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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
A Bioenergia será discutida no Mato Grosso do Sul
No Brasil, a proporção da energia total consumida é cerca de 35% de origem hídrica e 25% de origem em biomassa, significando que os recursos renováveis suprem algo em torno de dois terços dos requisitos energéticos do país. A biomassa é uma forma indireta de aproveitamento da energia solar absorvida pelas plantas, já que resulta da conversão da luz do sol em energia química.
Estima-se que existam dois trilhões de toneladas de biomassa no globo terrestre ou cerca de 400 toneladas por pessoa, o que, em termos energéticos, corresponde a 8 vezes o consumo anual mundial de energia primária (produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como o petróleo, gás natural, carvão mineral, minério de urânio, lenha e outros).
Em 2004, três novas centrais geradoras a biomassa (bagaço de cana) entraram em operação comercial no país, acrescentando 59,44 MW à matriz de energia elétrica nacional. Projeções da Agência Internacional de Energia indicam que o peso relativo da biomassa na geração mundial de eletricidade deverá passar de 10 terawatts/hora (TWh) para 27 TWh em 2020. Para se ter uma idéia de quanto isso representa, o Brasil consumiu 321,6 TWh em 2002. As tecnologias utilizadas para geração de energia elétrica a partir da biomassa são a combustão direta acoplada a um ciclo de vapor e a gaseificação.
A primeira, demandada intensamente pelos setores sucro-alcooleiros e de papel-celulose, propiciou ao Brasil o domínio das tecnologias de projeto e fabricação, hoje capaz de produzir os componentes a custo internacionalmente competitivos. O incentivo governamental para a produção de excedente de energia elétrica promoverá a intensificação das atividades de modernização do setor. Entre as iniciativas governamentais está o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA, do Ministério de Minas e Energia, que na sua primeira fase irá comprar até 1.100 MW de potência originada da biomassa. As informações são do Ministério de Minas e Energia. O 1º Congresso Internacional de Bioenergia, que será realizado neste mês, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, será o principal fórum de discussões sobre o setor, reunindo especialistas e técnicos de vários países. "O universo do setor agroindustrial será um dos grandes beneficiados com o evento", diz um dos organizadores.
O evento, promovido pelo Governo do Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Turismo, deve reunir cerca de 800 empresários, técnicos e profissionais das áreas de madeira, painéis, móveis, silvicultura, agricultura, agroindústria, cooperativas, indústrias de sucos, álcool, empresas de geração de energia e distribuidoras.
O Congresso Internacional de Bioenergia, que acontece de 18 a 21 deste mês, está sendo promovido pelo Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e organizado pela Porthus Eventos. A coordenação técnica é da Renabio - Rede Nacional de Biomassa para Energia. Várias entidades do Brasil estão apoiando a realização do evento. Informações pelo telefone (41) 345-1431 ou www.porthuseventos.com.br.
Fonte: Andréa Pereira – APZ Assessora de Imprensa – 30/09/2004
Estima-se que existam dois trilhões de toneladas de biomassa no globo terrestre ou cerca de 400 toneladas por pessoa, o que, em termos energéticos, corresponde a 8 vezes o consumo anual mundial de energia primária (produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como o petróleo, gás natural, carvão mineral, minério de urânio, lenha e outros).
Em 2004, três novas centrais geradoras a biomassa (bagaço de cana) entraram em operação comercial no país, acrescentando 59,44 MW à matriz de energia elétrica nacional. Projeções da Agência Internacional de Energia indicam que o peso relativo da biomassa na geração mundial de eletricidade deverá passar de 10 terawatts/hora (TWh) para 27 TWh em 2020. Para se ter uma idéia de quanto isso representa, o Brasil consumiu 321,6 TWh em 2002. As tecnologias utilizadas para geração de energia elétrica a partir da biomassa são a combustão direta acoplada a um ciclo de vapor e a gaseificação.
A primeira, demandada intensamente pelos setores sucro-alcooleiros e de papel-celulose, propiciou ao Brasil o domínio das tecnologias de projeto e fabricação, hoje capaz de produzir os componentes a custo internacionalmente competitivos. O incentivo governamental para a produção de excedente de energia elétrica promoverá a intensificação das atividades de modernização do setor. Entre as iniciativas governamentais está o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA, do Ministério de Minas e Energia, que na sua primeira fase irá comprar até 1.100 MW de potência originada da biomassa. As informações são do Ministério de Minas e Energia. O 1º Congresso Internacional de Bioenergia, que será realizado neste mês, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, será o principal fórum de discussões sobre o setor, reunindo especialistas e técnicos de vários países. "O universo do setor agroindustrial será um dos grandes beneficiados com o evento", diz um dos organizadores.
O evento, promovido pelo Governo do Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Turismo, deve reunir cerca de 800 empresários, técnicos e profissionais das áreas de madeira, painéis, móveis, silvicultura, agricultura, agroindústria, cooperativas, indústrias de sucos, álcool, empresas de geração de energia e distribuidoras.
O Congresso Internacional de Bioenergia, que acontece de 18 a 21 deste mês, está sendo promovido pelo Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e organizado pela Porthus Eventos. A coordenação técnica é da Renabio - Rede Nacional de Biomassa para Energia. Várias entidades do Brasil estão apoiando a realização do evento. Informações pelo telefone (41) 345-1431 ou www.porthuseventos.com.br.
Fonte: Andréa Pereira – APZ Assessora de Imprensa – 30/09/2004
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