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Notícias
15
mar
2013
(PAPEL E CELULOSE)
Três Lagoas (MS) pode receber título de capital mundial da celulose
Um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Eduardo Rocha, no dia 28 do mês passado, nomeia a cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, como capital mundial da celulose. A ideia é retratar a nova realidade do munícipio, que deixou de ser apenas sustentado pela pecuária e pela extinta Rede Ferroviária Federal e passou a ser a metrópole global de celulose.
O novo título tem agradado não só os empresários e profissionais do setor, mas também a comunidade de Três Lagoas. “A IP fica muito contente que o potencial do Mato Grosso do Sul seja reconhecido. Esperamos que o título contribua ainda mais com o reconhecimento e o desenvolvimento da região”, afirma o gerente de relações governamentais da IP, Eduardo Fonseca.
Na opinião de Carlos Monteiro, diretor técnico industrial da Eldorado Brasil, uma conquista como essa é importante não só para o Mato Grosso do Sul, mas também para o Brasil, "já que reforça a importância do país como exportador de celulose”, afirma Monteiro.
A expectativa geral é que esse reconhecimento seja dado à cidade. "Sem dúvida, o título coroa o desenvolvimento sustentável da região que é resultado do processo de implantação do setor de celulose e papel”, afirma Renato Ottoni, gerente geral industrial da Fibria.
O projeto é baseado em números, como o boom econômico, que aconteceu entre os anos de 2006 e 2009. Nesse período, o mercado de trabalho formal cresceu quase 40%, o salário médio que era de R$ 841 foi para R$1.138 e as exportações aumentaram de US$ 12,5 milhões para US$ 347 milhões. Hoje, Três Lagoas já possui o segundo maior PIB (Produto Interno Bruto) industrial do Estado.
A chegada das indústrias de celulose proporcionaram pelo menos 15 mil empregos diretos na cidade. Em oito anos, foram R$ 15 bilhões de investimentos, e agora, Três Lagoas deve receber do setor mais de R$ 10,6 bilhões em investimentos diretos.
Mas será que a cidade está preparada para receber o título de capital mundial da celulose? “Nós acreditamos que sim, inclusive estamos estudando incrementar ainda mais investimentos na região, com a construção de uma segunda máquina de papel”, comenta Eduardo Fonseca, da IP.
Conforme informações do Radar Industrial da Fiems, existem 26 estabelecimentos nesse segmento no Mato Grosso do Sul, que juntos empregam quase dois mil industriários e no ano passado geraram receita líquida de venda de R$ 2,05 bilhões. “Isso mostra que o Estado não só está preparado para a atividade florestal e de produção de celulose, como já tem colhido esses resultados”, comenta o diretor da Fibria.
O começo da história
Fruto de um acordo entre a brasileira Fibria e a americana International Paper as fábricas do setor de C&P começaram a ser construídas na cidade em meados dos anos 2000, com star up da Fibria em 2009. Algum tempo depois, milhões de toneladas de celuloses começaram a ser exportadas. No final do ano passado, a Eldorado Brasil também entrou em atividade no setor e aumentou ainda mais a importância do ramo para a cidade, para o Estado e para o País.
Mesmo com a falta de mão de obra especializada, Três Lagoas tem se delineado como um cenário ideal para o setor, na opinião de especialistas. Isso porque o lugar é palco da matéria-prima agrícola, que demanda centenas de milhares de hectares agriculturáveis.
E agora, a realidade vai além dos hectares nacionais. “Além de possuir uma geografia que favorece o cultivo de eucalipto, o local é extremamente estratégico, possibilitando que os nossos processos sejam ainda mais competitivos”, finaliza Carlos Monteiro, da Eldorado.
Os sinais de desenvolvimento parecem mesmo abrir as portas para o título de capital mundial da celulose para Três Lagoas."É uma cidade em desenvolvimento gerando oportunidades de investimentos com credibilidade e sustentabilidade, a fim de prover as necessidades das indústrias e do país”, acrescenta Renato Ottoni da Fibria.
O novo título tem agradado não só os empresários e profissionais do setor, mas também a comunidade de Três Lagoas. “A IP fica muito contente que o potencial do Mato Grosso do Sul seja reconhecido. Esperamos que o título contribua ainda mais com o reconhecimento e o desenvolvimento da região”, afirma o gerente de relações governamentais da IP, Eduardo Fonseca.
Na opinião de Carlos Monteiro, diretor técnico industrial da Eldorado Brasil, uma conquista como essa é importante não só para o Mato Grosso do Sul, mas também para o Brasil, "já que reforça a importância do país como exportador de celulose”, afirma Monteiro.
A expectativa geral é que esse reconhecimento seja dado à cidade. "Sem dúvida, o título coroa o desenvolvimento sustentável da região que é resultado do processo de implantação do setor de celulose e papel”, afirma Renato Ottoni, gerente geral industrial da Fibria.
O projeto é baseado em números, como o boom econômico, que aconteceu entre os anos de 2006 e 2009. Nesse período, o mercado de trabalho formal cresceu quase 40%, o salário médio que era de R$ 841 foi para R$1.138 e as exportações aumentaram de US$ 12,5 milhões para US$ 347 milhões. Hoje, Três Lagoas já possui o segundo maior PIB (Produto Interno Bruto) industrial do Estado.
A chegada das indústrias de celulose proporcionaram pelo menos 15 mil empregos diretos na cidade. Em oito anos, foram R$ 15 bilhões de investimentos, e agora, Três Lagoas deve receber do setor mais de R$ 10,6 bilhões em investimentos diretos.
Mas será que a cidade está preparada para receber o título de capital mundial da celulose? “Nós acreditamos que sim, inclusive estamos estudando incrementar ainda mais investimentos na região, com a construção de uma segunda máquina de papel”, comenta Eduardo Fonseca, da IP.
Conforme informações do Radar Industrial da Fiems, existem 26 estabelecimentos nesse segmento no Mato Grosso do Sul, que juntos empregam quase dois mil industriários e no ano passado geraram receita líquida de venda de R$ 2,05 bilhões. “Isso mostra que o Estado não só está preparado para a atividade florestal e de produção de celulose, como já tem colhido esses resultados”, comenta o diretor da Fibria.
O começo da história
Fruto de um acordo entre a brasileira Fibria e a americana International Paper as fábricas do setor de C&P começaram a ser construídas na cidade em meados dos anos 2000, com star up da Fibria em 2009. Algum tempo depois, milhões de toneladas de celuloses começaram a ser exportadas. No final do ano passado, a Eldorado Brasil também entrou em atividade no setor e aumentou ainda mais a importância do ramo para a cidade, para o Estado e para o País.
Mesmo com a falta de mão de obra especializada, Três Lagoas tem se delineado como um cenário ideal para o setor, na opinião de especialistas. Isso porque o lugar é palco da matéria-prima agrícola, que demanda centenas de milhares de hectares agriculturáveis.
E agora, a realidade vai além dos hectares nacionais. “Além de possuir uma geografia que favorece o cultivo de eucalipto, o local é extremamente estratégico, possibilitando que os nossos processos sejam ainda mais competitivos”, finaliza Carlos Monteiro, da Eldorado.
Os sinais de desenvolvimento parecem mesmo abrir as portas para o título de capital mundial da celulose para Três Lagoas."É uma cidade em desenvolvimento gerando oportunidades de investimentos com credibilidade e sustentabilidade, a fim de prover as necessidades das indústrias e do país”, acrescenta Renato Ottoni da Fibria.
Fonte: CeluloseOnline com informações da Revista Época
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