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Notícias
14
abr
2013
(SETOR FLORESTAL)
Em 33 anos, projeto cataloga 1,4 mil espécies de árvores no Amazonas
Um dos trabalhos mais antigos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em parceria com o Instituto Smithsonian (Estados Unidos), o Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais conseguiu catalogar mais de 1.400 espécies de árvores nas florestas de terra-firme ao norte de Manaus. Os estudos, que já duram mais de 30 anos, têm a finalidade de determinar as consequências ecológicas do desmatamento e da fragmentação florestal sobre a fauna e flora na Amazônia.
De acordo com o coordenador científico do projeto, José Luís Camargo, a área estudada é de 94 hectares e envolve o monitoramento de 45 mil árvores. “Não há outra ação de em longo prazo como essa. Acompanhando o monitoramento, nós conseguimos saber a dinâmica da floresta. Os dados são importantes para saber qual é a velocidade de reposição de árvores na floresta, qual a taxa de mortalidade e de crescimento”.
Segundo ele, o recenseamento das árvores é feito a cada cinco anos e envolve espécies grandes e de menor porte. Ao todo 178 mil arvoretas são monitoradas.
Tecnologia 3D
O projeto também realiza o monitoramento de aves, o que, segundo Camargo, ajuda a entender a dinâmica da fauna em relação à fragmentação da floresta. Uma das técnicas usadas pelo aluno de doutorado que atua no projeto, o biólogo brasileiro Karl Mokross, consiste em combinar o uso de GPS (tecnologia de localização por satélite) para definir a área que bandos mistos de pássaros ocupam na floresta com imagens produzidas por uma técnica chamada Lidar (Light Detection and Ranging), que permite visualizar a estrutura florestal em três dimensões.
O resultado da reunião dessas duas técnicas é ampliar o entendimento sobre a mobilidade dos pássaros na floresta e o quanto a ruptura do contínuo florestal, causado pela fragmentação florestal, limita essa mobilidade.
Nas áreas degradadas, diz Camargo, já é possível identificar a perda de espécies de aves e a morte lenta de árvores, principalmente nas bordas da floresta. “Uma das primeiras evidências é que grandes árvores tendem a morrer. Elas ficam desprotegidas quando há a fragmentação da floresta”, afirma. “Há ainda a morte fisiológica, facilmente detectada, pois a árvore morre em pé, uma vez que as condições de umidade, luz e temperatura mudaram nessas áreas.
De acordo com o coordenador científico do projeto, José Luís Camargo, a área estudada é de 94 hectares e envolve o monitoramento de 45 mil árvores. “Não há outra ação de em longo prazo como essa. Acompanhando o monitoramento, nós conseguimos saber a dinâmica da floresta. Os dados são importantes para saber qual é a velocidade de reposição de árvores na floresta, qual a taxa de mortalidade e de crescimento”.
Segundo ele, o recenseamento das árvores é feito a cada cinco anos e envolve espécies grandes e de menor porte. Ao todo 178 mil arvoretas são monitoradas.
Tecnologia 3D
O projeto também realiza o monitoramento de aves, o que, segundo Camargo, ajuda a entender a dinâmica da fauna em relação à fragmentação da floresta. Uma das técnicas usadas pelo aluno de doutorado que atua no projeto, o biólogo brasileiro Karl Mokross, consiste em combinar o uso de GPS (tecnologia de localização por satélite) para definir a área que bandos mistos de pássaros ocupam na floresta com imagens produzidas por uma técnica chamada Lidar (Light Detection and Ranging), que permite visualizar a estrutura florestal em três dimensões.
O resultado da reunião dessas duas técnicas é ampliar o entendimento sobre a mobilidade dos pássaros na floresta e o quanto a ruptura do contínuo florestal, causado pela fragmentação florestal, limita essa mobilidade.
Nas áreas degradadas, diz Camargo, já é possível identificar a perda de espécies de aves e a morte lenta de árvores, principalmente nas bordas da floresta. “Uma das primeiras evidências é que grandes árvores tendem a morrer. Elas ficam desprotegidas quando há a fragmentação da floresta”, afirma. “Há ainda a morte fisiológica, facilmente detectada, pois a árvore morre em pé, uma vez que as condições de umidade, luz e temperatura mudaram nessas áreas.
Fonte: MCTI
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