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Notícias
26
fev
2013
(SUSTENTABILIDADE)
Empresas sustentáveis de extração de madeira estão próximas do fim
A comercialização de madeiras denominadas “falsamente legais” está inviabilizando a manutenção de empresas que atuam cumprindo regras neste mercado. O motivo é que este tipo de negociação, oriunda de práticas ilícitas está gerando crises financeiras entre empresas do setor. Muitas já vivenciam dificuldades financeiras e estão à beira do caos.
A falta de fiscalização, fragilidade dos sistemas de informação e ausência de profissionais de inteligência para analisar os dados facilitaram, até recentemente, as atitudes dessa artimanha. Com isso, a madeira falsamente ilegal acaba sendo oferecida no mercado a um preço 40% inferior ao da madeira extraída de forma legal. Já referente ao produto que tem o selo FSC a diferença pode chegar 50%.
Apesar desta discrepância, as empresas corretas sempre conseguiram vender a madeira para o mercado externo, que se preocupa com a questão do desmatamento e exige selos de qualidade. Só que desde 2008, com a crise econômica, as exportações minguaram e as empresas foram obrigadas a voltar seu comércio para o mercado interno, o que agravou a situação.
Mil Madeiras Preciosas
Dona de 500 mil hectares de florestas, a Mil Madeiras Preciosas foi a primeira no Brasil a ter sua extração de madeira certificada de acordo com os princípios do Conselho de Manejo Florestal (conhecida como FSC, em inglês). Com uma exploração sustentável, ela também emprega cerca de 600 pessoas e é responsável por 50% da energia limpa do munícipio em que atua. Mas hoje, as atividades dessa empresa pode estar no fim devido às crises financeiras enfrentadas. A situação, que não é isolada, pode ser comparada à da Serraria da Cikel e a da Orsa Florestal.
Outro caso
A ilegalidade também tirou o vigor da economia do país em 2004, quando o comércio de computadores piratas ou contrabandeados chegou a responder por 73% do mercado brasileiro. Na ocasião, uma ação do governo no corte dos impostos pago pelo consumidor, foi importante para impulsionar novamente a economia.
A falta de fiscalização, fragilidade dos sistemas de informação e ausência de profissionais de inteligência para analisar os dados facilitaram, até recentemente, as atitudes dessa artimanha. Com isso, a madeira falsamente ilegal acaba sendo oferecida no mercado a um preço 40% inferior ao da madeira extraída de forma legal. Já referente ao produto que tem o selo FSC a diferença pode chegar 50%.
Apesar desta discrepância, as empresas corretas sempre conseguiram vender a madeira para o mercado externo, que se preocupa com a questão do desmatamento e exige selos de qualidade. Só que desde 2008, com a crise econômica, as exportações minguaram e as empresas foram obrigadas a voltar seu comércio para o mercado interno, o que agravou a situação.
Mil Madeiras Preciosas
Dona de 500 mil hectares de florestas, a Mil Madeiras Preciosas foi a primeira no Brasil a ter sua extração de madeira certificada de acordo com os princípios do Conselho de Manejo Florestal (conhecida como FSC, em inglês). Com uma exploração sustentável, ela também emprega cerca de 600 pessoas e é responsável por 50% da energia limpa do munícipio em que atua. Mas hoje, as atividades dessa empresa pode estar no fim devido às crises financeiras enfrentadas. A situação, que não é isolada, pode ser comparada à da Serraria da Cikel e a da Orsa Florestal.
Outro caso
A ilegalidade também tirou o vigor da economia do país em 2004, quando o comércio de computadores piratas ou contrabandeados chegou a responder por 73% do mercado brasileiro. Na ocasião, uma ação do governo no corte dos impostos pago pelo consumidor, foi importante para impulsionar novamente a economia.
Fonte: Exame / Adaptado por CeluloseOnline
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