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Notícias
12
jul
2013
(CARBONO)
Excesso de dióxido de carbono faz com que árvore economize água
O aumento da quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera tem feito com que as árvores “economizem” água durante o processo de fotossíntese. Pesquisadores da Universidade de Harvard e do Serviço Florestal dos Estados Unidos descobriram que, nas últimas duas décadas, na medida em que aumentou a concentração de CO2 no meio ambiente, diminuiu a liberação de vapor d’água pelas árvores.
O achado, publicado na revista “Nature”, é baseado em dados de 21 torres de fluxo distribuídas pelas florestas temperadas e boreais do norte dos Estados Unidos. As torres mediram o fluxo de vapor d’água, de CO2, além de variáveis meteorológicas. Também foi possível mensurar a fotossíntese por meio de um cálculo que tem como base o fluxo de CO2.
As plantas retiram CO2 da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Esse processo é acompanhado pela perda de vapor d’água das folhas. A taxa de perda de água pelo ganho de carbono é a chamada eficiência do uso de água. O que a pesquisa constatou foi justamente que houve um aumento da eficiência do uso de água, ou seja, as plantas conseguiram perder menos água durante a fotossíntese.
Segundo os pesquisadores, a eficiência do uso de água é uma característica central para os ciclos da água, de energia e de carbono.
Os cientistas afirmam que, provavelmente, o aumento do CO2 levou ao fechamento parcial dos estômatos, pequenos poros na superfície das folhas que regulam as trocas de gases para manter uma concentração constante de CO2 dentro da folha mesmo quando há aumento de CO2 na atmosfera.
“Nossa análise sugere que o aumento do dióxido de carbono atmosférico esteja provocando uma influência direta e inesperadamente forte nos processos do ecossistema e na interação entre biosfera e atmosfera em florestas temperadas e boreais”, diz Dave Holliner, pesquisador da Estação de Pesquisa do Norte, do Serviço Florestal dos EUA.
Os resultados sugerem, segundo a pesquisa, uma mudança na economia baseada em água e carbono da vegetação terrestre, o que pode levar a uma reavaliação do papel dos estômatos na regulação das interações entre florestas e mudanças climáticas.
A concentração de CO2 na atmosfera está cada vez maior: em maio deste ano, atingiu 400 partes por milhão, 43% acima da concentração pré-industrial, de 280 partes por milhão.
O achado, publicado na revista “Nature”, é baseado em dados de 21 torres de fluxo distribuídas pelas florestas temperadas e boreais do norte dos Estados Unidos. As torres mediram o fluxo de vapor d’água, de CO2, além de variáveis meteorológicas. Também foi possível mensurar a fotossíntese por meio de um cálculo que tem como base o fluxo de CO2.
As plantas retiram CO2 da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Esse processo é acompanhado pela perda de vapor d’água das folhas. A taxa de perda de água pelo ganho de carbono é a chamada eficiência do uso de água. O que a pesquisa constatou foi justamente que houve um aumento da eficiência do uso de água, ou seja, as plantas conseguiram perder menos água durante a fotossíntese.
Segundo os pesquisadores, a eficiência do uso de água é uma característica central para os ciclos da água, de energia e de carbono.
Os cientistas afirmam que, provavelmente, o aumento do CO2 levou ao fechamento parcial dos estômatos, pequenos poros na superfície das folhas que regulam as trocas de gases para manter uma concentração constante de CO2 dentro da folha mesmo quando há aumento de CO2 na atmosfera.
“Nossa análise sugere que o aumento do dióxido de carbono atmosférico esteja provocando uma influência direta e inesperadamente forte nos processos do ecossistema e na interação entre biosfera e atmosfera em florestas temperadas e boreais”, diz Dave Holliner, pesquisador da Estação de Pesquisa do Norte, do Serviço Florestal dos EUA.
Os resultados sugerem, segundo a pesquisa, uma mudança na economia baseada em água e carbono da vegetação terrestre, o que pode levar a uma reavaliação do papel dos estômatos na regulação das interações entre florestas e mudanças climáticas.
A concentração de CO2 na atmosfera está cada vez maior: em maio deste ano, atingiu 400 partes por milhão, 43% acima da concentração pré-industrial, de 280 partes por milhão.
Fonte: Globo Natureza
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