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Notícias
12
jun
2013
(MÓVEIS)
No rumo do crescimento
Somente nos quatro primeiros meses, setor já atingiu 18% de ascensão no comparativo com o mesmo período de 2012
Iniciou ontem, em Rio Negro, região metropolitana de Curitiba, o 4º Congresso Moveleiro do Paraná. Evento similar está previsto para hoje em Pato Branco e amanhã em Francisco Beltrão, no entanto as atividades que se estendem durante os meses de junho e julho somente serão concluídas em setembro, quando serão apresentados todos os apontamentos coletados em todas as regiões do Estado.
No entanto, muito antes das primeiras anotações serem feitas em cada região, o clima já é de otimismo no setor, que mesmo em meio a dificuldades financeiras de algumas classes sociais acumulou, nos quatro primeiros meses de 2013, um crescimento de 18% no Paraná, em comparativo feito com o mesmo período de 2012, segundo dados da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep-PR).
A mesma entidade revela que o setor atualmente é composto por pouco mais de 2.500 indústrias em todo o Estado, e é responsável pela contratação de 43 mil trabalhadores, ao mesmo tempo em que corresponde a 2,5% da movimentação da indústria paranaense, tendo gerado, em 2011(ano tido como referencial), uma massa salarial de mais de R$ 50 milhões.
Segundo o economista da Fiep, Roberto Zucher, o avanço nas vendas é uma realidade, mas que, no entanto, esses mesmos números não devem se repetir no segundo quadrimestre. “Acreditamos em um crescimento ao longo do ano, mas ele não deve se manter tão elevado com o foi o período de janeiro a abril, até porque em 2012 o crescimento foi mais modesto”, disse o economista.
Tido com um ano de bons negócios para o setor em todo o Brasil, os números atingidos em 2010 estão distantes da atual realidade, apontou Zucher, ao avaliar o panorama nacional. “Se olharmos para anos anteriores, o setor não deve chegar ao crescimento de 2010, quando foi atingida a marca de 10%. Porém, não falando em números, mas em paridades, o setor no Paraná não deve se manter muito distante da realidade dos outros estados, que vão crescer, mas que não vão atingir marcas atípicas como a de 3 anos atrás”.
Conforme o empresário do ramo, Alvizi Fin, o setor na região vem sentindo um crescimento, mas que não deve chegar ao acumulado de 5,5% estimado para o país. “Mesmo sendo otimista, acredito que a média deva se manter o abaixo, chegando a 3,5% do que foi projetado”, disse ele, afirmando que o ano começou melhor que o anterior e que, entre os fatores que vem contribuindo, estão os eventos que o Brasil sediará nos próximos anos.
Congresso e suas missões
Apontado como a prioridade do setor e tema dos seminários, a competitividade como elo para o futuro das indústrias deve movimentar os debates, como o que acontece hoje, no anfiteatro do Sesi, em Pato Branco.
De acordo com o gerente comercial do Sindicato das Indústrias de Móveis e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), Emerson Langer, o que deve servir de termômetro e de base para as ações a serem tomadas no decorrer dos próximos anos é “termos um perfil adequado de cada região, para que as ações a serem desempenhadas, que podem até ser as mesmas, respeitem as características de cada lugar”. Ele afirmou a importância da Fiep e do sindicato estarem pensando esses novo perfil que se deve dar ao setor, comprometendo assim as universidades, os governos e os empresários em toda a cadeia produtiva da moveleira. “Com todo mundo participando, nossa ideia é ter um retrato mais fiel, e não apenas trabalharmos com números de produção e venda”.
Comentando os atuais indicadores estaduais do setor, o representante do Simov disse que “quando a Fiep revela um crescimento de 18%, essa é uma forma de se aproximar do que o congresso se propõe a tratar esse ano: a sobrevivência da indústria. E, com isso, a inovação é fundamental, assim como a automatização para otimizar e melhorar processos e reduzir custos”.
Segundo ele, ao se pensar em sobrevivência do setor, também deve-se levar em conta a qualificação da mão de obra envolvida. Nesse contexto, ele revela que não apenas a qualificação técnica, mas também a pessoal deve ser avaliada. “O problema de qualificação e de mão de obra não é uma exclusividade do setor, até porque qualificação técnica se aprimora com um curso de dois a três meses, mas infelizmente o pessoal não está pronto”.
Iniciou ontem, em Rio Negro, região metropolitana de Curitiba, o 4º Congresso Moveleiro do Paraná. Evento similar está previsto para hoje em Pato Branco e amanhã em Francisco Beltrão, no entanto as atividades que se estendem durante os meses de junho e julho somente serão concluídas em setembro, quando serão apresentados todos os apontamentos coletados em todas as regiões do Estado.
No entanto, muito antes das primeiras anotações serem feitas em cada região, o clima já é de otimismo no setor, que mesmo em meio a dificuldades financeiras de algumas classes sociais acumulou, nos quatro primeiros meses de 2013, um crescimento de 18% no Paraná, em comparativo feito com o mesmo período de 2012, segundo dados da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep-PR).
A mesma entidade revela que o setor atualmente é composto por pouco mais de 2.500 indústrias em todo o Estado, e é responsável pela contratação de 43 mil trabalhadores, ao mesmo tempo em que corresponde a 2,5% da movimentação da indústria paranaense, tendo gerado, em 2011(ano tido como referencial), uma massa salarial de mais de R$ 50 milhões.
Segundo o economista da Fiep, Roberto Zucher, o avanço nas vendas é uma realidade, mas que, no entanto, esses mesmos números não devem se repetir no segundo quadrimestre. “Acreditamos em um crescimento ao longo do ano, mas ele não deve se manter tão elevado com o foi o período de janeiro a abril, até porque em 2012 o crescimento foi mais modesto”, disse o economista.
Tido com um ano de bons negócios para o setor em todo o Brasil, os números atingidos em 2010 estão distantes da atual realidade, apontou Zucher, ao avaliar o panorama nacional. “Se olharmos para anos anteriores, o setor não deve chegar ao crescimento de 2010, quando foi atingida a marca de 10%. Porém, não falando em números, mas em paridades, o setor no Paraná não deve se manter muito distante da realidade dos outros estados, que vão crescer, mas que não vão atingir marcas atípicas como a de 3 anos atrás”.
Conforme o empresário do ramo, Alvizi Fin, o setor na região vem sentindo um crescimento, mas que não deve chegar ao acumulado de 5,5% estimado para o país. “Mesmo sendo otimista, acredito que a média deva se manter o abaixo, chegando a 3,5% do que foi projetado”, disse ele, afirmando que o ano começou melhor que o anterior e que, entre os fatores que vem contribuindo, estão os eventos que o Brasil sediará nos próximos anos.
Congresso e suas missões
Apontado como a prioridade do setor e tema dos seminários, a competitividade como elo para o futuro das indústrias deve movimentar os debates, como o que acontece hoje, no anfiteatro do Sesi, em Pato Branco.
De acordo com o gerente comercial do Sindicato das Indústrias de Móveis e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), Emerson Langer, o que deve servir de termômetro e de base para as ações a serem tomadas no decorrer dos próximos anos é “termos um perfil adequado de cada região, para que as ações a serem desempenhadas, que podem até ser as mesmas, respeitem as características de cada lugar”. Ele afirmou a importância da Fiep e do sindicato estarem pensando esses novo perfil que se deve dar ao setor, comprometendo assim as universidades, os governos e os empresários em toda a cadeia produtiva da moveleira. “Com todo mundo participando, nossa ideia é ter um retrato mais fiel, e não apenas trabalharmos com números de produção e venda”.
Comentando os atuais indicadores estaduais do setor, o representante do Simov disse que “quando a Fiep revela um crescimento de 18%, essa é uma forma de se aproximar do que o congresso se propõe a tratar esse ano: a sobrevivência da indústria. E, com isso, a inovação é fundamental, assim como a automatização para otimizar e melhorar processos e reduzir custos”.
Segundo ele, ao se pensar em sobrevivência do setor, também deve-se levar em conta a qualificação da mão de obra envolvida. Nesse contexto, ele revela que não apenas a qualificação técnica, mas também a pessoal deve ser avaliada. “O problema de qualificação e de mão de obra não é uma exclusividade do setor, até porque qualificação técnica se aprimora com um curso de dois a três meses, mas infelizmente o pessoal não está pronto”.
Fonte: Diário do Sudoeste
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