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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Inpe registra 15% mais queimadas em 2004
O Inpe - Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais registrou até este domingo (3) 150 mil focos de incêndio no País, 15% mais do que no ano passado. O número é alto, mas não é exato e a situação deve ser ainda mais grave, segundo os pesquisadores do instituto. Os dados não podem ser considerados precisos, porque foram captados apenas nos finais de tarde. "O número real de queimadas é muito maior pois estamos falando de apenas um horário por dia, captados pelo satélite NOAA -12", argumentou o pesquisador Alberto Setzer, da Divisão do Meio Ambiente do Inpe.
Crescimento contínuo - O número de queimadas cresce todos os anos. Em 2002 foram cerca de 140 mil nos primeiros nove meses do ano. No ano passado foram 147 mil, o que corresponde a 63% das ocorrências no mesmo período. E a previsão para os próximos meses não é boa. "Até o final do ano teremos ainda muitas queimadas, em particular, na Região Norte", considerou Setzer.
Entre os Estados brasileiros que mais registraram queimadas, o campeão é o Mato Grosso. Até setembro o Estado concentrou 43% dos focos. E a situação foi a mesma nos anos anteriores. "De maneira consistente o Mato Grosso tem mantido o primeiro lugar, seguido do Pará, que neste ano concentra 16%". Os outros Estados mais atingidos são Roraima (8%), Tocantins (8%), Maranhão (5%) e Bahia (4%).
Amazônia assusta - Na Amazônia Legal os dados assustam: 118 mil focos detectados até setembro deste ano, o que significa cerca de 80% dos casos do País. Mas a destruição do maior e mais rico patrimônio brasileiro não é novidade para os especialistas nem para a população. "Esta proporção tem ocorrido ao longo dos anos", afirma Setzer.
As condições climáticas favorecem as ocorrências. "2004 foi, até agora, um ano favorável para o fogo na parte central do País e no sul da Amazônia". Mas o pesquisador aponta outros motivos, ainda mais graves, para o aumento da destruição da vegetação nativa. "No caso das queimadas detectadas por satélite, 99% são iniciadas propositalmente, por pessoas que contrariam as legislações do País".
Fonte: Ambiente Brasil – 04/10/2004
Crescimento contínuo - O número de queimadas cresce todos os anos. Em 2002 foram cerca de 140 mil nos primeiros nove meses do ano. No ano passado foram 147 mil, o que corresponde a 63% das ocorrências no mesmo período. E a previsão para os próximos meses não é boa. "Até o final do ano teremos ainda muitas queimadas, em particular, na Região Norte", considerou Setzer.
Entre os Estados brasileiros que mais registraram queimadas, o campeão é o Mato Grosso. Até setembro o Estado concentrou 43% dos focos. E a situação foi a mesma nos anos anteriores. "De maneira consistente o Mato Grosso tem mantido o primeiro lugar, seguido do Pará, que neste ano concentra 16%". Os outros Estados mais atingidos são Roraima (8%), Tocantins (8%), Maranhão (5%) e Bahia (4%).
Amazônia assusta - Na Amazônia Legal os dados assustam: 118 mil focos detectados até setembro deste ano, o que significa cerca de 80% dos casos do País. Mas a destruição do maior e mais rico patrimônio brasileiro não é novidade para os especialistas nem para a população. "Esta proporção tem ocorrido ao longo dos anos", afirma Setzer.
As condições climáticas favorecem as ocorrências. "2004 foi, até agora, um ano favorável para o fogo na parte central do País e no sul da Amazônia". Mas o pesquisador aponta outros motivos, ainda mais graves, para o aumento da destruição da vegetação nativa. "No caso das queimadas detectadas por satélite, 99% são iniciadas propositalmente, por pessoas que contrariam as legislações do País".
Fonte: Ambiente Brasil – 04/10/2004
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