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Notícias
07
mai
2013
(MÓVEIS)
Juro menor para móveis dará fôlego às indústrias
Fabricantes do setor moveleiro aguardam anúncio de nova linha de crédito específica para os mutuários do Minha Casa, Minha Vida
A redução de juros para compra de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida é aguardada com expectativa pelo setor moveleiro, que sente a diminuição no ritmo de vendas. No ano passado, o segmento cresceu 3%, e a previsão para 2013 era de aumento de 5%, segundo a Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs). A perspectiva, no entanto, pode não se concretizar, avalia Ivo Cansan, presidente da entidade. “Como o mercado consumidor não está favorável, sem incentivos não chegaremos a esse patamar e devemos fechar o período com um resultado semelhante ao do ano passado.”
Embora ainda não anunciada pela presidente Dilma Rousseff, a disponibilização de uma linha de crédito para esses consumidores, a juros de 0,4% ao mês, antecipa medidas para sustentar o mercado, destaca Agnelo Seger, presidente do Grupo Herval, que detém empresas voltadas tanto para o varejo, como a Taqi, quanto para a indústria de móveis. “Estamos vendo que a carteira dos pedidos da indústria moveleira está diminuindo bastante, então, essa é uma medida que veio em um momento interessante”, avalia.
Esse novo contexto, de baixa dos juros, reverteria a perspectiva atual dos moveleiros, gerando aumento mínimo nas vendas para a classe C – beneficiada com a medida – de 15%, e, nas vendas gerais, de 1,5%, segundo análise preliminar da Movergs. Como reflexo final, o segmento pode chegar à projeção do início do ano e obter crescimento de 5%. O estímulo afetará justamente a classe social mais representativa em termos de crescimento no setor, pontua Seger. “Tem muita gente procurando esse público, fazendo design moderno, atual, mas que caiba no bolso do consumidor”, assegura.
Para Cansan, o segmento está carente de incentivos. “O setor moveleiro até hoje não teve o resultado do grande crescimento que foi o estímulo à construção civil”, reclama. O presidente do Grupo Herval pondera que qualquer redução impulsiona o segmento, mas que, neste momento, em que a indústria moveleira começa a sentir queda na comercialização, a medida reverte o quadro atual. “Das outras vezes, quando houve redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a indústria também sentiu aumento nas vendas, e certamente teremos esse crescimento agora”, defende. A alíquota do IPI sobre móveis voltou a subir em 1 de fevereiro.
O setor torce para que o anúncio, que era esperado para o Dia do Trabalho, na quarta-feira, seja feito o mais brevemente possível e que venha acompanhado de iniciativas que promovam o acesso do consumidor às linhas de crédito. “Nossa expectativa é para que a medida venha e que seja regulamentada, garantindo que os mutuários tenham capacidade de buscar o financiamento, que consigam chegar facilmente a ele”, afirma Cansan.
As linhas de crédito devem ser oferecidas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. Os mutuários do programa já contam com uma linha da Caixa para adquirir móveis e eletrodomésticos com taxas entre 0,9% e 1,5% ao mês, que variam com a renda familiar.
A redução de juros para compra de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida é aguardada com expectativa pelo setor moveleiro, que sente a diminuição no ritmo de vendas. No ano passado, o segmento cresceu 3%, e a previsão para 2013 era de aumento de 5%, segundo a Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs). A perspectiva, no entanto, pode não se concretizar, avalia Ivo Cansan, presidente da entidade. “Como o mercado consumidor não está favorável, sem incentivos não chegaremos a esse patamar e devemos fechar o período com um resultado semelhante ao do ano passado.”
Embora ainda não anunciada pela presidente Dilma Rousseff, a disponibilização de uma linha de crédito para esses consumidores, a juros de 0,4% ao mês, antecipa medidas para sustentar o mercado, destaca Agnelo Seger, presidente do Grupo Herval, que detém empresas voltadas tanto para o varejo, como a Taqi, quanto para a indústria de móveis. “Estamos vendo que a carteira dos pedidos da indústria moveleira está diminuindo bastante, então, essa é uma medida que veio em um momento interessante”, avalia.
Esse novo contexto, de baixa dos juros, reverteria a perspectiva atual dos moveleiros, gerando aumento mínimo nas vendas para a classe C – beneficiada com a medida – de 15%, e, nas vendas gerais, de 1,5%, segundo análise preliminar da Movergs. Como reflexo final, o segmento pode chegar à projeção do início do ano e obter crescimento de 5%. O estímulo afetará justamente a classe social mais representativa em termos de crescimento no setor, pontua Seger. “Tem muita gente procurando esse público, fazendo design moderno, atual, mas que caiba no bolso do consumidor”, assegura.
Para Cansan, o segmento está carente de incentivos. “O setor moveleiro até hoje não teve o resultado do grande crescimento que foi o estímulo à construção civil”, reclama. O presidente do Grupo Herval pondera que qualquer redução impulsiona o segmento, mas que, neste momento, em que a indústria moveleira começa a sentir queda na comercialização, a medida reverte o quadro atual. “Das outras vezes, quando houve redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a indústria também sentiu aumento nas vendas, e certamente teremos esse crescimento agora”, defende. A alíquota do IPI sobre móveis voltou a subir em 1 de fevereiro.
O setor torce para que o anúncio, que era esperado para o Dia do Trabalho, na quarta-feira, seja feito o mais brevemente possível e que venha acompanhado de iniciativas que promovam o acesso do consumidor às linhas de crédito. “Nossa expectativa é para que a medida venha e que seja regulamentada, garantindo que os mutuários tenham capacidade de buscar o financiamento, que consigam chegar facilmente a ele”, afirma Cansan.
As linhas de crédito devem ser oferecidas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. Os mutuários do programa já contam com uma linha da Caixa para adquirir móveis e eletrodomésticos com taxas entre 0,9% e 1,5% ao mês, que variam com a renda familiar.
Fonte: Jornal do Comércio
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