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Notícias
07
abr
2013
(TECNOLOGIA)
Caldeira de biomassa da IP funciona como uma grelha de madeira seca
No dia 22 de março, a IP (International Paper) apresentou para a imprensa a nova caldeira de biomassa que fica na fábrica de papel de Mogi Guaçu (SP). O equipamento teve um investimento de US$ 90 milhões e demorou dois anos para ser construído. Redução de energia, uso de combustível renovável, alta eficiência energética e reaproveitamento de resíduos são algumas da vantagens que fizeram com que a nova caldeira da IP substituísse outras três, das quais duas eram abastecidas com combustíveis fósseis.
Biomassa é a energia proveniente de substâncias de origem orgânica. Em Mogi Guaçu, a nova caldeira da IP consome aproximadamente 35 caminhões de madeira por dia, o equivalente a 1.700 metros cúbicos de eucaliptos (cavacos e cascas) provenientes de florestas plantadas. Isto explica a escolha da IP por uma nova caldeira proveniente de biomassa.
“Como se fosse uma grelha de madeira seca”, é desta forma que o gerente geral da unidade, Amaury Malia, define em poucas palavras o funcionamento do equipamento.Dentro da caldeira de alta pressão, as madeiras são queimadas e depois, a água, que deve ser pura, passa para o estado de vapor. Em seguida, o vapor gerado é transformado em energia. Para se ter uma ideia, essa caldeira pode produzir 210 toneladas de vapor por hora, o que daria para abastecer cerca de 40 mil residências. A outra parte do vapor é usada na produção do papel. Por fim, o restante inorgânico que sobra, volta para a natureza em forma de nutriente florestal.
O gerente também explica que a manutenção deve ser feita todos os anos e é preciso medir a espessura dela. Quando o tamanho for menor do que o indicado é preciso cortar e substituir parte dela. Fora isso são aplicados todos os outros cuidados corriqueiros, como a inspeção na bomba. Quanto ao tempo de uso, elas podem funcionar bem de 25 a 40 anos, mas isto depende de vários fatores, como a própria manutenção, por exemplo.
“Este é um projeto estratégico que ainda está em fase de otimização. Nos próximos meses ele entra em capacidade total, e então, vamos poder colher os resultados”, finalizada Amaury.
Biomassa é a energia proveniente de substâncias de origem orgânica. Em Mogi Guaçu, a nova caldeira da IP consome aproximadamente 35 caminhões de madeira por dia, o equivalente a 1.700 metros cúbicos de eucaliptos (cavacos e cascas) provenientes de florestas plantadas. Isto explica a escolha da IP por uma nova caldeira proveniente de biomassa.
“Como se fosse uma grelha de madeira seca”, é desta forma que o gerente geral da unidade, Amaury Malia, define em poucas palavras o funcionamento do equipamento.Dentro da caldeira de alta pressão, as madeiras são queimadas e depois, a água, que deve ser pura, passa para o estado de vapor. Em seguida, o vapor gerado é transformado em energia. Para se ter uma ideia, essa caldeira pode produzir 210 toneladas de vapor por hora, o que daria para abastecer cerca de 40 mil residências. A outra parte do vapor é usada na produção do papel. Por fim, o restante inorgânico que sobra, volta para a natureza em forma de nutriente florestal.
O gerente também explica que a manutenção deve ser feita todos os anos e é preciso medir a espessura dela. Quando o tamanho for menor do que o indicado é preciso cortar e substituir parte dela. Fora isso são aplicados todos os outros cuidados corriqueiros, como a inspeção na bomba. Quanto ao tempo de uso, elas podem funcionar bem de 25 a 40 anos, mas isto depende de vários fatores, como a própria manutenção, por exemplo.
“Este é um projeto estratégico que ainda está em fase de otimização. Nos próximos meses ele entra em capacidade total, e então, vamos poder colher os resultados”, finalizada Amaury.
Fonte: CeluloseOnline
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