro de tinta branca para proteger o tronco dos raios de sol, meio litro de água e 5 ml de fungicida tebuconazole.
Primeiro é preciso arrancar a casca podre. Depois, com todos os equipamentos de segurança, é só pintar a árvore com a mistura. A tinta é usada para fixar o fungicida e evitar que ele saia com a chuva. Para fazer o combate, o agricultor vai gastar, em média, R$ 0,80 por pé de seringueira.
O pesquisador Edson Furtado orienta ainda que os trabalhadores limpem a faca de uma árvore para outra, o que pode ser feito com água sanitária.
Ademir Silva é um dos trabalhadores treinados para aplicar o fungicida e vê com animação a possibilidade de devolver a saúde à lavoura. "Em um dia, você consegue aplicar em 60 ou 70 árvores mais ou menos, é muito fácil".
Os pesquisadores da Unesp de Botucatu percorrem as lavouras da região em busca de plantas com a fusariose, doença causada por um fungo do solo. Em uma fazenda que fica em Pirajuí, no centro-oeste paulista, foram plantados 450 hectares. São 200 mil pés de seringueira, onde 30% dos talhões estão doentes, 10 vezes mais do que o índice normal.
Para evitar que a produtividade da lavoura fosse totalmente prejudicada, os agricultores do interior de São Paulo tiveram de mudar a forma de manejo. Primeiro, eles marcam as árvores atingidas pelo fungo. Depois, invertem a sangria e fazem o corte de baixo para cima, escolhendo partes da planta que ainda não foram afetadas.
O processo ajuda a manter a produção, mas não livra a lavoura do fungo, por isso, depois de muito estudo, os pesquisadores da Unesp conseguiram desenvolver uma fórmula para combater a doença.
A mistura é simples: meio litro de tinta branca para proteger o tronco dos raios de sol, meio litro de água e 5 ml de fungicida tebuconazole.
Primeiro é preciso arrancar a casca podre. Depois, com todos os equipamentos de segurança, é só pintar a árvore com a mistura. A tinta é usada para fixar o fungicida e evitar que ele saia com a chuva. Para fazer o combate, o agricultor vai gastar, em média, R$ 0,80 por pé de seringueira.
O pesquisador Edson Furtado orienta ainda que os trabalhadores limpem a faca de uma árvore para outra, o que pode ser feito com água sanitária.
Ademir Silva é um dos trabalhadores treinados para aplicar o fungicida e vê com animação a possibilidade de devolver a saúde à lavoura. "Em um dia, você consegue aplicar em 60 ou 70 árvores mais ou menos, é muito fácil".
Fonte: Do Globo Rural
Notícias em destaque

Minas avança no reflorestamento e ultrapassa 70 por cento da meta de restauração da Mata Atlântica
São mais de 5 milhões de mudas, consolidando o protagonismo do estado na agenda ambiental nacional
Minas Gerais segue firme no...
(GERAL)

Tarifaço eleva preço do MDF e indústria de móveis em Minas teme demissões e queda de vendas
Os reajustes, dependendo da peça, foram de 25%, de acordo com o Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de...
(GERAL)

A árvore que existe no planeta há 230 milhões de anos
Olá, sou a Araucária.
Dedicado ao grande estudioso das Araucárias Dr. João Rodrigues de Mattos (in memoriam) e ao...
(MADEIRA E PRODUTOS)

As espécies nativas pedem espaço e apoio
O Brasil vive um novo capítulo em sua trajetória florestal.
Após décadas de consolidação da...
(SILVICULTURA)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 2,4 por cento em valor
Em junho de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 2,4% em valor em...
(MERCADO)

Madeira bioforte supera resistência do aço inoxidável
Em cima, ilustração da formação da madeira fossilizada, que serviu de inspiração para o novo processo....
(MADEIRA E PRODUTOS)