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Notícias
01
fev
2013
(SETOR FLORESTAL)
Eucaliptus globulus e o cluster florestal português
O eucalipto que se dá em Portugal é o "eucaliptus globulus" que se cria em 10 anos , bem mais depressa que no centro e norte da Europa e que é a melhor matéria prima para a indústria de celulose. Já ultrapassou em área cultivada o pinheiro bravo que precisa de 30 anos para dar rendimento.
Com as fábricas de celulose e de papel, há 30 anos, a plantação do eucalipto teve um grande incremento. As próprias indústrias plantaram grandes áreas. Sempre houve quem não visse com bons olhos esta rápida implantação do eucalipto por considerarem que é uma árvore que "suga" os terrenos . Mas a rendibilidade que dá aos proprietários é um argumento de peso.
A relação entre a predominância do eucalipto, pinheiro bravo e sobreiro, embora trocando de posições, não representa perigo para o equilíbrio entre as três espécies. A lei recente veio libertar a plantação do eucalipto de vários constrangimentos burocráticos com vista a permitir a rearborização e arborização dos terrenos até agora com classificações restritivas.
Apesar da enorme contribuição para a fileira do papel a produção nacional de eucalipto não é suficiente sendo necessário importar cerca de 20% das necessidades da indústria. Quanto ao pinheiro bravo é necessário que o governo dê incentivos à sua plantação pois trata-se da matéria prima para o "cluster" do mobiliário que tem um grande peso no PIB nacional e nas exportações. Só garantindo uma conta de exploração positiva é possível chamar os proprietários dos terrenos ao abandono a aderirem a políticas de desenvolvimento e sustentabilidade na exploração florestal.
Com as fábricas de celulose e de papel, há 30 anos, a plantação do eucalipto teve um grande incremento. As próprias indústrias plantaram grandes áreas. Sempre houve quem não visse com bons olhos esta rápida implantação do eucalipto por considerarem que é uma árvore que "suga" os terrenos . Mas a rendibilidade que dá aos proprietários é um argumento de peso.
A relação entre a predominância do eucalipto, pinheiro bravo e sobreiro, embora trocando de posições, não representa perigo para o equilíbrio entre as três espécies. A lei recente veio libertar a plantação do eucalipto de vários constrangimentos burocráticos com vista a permitir a rearborização e arborização dos terrenos até agora com classificações restritivas.
Apesar da enorme contribuição para a fileira do papel a produção nacional de eucalipto não é suficiente sendo necessário importar cerca de 20% das necessidades da indústria. Quanto ao pinheiro bravo é necessário que o governo dê incentivos à sua plantação pois trata-se da matéria prima para o "cluster" do mobiliário que tem um grande peso no PIB nacional e nas exportações. Só garantindo uma conta de exploração positiva é possível chamar os proprietários dos terrenos ao abandono a aderirem a políticas de desenvolvimento e sustentabilidade na exploração florestal.
Fonte: Paulo Cardoso - Painel Florestal
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