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Notícias
18
jul
2013
(MÓVEIS)
Salário no polo moveleiro tem reajuste de até 11,7%
Após quase dois meses de negociações, representantes do Sindicato das Indústrias Moveleiras de Arapongas (Sima) e Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria da Madeira e do Mobiliário do Paraná conseguiram chegar na última segunda-feira a um acordo sobre a Convenção Coletiva de Trabalho. O reajuste aprovado foi de 11,76% sobre o piso da categoria e 8,5% sobre os salários de quem ganha acima do piso, que será acrescido de mais 1,5% a partir do dia 1º de setembro.
Com isso, o novo salário de quem trabalha na função de auxiliar passa de R$ 850 para R$ 950, o piso oficial aumenta de R$ 935 para R$ 1.045 e de chefia de R$ 1.020 para R$ 1.140.
Segundo Nelson Poliseli, presidente do Sima, o aumento atinge trabalhadores de 37 municípios que fazem parte da área de abrangência da entidade e também de Londrina e Jataizinho. A nova convenção atinge aproximadamente 21 mil trabalhadores diretos da indústria do setor.
Conforme ele, as negociações estavam emperradas por conta do índice de reajuste pedido pela categorial, que era de 34,67%. Com o avanço das negociações, este percentual foi diminuindo, mas ainda esbarrou aumento no aumento do piso regional do Paraná. Enquanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) anual (maio/12 a abril/13) atingiu o patamar de 7,16%, o governador Beto Richa aprovou um reajuste de 12,69%.
Para Poliseli, na reta final das negociações houve um consenso entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. “O aumento ficou um pouco acima do índice reajustado em outras regiões do Estado, apesar de ter ficar abaixo do pedido da categoria. No entanto, neste momento seria difícil um aumento maior por parte das empresas, que estão enfrentando um período de ociosidade por conta de um mercado ruim”, assinala.
Segundo ele, os moveleiros já tiveram um ano difícil em 2012 em relação aos lucros, devido ao aumento dos custos. “Os painéis de madeira e laminados de alta resistência, que são considerados a principal matéria prima do setor, aumentou em torno de 22%,no ano passado. O último reajuste acontece no final do ano e foi de 11%”, afirma. Ele explica que as indústrias moveleiras estão enfrentando dificuldades em repassar os custos por conta das grandes redes magazines, que são as maiores compradoras do setor e não admitem reajuste de preços.
A reportagem entrou em contato ontem com o sindicato dos trabalhadores, mas o diretor responsável estava em viagem e não retornou as ligações.
Com isso, o novo salário de quem trabalha na função de auxiliar passa de R$ 850 para R$ 950, o piso oficial aumenta de R$ 935 para R$ 1.045 e de chefia de R$ 1.020 para R$ 1.140.
Segundo Nelson Poliseli, presidente do Sima, o aumento atinge trabalhadores de 37 municípios que fazem parte da área de abrangência da entidade e também de Londrina e Jataizinho. A nova convenção atinge aproximadamente 21 mil trabalhadores diretos da indústria do setor.
Conforme ele, as negociações estavam emperradas por conta do índice de reajuste pedido pela categorial, que era de 34,67%. Com o avanço das negociações, este percentual foi diminuindo, mas ainda esbarrou aumento no aumento do piso regional do Paraná. Enquanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) anual (maio/12 a abril/13) atingiu o patamar de 7,16%, o governador Beto Richa aprovou um reajuste de 12,69%.
Para Poliseli, na reta final das negociações houve um consenso entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. “O aumento ficou um pouco acima do índice reajustado em outras regiões do Estado, apesar de ter ficar abaixo do pedido da categoria. No entanto, neste momento seria difícil um aumento maior por parte das empresas, que estão enfrentando um período de ociosidade por conta de um mercado ruim”, assinala.
Segundo ele, os moveleiros já tiveram um ano difícil em 2012 em relação aos lucros, devido ao aumento dos custos. “Os painéis de madeira e laminados de alta resistência, que são considerados a principal matéria prima do setor, aumentou em torno de 22%,no ano passado. O último reajuste acontece no final do ano e foi de 11%”, afirma. Ele explica que as indústrias moveleiras estão enfrentando dificuldades em repassar os custos por conta das grandes redes magazines, que são as maiores compradoras do setor e não admitem reajuste de preços.
A reportagem entrou em contato ontem com o sindicato dos trabalhadores, mas o diretor responsável estava em viagem e não retornou as ligações.
Fonte: Tn Online
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