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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Abimaq e MCT unem-se para implementar ações da política industrial de bens de capital
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) deram mais um importante passo para a implementação da política industrial no setor de bens de capital. A entidade e o Ministério aprovaram um conjunto de ações envolvendo valores que somam R$ 56 milhões para aplicação em 2004 e 2005, a serem financiados com recursos dos programas dos fundos setoriais de Ciência e Tecnologia, geridos pelo MCT.
O objetivo das atividades que serão desenvolvidas é promover a modernização da indústria de bens de capital mecânicos, implantando uma cultura inovadora nas empresas do setor, que contribui para ampliar a competitividade do País no cenário internacional.
Segundo o presidente da entidade, Newton de Mello, "pela primeira vez, nos últimos 30 anos, vemos uma política industrial ser implementada pelo governo contemplando um setor estratégico, como o de máquinas e equipamentos. Como difusor de tecnologia, o apoio e incentivo recebidos contribuirão para o desenvolvimento de todo o setor produtivo, que depende da indústria de bens de capital para o aumento da competitividade de seus produtos e serviços".
Algumas dessas ações serão desenvolvidas no âmbito do IPD-Maq. O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos foi criado na Abimaq para proporcionar apoio às indústrias no desenvolvimento tecnológico de produtos e processos, a partir da captação de recursos dos fundos setoriais e outras fontes pouco acessíveis às empresas.
As ações previstas contemplam estratégias conjuntas visando:
- Levantamento das necessidades e viabilização de serviços de Tecnologia Industrial Básica (TIB), que agrega fatores de normalização técnica, metrologia e avaliação de conformidade. Neste caso, o objetivo é capacitar 500 empresas por ano.
- Promover o desenvolvimento de produtos e processos de tecnologia industrial básica e avançada (TIB/TIA), incentivando padrões de gestão classe ISO ou através do PAE, de programas como a Clínica de Gestão, formação de joint ventures etc. Nesse aspecto, está prevista a promoção de visitas de consultores a 400 empresas por semestre, sugerindo melhorias nos aspectos críticos relativos à tecnologia e desenvolvimento de produtos.
- Promover a dinamização tecnológica na cadeia produtiva de 3 segmentos industriais como moldes e matrizes, máquinas agrícolas para a pequena produção rural e equipamentos para biodiesel, através da criação de pólos virtuais, entre outros aspectos.
- Fixação de mestres e doutores nas empresas, dando oportunidade de início de carreira profissional. Está prevista a geração de 200 vagas por semestre para esses pesquisadores na indústria do setor.
- Geração de normalização e regulamentos técnicos de forma a contribuir para que as empresas exportadoras atendam aos requisitos dos mercados alvo. Nessa área, estão previstos convênios com o INMETRO e com a Comunidade Européia, para marcação CEs.
- Implementação de projetos com o setor na área de software, eletrônica embarcada e robótica
- Desenvolvimento de projetos em microtecnologia, microeletrônica e nanotecnologia.
- Acompanhamento da nova Lei de Inovação (PL 3476), em tramitação no Senado, visando a incorporação de disposições legais de estímulo à P&D, a exemplo de países que alcançaram desenvolvimento tecnológico acentuado nas últimas décadas, como Japão, Coréia do Sul, Espanha etc.
- Análise da necessidade de revisão dos incentivos às indústrias da informática, microeletrônica e de software, com o intuito de incrementar a aplicação de tecnologias dessas áreas na concepção e produção de máquinas e equipamentos.
- Contribuir para a utilização do poder de compra do Estado como indutor da pesquisa e desenvolvimento tecnológico, aperfeiçoando os instrumentos legais de suporte ao processo licitatório de modo compatível com a Lei da Inovação.
- Estimular o registro e acelerar o processo de concessão de patentes no setor, estimulando o registro em organismos internacionais, além dos nacionais.
- Colaboração mútua para fomento de P&D na cadeia produtiva, operacionalizando o IPD-Maq.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIMAQ – 16/09/2004
O objetivo das atividades que serão desenvolvidas é promover a modernização da indústria de bens de capital mecânicos, implantando uma cultura inovadora nas empresas do setor, que contribui para ampliar a competitividade do País no cenário internacional.
Segundo o presidente da entidade, Newton de Mello, "pela primeira vez, nos últimos 30 anos, vemos uma política industrial ser implementada pelo governo contemplando um setor estratégico, como o de máquinas e equipamentos. Como difusor de tecnologia, o apoio e incentivo recebidos contribuirão para o desenvolvimento de todo o setor produtivo, que depende da indústria de bens de capital para o aumento da competitividade de seus produtos e serviços".
Algumas dessas ações serão desenvolvidas no âmbito do IPD-Maq. O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos foi criado na Abimaq para proporcionar apoio às indústrias no desenvolvimento tecnológico de produtos e processos, a partir da captação de recursos dos fundos setoriais e outras fontes pouco acessíveis às empresas.
As ações previstas contemplam estratégias conjuntas visando:
- Levantamento das necessidades e viabilização de serviços de Tecnologia Industrial Básica (TIB), que agrega fatores de normalização técnica, metrologia e avaliação de conformidade. Neste caso, o objetivo é capacitar 500 empresas por ano.
- Promover o desenvolvimento de produtos e processos de tecnologia industrial básica e avançada (TIB/TIA), incentivando padrões de gestão classe ISO ou através do PAE, de programas como a Clínica de Gestão, formação de joint ventures etc. Nesse aspecto, está prevista a promoção de visitas de consultores a 400 empresas por semestre, sugerindo melhorias nos aspectos críticos relativos à tecnologia e desenvolvimento de produtos.
- Promover a dinamização tecnológica na cadeia produtiva de 3 segmentos industriais como moldes e matrizes, máquinas agrícolas para a pequena produção rural e equipamentos para biodiesel, através da criação de pólos virtuais, entre outros aspectos.
- Fixação de mestres e doutores nas empresas, dando oportunidade de início de carreira profissional. Está prevista a geração de 200 vagas por semestre para esses pesquisadores na indústria do setor.
- Geração de normalização e regulamentos técnicos de forma a contribuir para que as empresas exportadoras atendam aos requisitos dos mercados alvo. Nessa área, estão previstos convênios com o INMETRO e com a Comunidade Européia, para marcação CEs.
- Implementação de projetos com o setor na área de software, eletrônica embarcada e robótica
- Desenvolvimento de projetos em microtecnologia, microeletrônica e nanotecnologia.
- Acompanhamento da nova Lei de Inovação (PL 3476), em tramitação no Senado, visando a incorporação de disposições legais de estímulo à P&D, a exemplo de países que alcançaram desenvolvimento tecnológico acentuado nas últimas décadas, como Japão, Coréia do Sul, Espanha etc.
- Análise da necessidade de revisão dos incentivos às indústrias da informática, microeletrônica e de software, com o intuito de incrementar a aplicação de tecnologias dessas áreas na concepção e produção de máquinas e equipamentos.
- Contribuir para a utilização do poder de compra do Estado como indutor da pesquisa e desenvolvimento tecnológico, aperfeiçoando os instrumentos legais de suporte ao processo licitatório de modo compatível com a Lei da Inovação.
- Estimular o registro e acelerar o processo de concessão de patentes no setor, estimulando o registro em organismos internacionais, além dos nacionais.
- Colaboração mútua para fomento de P&D na cadeia produtiva, operacionalizando o IPD-Maq.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIMAQ – 16/09/2004
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