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Notícias
06
mar
2013
(MATO GROSSO)
Vendas de produtos florestais somam R$ 278 milhões em Mato Grosso
Comercialização de produtos florestais de Mato Grosso movimentou R$ 278,9 milhões em negócios em 2012, sendo 9% acima do total registrado no ano anterior, equivalente a R$ 256,1 milhões, de acordo com levantamento do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem). Para 2013 a expectativa do setor que agrega 1,6 mil empresas e gera 100 mil empregos diretos e indiretos é que seja colocado em execução o Plano de Desenvolvimento Florestal (PDF) e assim manter o crescimento.
No mês passado foi assinado convênio para elaboração do projeto, em uma parceria entre governo do Estado e setor produtivo de base florestal. Previsão é que o Plano seja finalizado até agosto, informa o coordenador do Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Juarez Pereira de Faria.
Por meio dele será diagnosticada a potencialidade do setor e serão traçadas políticas de desenvolvimento da atividade, que tem diminuído a produção nos últimos anos. Levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e divulgado em 2012 revelou que a produção de tora de florestas nativas reduziu 6,95% em 2009 e totalizou 15,248 milhões de metros cúbicos, ante o total de 16,388 milhões (m3) contabilizados em 2007. Oferta do mesmo produto proveniente de florestas plantadas aumentou 1,69% no mesmo período, totalizando 106,911 milhões (m3) em 2009, enquanto em 2007 se manteve em 105,131 milhões (m3).
Faria diz que com as dificuldades para se aprovar os projetos de manejo florestal que garantem a oferta de madeira nativa, será necessário que as indústrias madeireiras se adaptarem para aproveitar também a matéria prima originária de florestas plantadas. Esta atividade, por sua vez, depende de mais investimentos para aumentar a produção no Estado. “Precisamos saber qual é o potencial hoje, a médio e longo prazos, e quais são os pontos de estrangulamento, porque a demanda vai continuar”.
Para ele, o PDF vai facilitar a atuação dos empresários atuais e atrair novos investidores para o Estado. Presidente da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Fausto Takizawa, diz que a oferta de madeira originária de florestas plantadas é garantida dentro um prazo de 20 anos, mas que a exploração é simplificada por não depender de planos de manejo florestal, ao contrário das florestas nativas. “Mas para se tornar um negócio atrativo é preciso mostrar a viabilidade econômica, ter escala de produção e competitividade e isso envolve um trabalho coordenado entre setor público e privado”.
Área ocupada com floresta plantada em Mato Grosso hoje corresponde a 200 mil hectares, sendo 55% composta por eucalipto (110 mil hectares). Diretor-executivo do Cipem, Álvaro Leite, acredita que o PDF irá facilitar a organização de toda a cadeia produtiva de base florestal. Comenta que o principal desafio do setor tem sido monitorar a extração ilegal de madeira nativa e garantir a aprovação dos projetos de manejo florestal. "Precisamos também agregar valor a nossa produção e entregar materiais semiacabados para competir com os produtos que estão entrando no Estado, importados de outras regiões”.
No mês passado foi assinado convênio para elaboração do projeto, em uma parceria entre governo do Estado e setor produtivo de base florestal. Previsão é que o Plano seja finalizado até agosto, informa o coordenador do Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Juarez Pereira de Faria.
Por meio dele será diagnosticada a potencialidade do setor e serão traçadas políticas de desenvolvimento da atividade, que tem diminuído a produção nos últimos anos. Levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e divulgado em 2012 revelou que a produção de tora de florestas nativas reduziu 6,95% em 2009 e totalizou 15,248 milhões de metros cúbicos, ante o total de 16,388 milhões (m3) contabilizados em 2007. Oferta do mesmo produto proveniente de florestas plantadas aumentou 1,69% no mesmo período, totalizando 106,911 milhões (m3) em 2009, enquanto em 2007 se manteve em 105,131 milhões (m3).
Faria diz que com as dificuldades para se aprovar os projetos de manejo florestal que garantem a oferta de madeira nativa, será necessário que as indústrias madeireiras se adaptarem para aproveitar também a matéria prima originária de florestas plantadas. Esta atividade, por sua vez, depende de mais investimentos para aumentar a produção no Estado. “Precisamos saber qual é o potencial hoje, a médio e longo prazos, e quais são os pontos de estrangulamento, porque a demanda vai continuar”.
Para ele, o PDF vai facilitar a atuação dos empresários atuais e atrair novos investidores para o Estado. Presidente da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Fausto Takizawa, diz que a oferta de madeira originária de florestas plantadas é garantida dentro um prazo de 20 anos, mas que a exploração é simplificada por não depender de planos de manejo florestal, ao contrário das florestas nativas. “Mas para se tornar um negócio atrativo é preciso mostrar a viabilidade econômica, ter escala de produção e competitividade e isso envolve um trabalho coordenado entre setor público e privado”.
Área ocupada com floresta plantada em Mato Grosso hoje corresponde a 200 mil hectares, sendo 55% composta por eucalipto (110 mil hectares). Diretor-executivo do Cipem, Álvaro Leite, acredita que o PDF irá facilitar a organização de toda a cadeia produtiva de base florestal. Comenta que o principal desafio do setor tem sido monitorar a extração ilegal de madeira nativa e garantir a aprovação dos projetos de manejo florestal. "Precisamos também agregar valor a nossa produção e entregar materiais semiacabados para competir com os produtos que estão entrando no Estado, importados de outras regiões”.
Fonte: Gazeta Digital
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